Manuel do Rosário: “Sou um candidato escolhido por Deus”
7 de julho de 2016“Manuel do Rosário é uma figura pública, professor de profissão, desde 1980. Trabalhei no ensino básico, depois passei para o ensino secundário, onde trabalhei durante cerca de 31 anos”. É assim que se descreve o candidato à presidência de São Tomé e Príncipe. Licenciado em Biologia, relembra que também é “conhecido como pequeno agricultor”.
A disputar o lugar no Palácio do Povo no próximo dia 17 de julho, apresenta-se como sendo um candidato divino. “Sou um candidato escolhido por Deus. Durante a minha infância, durante a juventude e ao longo da fase adulta, pouco apreciava as questões políticas, pouco lidava [com elas]. Por isso, alguns dizem que sou pouco conhecido politicamente”, afirma.
Candidato independente, Manuel do Rosário desdobra-se no terreno pela caça ao voto. Um passeio pelas diversas localidades do distrito de Lobata, terceiro mais populoso de São Tomé e local de residência do candidato, marcou o início da sua campanha eleitoral.
“Um dos meus grandes objetivos é garantir a estabilidade governativa. Acredito que ainda é possível emerger o país do poço onde se encontra”, afirma. Manuel do Rosário pretende unir figuras de “diferentes partidos políticos na minha assessoria”, mas sem esquecer a herança dos antigos Presidentes, que pretende que lhe continuem a “dar a mão no desenvolcimento deste país e gostaria de, junto ao Governo, dedicar um dia exclusivamente às orações”.
Unir os setores que fazem desenvolver a economia
Se for eleito, Manuel do Rosário pretende prestar “especial atenção ao setor da saúde, que é o setor que adia a nossa morte; às pescas, que enriquecem o nosso mercado, com o pescado; ao setor de defesa, que garante a estabilidade e a defesa do país”, setores que considera serem os pilares de São Tomé e Príncipe.
Pretende ainda motivar “os santomenses a preservar o meio ambiente, para que ele seja mais acolhedor a todas as gerações” e “estimular o investimento”. Para atrair mais investidores, considera que é necessário que o país “invista neles, sensibilizá-los, para que haja maior crescimento, maior amplificação do seu negócio e maior atração de mão de obra, para que nós consigamos salvar todos estes jovens, todos os adultos que estão numa situação de desemprego”.