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Governo guineense determina fim do recolher obrigatório

Lusa
11 de setembro de 2021

O Governo da Guiné-Bissau levantou hoje (11.09) a medida de recolher obrigatório parcial, em vigor há 15 dias no âmbito do combate à pandemia de Covid-19. Mas manteve o estado de calamidade sanitária por duas semanas.

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Guinea-Bissau Schutzmaßnahmen gegen Covid-19
Medidas sanitárias foram bastante contestadas pela população guineense.Foto: Iancuba Dansó/DW

Através de um decreto hoje publicado em Bissau, o executivo guineense disse ter tomado esta decisão "na sequência do decréscimo do número de casos de Covid-19, bem como de doentes internados e óbitos diários".

O recolher obrigatóri, que vigorava partir das 20 horas, foi uma medida bastante contestada pela população guineense.

Reagindo aos apelos da população, que pediu a sua intervenção, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló disse que não podia mudar uma decisão tomada pelo Governo e que no devido tempo a situação seria avaliada sobre a pertinência ou não de manter a medida.

Guinea-Bissau Tumane Baldé, verantwortlich für das Notfall-Einsatzzentrum
Autoridades de saúde em Bissau no âmbito da consciencialização da população sobre o coronavírus (foto de arquivo).Foto: DW/B. Darame

Medidas no âmbito da terceira vaga

Em relação às medidas no âmbito da terceira vaga do estado de calamidade sanitária, é obrigatório o uso de máscara facial nos lugares públicos, a lavagem de mãos, é proibida a realização de reuniões, eventos sociais, culturais e políticos que podem promover ajuntamento de mais de 25 pessoas.

Os bares, discotecas e outros locais de diversão vão manter-se fechados.

Decreto

O decreto determina que as igrejas, mesquitas e outros lugares de culto podem voltar a funcionar, mas sob condição de distanciamento físico dos fiéis, de pelo menos um metro, e estendeu o período de funcionamento dos mercados até as 18 horas.

Nos últimos 15 dias os mercados encerravam às 15h00.

O Alto-Comissariado para a Covid-19 voltou a apelar à população guineense para se vacinar, alertando que a terceira vaga da pandemia foi agravada com a circulação do vírus Delta e Eta no país o que, disse, já provocou a morte de 125 pessoas num universo de seis mil casos.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.602.565 mortes em todo o mundo, entre mais de 223,06 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Covid-19: Recolher obrigatório vigora na Guiné-Bissau