Jogos de preparação: De olhos postos no Mundial da Rússia

É o mais aguardado reencontro: depois dos 7-1 da meia-final do Mundial 2014, alemães e brasileiros voltam a jogar, desta feita em Berlim, no dia 27. Mesut Özil e Andre Schürrle (na foto) são dois dos "sobreviventes" dessa partida e o selecionador germânico pretende acertar agulhas defrontando grandes seleções. Para lá do Brasil, a Alemanha mede forças com a Espanha, sexta-feira, em Düsseldorf.

Uzbequistão (em Casablanca) e Bósnia (em Le Havre) são os testes do Senegal para esta semana. Os "leões de Teranga" pretendem repetir a magnífica prestação de 2002, na Coreia do Sul e no Japão. Mas, para isso, terão de defrontar, no grupo H, a Polónia, a Colômbia e o Japão. O selecionador Aliou Cissé vai aproveitar os próximos nove dias para tirar algumas dúvidas em relação aos convocados.

Acompanham a sua seleção por todo o mundo e são apaixonados por futebol. Os adeptos tunisinos vivem de modo especial a presença nas grandes competições internacionais e vibram com o retorno da sua representação ao palco mais importante do futebol mundial. Depois de ter estado presente na Alemanha, em 2006, a equipa da Tunísia regressa, num grupo com a Bélgica, o Panamá e a Inglaterra.

No aquecimento para a fase final do Campeonato do Mundo, a Tunísia aproveita esta semana para medir forças com duas seleções que estarão presentes na Rússia. Em Radès, com o Irão, e em Nice com a Costa Rica, os tunisinos reúnem jogadores que normalmente atuam na Europa e escolhem adversários do seu nível para os jogos de preparação.

Aos 49 anos, Hervé Renard tem um currículo de respeito no futebol africano. Depois de treinar Angola, Costa do Marfim e Zâmbia, ganhando por duas vezes a Taça de África das Nações, Renard chega a Marrocos com a ambição de fazer história com a seleção magrebina. Já conseguiu o apuramento para o Mundial, estando integrado no grupo B, com Portugal, Espanha e Irão. Conseguirão ir mais longe?

Regressando ao Mundial 20 anos depois da última presença (França, 1998), Marrocos tem fundadas esperanças numa participação honrosa. A equipa que deixou a Costa do Marfim pelo caminho aproveita esta semana para defrontar a Sérvia, em Turim, e o Uzbequistão, em Casablanca, procurando ganhar ritmo para a competição de junho e julho, na Rússia.

El Hadary (na foto) é uma das estrelas da seleção do Egito, que regressa a uma fase final do Mundial 28 anos depois de ter estado no Itália'90. Os "faraós" vão testar a sua capacidade sexta-feira, em Zurique, frente ao campeão europeu Portugal e, quatro dias mais tarde, com a Grécia. Treinado pelo argentino Hector Cúper, o Egito jogará o Mundial no grupo A, com Rússia, Arábia Saudita e Uruguai.

Com um incessante apoio à sua seleção, os egípcios acreditam no ressurgimento dos "faraós". A liga do país leva ao limite as rivalidades clubísticas, mas, quando é a equipa nacional a entrar em campo, todos se unem em torno da sua bandeira. Em Alexandria, num jogo de qualificação africana para o Mundial da Rússia frente ao Congo (na imagem), a taça de campeão do mundo já andava de mão em mão...

Presença habitual em fases finais de Mundiais, a Nigéria escolheu a Polónia (em Wroclaw) e a Sérvia (em Londres) para reunir os seus melhores valores e acertar agulhas a menos de três meses da competição russa. Depois de uma qualificação africana sem grandes sobressaltos, os nigerianos estarão num dos grupos mais equilibrados, com Argentina, Islândia e Croácia.