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Minas, um entrave no desenvolvimento de Angola

11 de abril de 2009

Sete anos após o fim da guerra, as fontes mais pessimistas dizem que cada dia morrem 10 pessoas vítimas de minas. Um flagelo que mutilou já cerca de 70.000 cidadãos. 10 milhões de minas ainda estão por detonar no país.

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Dos 70 mil mutilados em Angola, 8 mil são crianças.Foto: Aktion Landmine.de/ Sean Sutton MAG

Os mutilados necessitam de próteses e de meios para a sua sobrevivência. Em Gabela funciona um projecto co-financiado pela Cooperação Técnica Alemã, GTZ, e que visa ajudar os sobreviventes de acidentes com minas.

Foi em 2005 que a GTZ, inicou a sua cooperação com a direcção provincial da saúde angolana; tudo sempre em parceria com o Instituto de Reintegração dos Ex-Militares em Luanda. Com a ajuda de dinheiro do contribuinte alemão foi equipado o centro ortopédico de Amboim-Gabela, onde se produzem próteses para aqueles que perderam pernas ou braços durante a guerra ou depois da guerra em consequência de acidentes com minas antipessoais.

A Cooperação Técnica Alemã lançou um programa que visa a criação de micro-empresas. O objectivo é que os deficientes possam ter rendimentos para se sustentarem a si próprios e as suas famílias.

Uma reportagem de António Cascais de Amboim-Gabela, Angola.