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SaúdeAlemanha

Merkel diz que Alemanha vive fase mais difícil da pandemia

EFE
9 de janeiro de 2021

A chanceler alemã Angela Merkel reconheceu neste sábado (9.1) que país enfrenta fase mais difícil da pandemia da Covid-19 e pediu cumprimento das novas restrições, para recuperar controle da propagação do coronavírus.

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Deutschland Berlin | Angela Merkel, Bundeskanzlerin
A chanceler alemã, Angela Merkel.Foto: John MacDougall/AP Photo/picture alliance

Em sua habitual mensagem em vídeo divulgadas aos sábados, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pediu à população para ser paciente, prudente e atenciosa com as outras pessoas diante da segunda onda de contágio, que ela chamou de "perigosa". "Quanto mais consistentemente aplicarmos as medidas hoje, mais cedo poderemos controlar (a pandemia) e menos tempo teremos para viver com essas restrições", declarou a chefe de governo.

Merkel e os chefes dos 16 governos regionais concordaram na última terça-feira (5.1) em prorrogar até o final de janeiro as atuais restriçlões à vida pública e à atividade económica no país, bem como em apertar algumas delas. Lazer, cultura, gastronomia e esportes permanecerão fechados, como acontece desde novembro, assim como escolas e empresas não essenciais, inativas desde dezembro.

Symbolbild I Verlängerung des Lockdowns in Deutschland
Encontros privados foram reduzidos aos coabitantes mais uma pessoa de fora da casa.Foto: Sebastian Kahnert/dpa/picture alliance

Encontros privados

Além disso, os encontros privados foram reduzidos aos coabitantes mais uma pessoa de fora da casa, e a mobilidade nas áreas com maior incidência acumulada é limitada a um raio de 15 quilômetros ao redor da cidade de residência.

A chanceler reconheceu que as medidas são "duras" e "drásticas", afetando profundamente o dia a dia, mas são "necessariamente obrigatórias", dada a evolução da pandemia no país. Nas últimas 24 horas, a Alemanha registrou 24.694 novas infecções e 1.083 mortes por Covid-19, um dos números mais altos desde o começo da crise sanitária global.

O objetivo, reiterou a líder, é reduzir a incidência acumulada em sete dias para um máximo de 50 casos por 100 mil habitantes, em comparação com os atuais 153,9 por 100 mil.

Deutschland Kiel | Coronavirus-Impfstoff im Impfzentrum Kiel
Foto: Frank Molter/dpa/picture alliance

Vacina é uma esperança

Merkel também falou da esperança que a chegada da vacina representa mesmo reconhecendo que a campanha de vacinação teve um início lento, como tem sido denunciado por setores críticos. O ritmo vai acelerar com o passar dos dias e a chegada de mais doses, prometeu o chanceler, que enfatizou que o que é importante é que haverá o suficiente para todos na Alemanha.

"A cada mês mais pessoas poderão ter acesso à vacina, e eventualmente todos aqueles que quiserem podem ser vacinados", disse ela, especificar datas.

O Ministro da Saúde, Jens Spahn, declarou que, até meados do ano, os imunizantes contra a Covid-19 estarão disponíveis para todos os que desejarem.

Com relação à polêmica dos últimos dias na Alemanha sobre a conveniência de obter vacinas através da Comissão Europeia em vez de sozinha, Merkel defendeu a sua posição. "Nenhum país pode estar seguro quando seus amigos e vizinhos não estão", argumentou.

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