++ Minuto a Minuto: Eleições na Guiné-Bissau ++
10 de março de 2019Todas as atualizações na hora de Bissau
++ Minuto a Minuto: Pós-eleições na Guiné-Bissau ++
++ Minuto a Minuto: PAIGC vence as eleições de 2019 na Guiné-Bissau ++
Os principais acontecimentos do dia das eleições legislativas na Guiné-Bissau:
- Comissão Nacional de Eleições (CNE) remete para segunda-feira (11.03) primeiro balanço da votação
- Porta-voz da CNE, Felisberta Vaz, destaca civismo demonstrado pela população guineense
- CPLP e União Africana fazem balanço muito positivo do ato eleitoral
- Observadores descartam incidentes durante o sufrágio
- Agentes das brigadas de votação queixaram-se da falta de agentes de segurança em algumas mesas de voto
- Depois de votarem, o Presidente guineense, José Mário Vaz, e o primeiro-ministro, Aristides Gomes, mostraram-se satisfeitos com a maior apreensão de droga do país na véspera do pleito
- No círculo eleitoral de Paris, o PAIGC venceu as eleições legislativas da Guiné-Bissau
- Em Portugal, a votação ficou marcada por problemas nos cadernos eleitorais
21:50 A DW África encerra aqui este acompanhamento ao minuto das eleições na Guiné-Bissau. Voltaremos amanhã, a partir das 07h00, com o rescaldo do sufrágio e a contagem de votos. Esteja atento na nossa página.
Fique com uma súmula do dia das legislativas com esta galeria de fotos:
21:30 O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu as eleições legislativas da Guiné-Bissau em Paris com 142 votos, tendo votado neste escrutínio 262 cidadãos guineenses recenseados na capital francesa, disse o presidente da mesa de voto. "Tudo começou bem e acabou muito bem, não houve reclamações e os votantes votaram em massa. [...] Sabemos que há tensões partidárias e foi por isso que dei o meu máximo para ter a certeza que tudo corria bem, como correu", disse o presidente da mesa de voto de Paris, Mussa Sanha, em declarações à agência Lusa, cuja jornalista acompanhou de perto o sufrágio.
20:57 Uma parte significativa de eleitores guineenses na diáspora que votou nestas eleições legislativas vive no concelho da Moita. É aqui onde se registou alguma tensão encabeçada por aqueles cujos nomes não figuravam nos cadernos eleitorais. Eduardo Monteiro, presidente da Associação de Imigrantes Guineenses e Amigos do Sul do Tejo (AIGAST), presenciou a ocorrência. "O que aconteceu esta manhã já tinha acontecido no período do recenseamento", lamenta, criticando alguma ilegalidade nos procedimentos registados na altura.
Para o dirigente associativo, "o que ocorreu esta manhã é fruto de incompetência". Pelas 17 horas ainda havia cerca de duas dezenas de pessoas por votar. No entanto, diz Eduardo Monteiro, houve um iato de cerca de quatro horas sem trabalhar. "A equipa que veio fazer a votação deixou o caderno eleitoral geral em Lisboa e trouxe um mini caderno supostamente de Vale da Amoreira, no qual não constavam os nomes de mais de 80% das pessoas aqui recenseadas", disse.
Luís Lourenço Fernandes, vice-presidente da Comissão Eleitoral na Diáspora, faz um balanço positivo das eleições em Portugal. "A afluência foi boa", admite, sem avançar números. No entanto, lamenta o clima de tensão que se registou no Vale da Amoreira. "Posso dizer que eles têm razão, mas também nós não temos culpa", argumenta, em defesa da Comissão que - reforça - tudo fez para que o ato de votação decorresse da melhor forma e sem atropelos.
20:33 O Governo português saudou a realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau "e a forma pacífica e ordeira como decorreu" o ato eleitoral, de acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE). "Os eleitores da Guiné-Bissau transmitiram um sinal de esperança no futuro do seu país", sublinha o MNE no documento. O MNE afirma que aguarda "serenamente pelo apuramento dos resultados", felicitando as autoridades da Guiné-Bissau pela organização das eleições "há muito aguardadas pela comunidade internacional". "Continuaremos a acompanhar de perto e a apoiar a Guiné-Bissau neste novo ciclo de esperança na sua vida política", lê-se na nota.
