Suspeitos de tentativa de golpe correm "sério risco de vida"
4 de abril de 2022"Tendo em consideração os sérios riscos de vida" que alguns dos cidadãos detidos correm, a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) exige "a libertação provisória imediata dos mesmos, de modo a permitir que beneficiem de assistência médica e medicamentosa adequadas à natureza das enfermidades que padecem".
Em causa, segundo a organização não-governamental, está a situação de detenção de duas pessoas.
Fonte da LGDH precisou esta segunda-feira (04.04) à agência de notícias Lusa que uma das pessoas, que segundo a família sofre de doença grave, foi internada este fim de semana no Hospital Nacional Simão Mendes, depois de a organização não-governamental ter alertado para a responsabilidade do Ministério do Interior.
Uma outra pessoa também está "gravemente doente", acrescentou a mesma fonte, precisando que foi ao médico e que estão a ser tomadas medidas para o seu internamento.
"A Liga responsabiliza o Ministério do Interior pela vida e integridade física de todos os detidos na segunda esquadra, que se encontrem em situação de vulnerabilidade sanitária", salienta em comunicado a organização não-governamental.
Na sequência da tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro, a Liga Guineense dos Direitos Humanos denunciou a detenção arbitrária de mais de 60 cidadãos.