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ConflitosIsrael

Exército israelita lança operação na Cisjordânia

DW (Deutsche Welle) | AP | Reuters | Lusa | EFE
28 de agosto de 2024

Israel acusa o Irão de estabelecer uma "frente de terror contra Israel" a partir da Cisjordânia. Autoridades palestinianas relatam várias mortes em ataques com drones.

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Edifício destruído em Tulkarem por ataque aéreo israelita
Várias pessoas foram mortas no ataque israelita desta quarta-feiraFoto: Nasser Ishtayeh/SOPA Images/Sipa USA/picture alliance

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) lançaram, esta madrugada, uma operação na Cisjordânia ocupada, para tentar "desmantelar as infraestruturas do terror iraniano-islâmico" nos campos de refugiados de Jenin e Tulkarem, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz.

Pelo menos dez pessoas foram mortas durante a operação, de acordo com responsáveis palestinianos.

Desde o ataque surpresa de 7 de outubro do grupo islamista Hamas no sul de Israel, mais de 650 palestinianos foram mortos em ataques israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana.

A imprensa relatou hoje bombardeamentos com drones israelitas. Tanques das IDF teriam ainda cercado o campo de refugiados de Al Fara e os hospitais de Al Isra e Thabet, em Tulkarem, avançou a agência de notícias palestiniana Wafa.

O chefe da diplomacia israelita justificou na rede social X, antigo Twitter, que "o Irão está a trabalhar para estabelecer uma frente de terror oriental contra Israel na Judeia e na Samaria", um termo usado para designar a Cisjordânia.

Israel Katz acusou o Irão "financiar e armar terroristas e contrabandear armas avançadas da Jordânia" para a Cisjordânia.

"Temos de enfrentar esta ameaça com a mesma determinação utilizada contra as infraestruturas terroristas em Gaza, incluindo com a evacuação temporária dos residentes palestinianos e tomando todas as medidas necessárias", escreveu. "Esta é uma guerra e temos de a ganhar", sublinhou.

O líder da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, interrompeu uma visita à Arábia Saudita "para acompanhar a evolução da agressão israelita no norte da Cisjordânia", avançou a agência Wafa.

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