20:29 O porta-voz do Partido para a Renovação Social (PRS), Vítor Pereira, disse aos microfones da DW África que recebeu várias reclamações relacionadas com o sufrágio deste domingo (10.03) na Guiné-Bissau. Segundo o militante da segunda maior força política guineense, houve mesas sem afluência e sem segurança e registaram-se votos sem fiscalização e falta de cadernos eleitorais.
20:05 O guineense Carlos Lopes, que foi adjunto do secretário-geral das Nações Unidas, manifestou dúvidas sobre a possibilidade do executivo saído das legislativas de hoje poder efetivamente governar e sobre a posição dos derrotados no escrutínio perante os resultados. Na sua página na rede social Facebook, Carlos Lopes, natural de Canchungo, no norte da Guiné-Bissau, questionou se "finalmente, as pessoas terão a sua oportunidade" de ter um executivo legitimamente eleito, respondendo de imediato que "espera que sim".
19:54 Em Portugal, os ânimos voltaram a exaltar-se na Biblioteca Municipal do Vale da Amoreira, na Moita, quando às 17h00 o presidente da Assembleia de Voto, Bebiano Gomes, decidiu, ao abrigo da lei, encerrar as portas, não permitindo a entrada de mais votantes. Maiquel Teixeira Soares, fiscal em representação do Partido de Renovação Social (PRS), na Assembleia de Voto de Vale da Amoreira, concelho da Moita, lamentou um incidente ocorrido no período da manhã, depois das urnas terem aberto por volta das 7h40 minutos. No caderno eleitoral presente no início dos trabalhos não constavam os nomes de muitos eleitores, o que provocou uma onda de reclamação, levando a que houvesse um interregno dos trabalhos durante cerca de três horas e inúmeras desistências. "Muitas pessoas deixaram os seus afazeres e vieram cá de manhã para exercer o seu direito cívico de cidadania, mas não conseguiram devido a tais problemas e foram embora", deu conta o representante daquele partido da oposição guineense à DW África.
19:35 O chefe da missão de observadores eleitorais da União Africana, Rafael Branco, salientou que o ato eleitoral na Guiné-Bissau decorreu de forma tranquila e com uma "participação cívica notável". "Temos 15 equipas espalhadas pelo território nacional recebemos um relatório às 08h00 da manhã e outro às 12h00 (hora local) e esse dois relatórios coincidem nisto: o clima é de tranquilidade, de uma participação cívica notável e esperamos pelo relatório da noite que nos vai dar uma visão de todo o processo", afirmou o antigo primeiro-ministro são-tomense, depois do encerramento das urnas.
18:52 Braima Camará, líder do MADEM-G15, acusa o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, de usar dinheiro público para corromper líderes de opinião.
18:32 A portuguesa Vanessa Rato, membro dos quadros das Nações Unidas na Guiné-Bissau, partilhou há minutos uma imagem dos momentos que antecederam a abertura de urnas esta manhã em Bissau. A antiga jornalista destaca o carácter ordeiro do pleito, algo já muito sublinhado pelos vários observadores internacionais no terreno.
18:20 O chefe da missão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Luiz Villarinho Pedroso, diz que as eleições na Guiné-Bissau foram um "exercício cívico exemplar" que decorreu com a "maior tranquilidade e normalidade".
18:05 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) promete para segunda-feira (11.03), às 12h00, hora local, um primeiro balanço da votação para as legislativas que globalmente disse ter decorrido sem sobressaltos. A porta-voz da CNE, Felisberta Vaz, disse que os resultados oficiais provisórios serão conhecidos na terça-feira. A responsável lembrou que a lei impede a qualquer outra entidade a divulgação dos resultados, parciais ou totais e que apenas a CNE tem aquela competência. Felisberta Vaz saudou o civismo demonstrado pela população guineense, elogiou a atuação das forças de segurança, mas apelou a que reforcem vigilância contra viaturas não autorizadas que estão a circular pelo país, como determina a lei em dias de eleições.
17:25 Miguel de Barros, sociólogo guineense, escreveu no Twitter que a contagem de votos já começou na presença de observadores internacionais, nomeadamente sob o olhar atento de David McLachlan-Karr, membro da equipa das Nações Unidas.
