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Confrontos paralisam equipas em megaprojeto de gás

Lusa
9 de dezembro de 2020

Trabalhadores de megaprojeto de gás natural em Cabo Delgado, norte de Moçambique, foram aconselhados a ficar em casa após um ataque a uma aldeia próxima da área de obras.

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Fotografia de arquivo, 2018Foto: DW/A. Chissale

De acordo com testemunhos ouvidos pela agência de notícias Lusa na vila de Palma (adjacente ao megaprojeto), apenas pequenos autocarros, transportando trabalhadores das obras do porto de Afungi - local de implantação da zona industrial de processamento de gás - têm circulado, com escolta militar.

As restantes equipas de outros empreiteiros que ali laboram noutras infraestruturas, num total que ascende a centenas de pessoas, deixaram de circular desde terça-feira e esta quarta-feira continuaram paralisadas, acrescentaram as mesmas fontes.

Segundo uma outra fonte, foram adiadas reuniões na área do megaprojeto, devido a restrições de segurança.

As medidas surgem depois de, na segunda-feira à tarde, um grupo de rebeldes ter atacado Mute, povoação a menos de 25 quilómetros do recinto de construção da Área 1, consórcio liderado pela petrolífera francesa Total.

A Lusa tentou obter esclarecimentos junta da Total, mas sem resposta até ao momento.

A 24 de agosto, a Total anunciou uma revisão do memorando de entendimento com o Governo moçambicano para a operacionalização de uma força conjunta para proteção do projeto.

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