Corrupção é um dos maiores problemas para empresas alemãs em Angola
24 de junho de 2011
"Não há como não se envolver nesses países africanos", diz Ricardo Gerigk. "A tradição, que inclusive vem dos colonizadores, era que se compravam determinadas facilidades." Ricardo Gerigk tem uma posição firme a este respeito: "Logicamente isto tem ser combatido. Muitos dos governos africanos têm-se empenhado nisto, mas isto leva tempo."
Ricardo Gerigk acha que o melhor é ser cauteloso: "Digo às empresas que não ponham as mãos em determinadas situações e não façam esse negócios porque isso pode lhe dar problemas."
Nesta edição do Contraste pode ouvir mais sobre como o delegado da Economia Alemã avalia as relações económicas entre os dois países. O teuto-brasileiro de São Paulo fundou e chefia a delegação desde o seu início em 2010. A inauguração oficial da delegação ocorreu no dia 30 de junho de 2010.
Trata-se de um escritório em Luanda que pretende ajudar empresários alemães que procuram parceiros de negócio e oportunidade de investimento em Angola. Uma espécie de "mini-câmara de comércio" financiada pelo Ministério da Economia da Alemanha que tem um papel fundamental nos negócios bilaterais.
A entrevista exclusiva foi conduzida por Johannes Beck e gravada durante o quarto Fórum Económico Alemão-Angolano em Munique.
Autor: Johannes Beck
Edição: Renate Krieger