Hospitais de Luanda atenderam três mil pacientes num dia
2 de janeiro de 2022A ministra angolana da tutela, Sílvia Lutucuta destacou as agressões físicas com armas brancas e de fogo entre as causas dos atendimentos.
Lutucuta referiu, após uma ronda às principais unidades de saúde de Luanda, que os traumas, o uso excessivo de álcool e os acidentes de viação também se destacam entre as ocorrências.
Segundo a ministra, isto "quer dizer que alguns não estão a cumprir com as normas ou as medidas decretadas no decreto do estado de calamidade [de prevenção contra a Covid-19]", disse a ministra, em declarações à rádio pública angolana.
A maioria dos pacientes "são pessoas jovens, que vêm alcoolizadas de festas, que não estavam em casa", salientou.
"Malária continua a ser preocupação"
A titular da pasta da Saúde de Angola frisou também que "a malária continua a ser uma grande preocupação", com complicações e necessidade de transfusões.
"Foram feitas várias transfusões também nas várias unidades sanitárias, quer em doentes médicos, quer em cirúrgicos", disse.
Segundo a ministra, nesta altura da quadra festiva, registam-se "incumprimentos" nas celebrações, como alguns excessos na alimentação e no consumo de bebidas alcoólicas, com casos de hipertensão ou diabetes descompensadas.
"Mas nas causas médicas a malária continua a ser um problema. Acreditamos nós que vamos continuar a trabalhar no sentido de melhorar essa parte e no controlo dessas doenças endémicas", frisou.