17:10 As urnas começam a ser recolhidas pelos órgãos eleitorais, como mostra este Tweet de uma organização local.
17:00 Urnas encerradas na Guiné-Bissau.
16:57 Paulo Gomes, ex-diretor do Banco Mundial, diz que as eleições não resolvem todos os problemas da Guiné-Bissau, mas salienta a motivação nacional para a mudança.
16:55 Em Lisboa, os cidadãos guineenses recenseados em Portugal têm afluído às urnas com entusiasmo, contrariando os receios de dias anteriores de que a votação em território português poderia estar comprometida devido ao diferendo entre a Comissão de Recenseamento Eleitoral da Diáspora Guineense e o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE). Em causa estava o pagamento por parte do referido Gabinete aos elementos da comissão pelos serviços prestados durante o registo dos eleitores. Depois de exercer o seu direito de voto esta manhã, o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, Hélder Vaz, disse à DW que sempre teve a convição "mais que absoluta que haveria votação em Portugal". O embaixador assegurou que nessa qualidade tinha que assumir a sua parte de responsabilidade para a resolução do problema. "Competia em primeiro lugar a quem de direito resolver. Para isso foram envidados todos os esforços", referiu. "Não havendo uma resposta de quem tinha a obrigação de resolver [este diferendo], naturalmente que uma solução teria que ser encontrada. E foi isso o que foi feito", concluiu, sem avançar mais detalhes.
16:52 David McLachlan-Karr, membro da equipa das Nações Unidas enviada às eleições, volta a frisar no Twitter que o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) observou um processo eleitoral pacífico e ordeiro, com uma grande afluência às urnas.
16:03 A afluência às urnas parece ter diminuído durante a tarde, numa altura em que falta pouco menos de uma hora para o encerramento das assembleias de voto na Guiné-Bissau.
15:09 Dezenas de guineenses em Cabo Verde aguardam pacientemente o momento em que poderão votar, compondo uma moldura humana que surpreendeu o próprio embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde, M´Bala Alfredo Fernandes, para quem a afluência é uma manifestação da guineendade."Não estava a pensar que a afluência às urnas fosse desta forma. Recenseámos 2.301 eleitores e pensámos que as pessoas não viessem com tanta vontade de exercer o direito de voto", disse aos jornalistas, já com a marca da tinta indelével no dedo. Existem 2.301 eleitores recenseados no arquipélago, bem menos do que os quase 9.000 guineenses que vivem em Cabo Verde, uma diferença que se deveu a constrangimentos durante o processo de recenseamento eleitoral.
14:57 David McLachlan-Karr, membro da equipa das Nações Unidas enviada às eleições, acaba de anunciar no Twitter que organizações da sociedade civil confirmaram em conferência de imprensa a inexistência de incidentes durante o sufrágio. As organizações salientam a atmosfera de calma e de boa cidadania em todo o país. O membro da missão da ONU, chefiada por Mohamed Ibn Chambas, aproveita para dar os "parabéns", em português, à população guineense.
14:03 Em Lisboa, a votação na mesa de voto da Embaixada da Guiné-Bissau decorre com normalidade e civismo, apesar do número reduzido de eleitores recenseados. Registou-se apenas a reclamação de um eleitor que não conseguiu votar por não ter obtido o cartão de eleitor durante o recenseamento eleitoral. A mesa da Assembleia de Voto nº 1 tem como presidente Braima Seidi, que dirige uma equipa constituída por elementos de seis partidos políticos.
13:57 Miguel de Barros, sociólogo guineense, escreveu no Twitter que mais de metade dos eleitores de Bissau votaram antes das 13h00. O ativista destaca a forte afluência às urnas, o alto nível de organização das mesas de voto e o civismo dos eleitores.
13:53 O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia, disse que a votação constitui um "balão de oxigénio" para o povo guineense que pretende ver mudanças no país, após um impasse político de quatro anos. Após votar em Mansoa, a 60 quilómetros a norte de Bissau, onde também é candidato a deputado, o líder do segundo maior partido do país disse estar confiante na vitória do PRS, a única solução para "tirar o país deste ciclo de instabilidade constante". "Espero que tudo corra bem e que o país tenha um balão de oxigénio", declarou o líder do PRS, que a seguir visitou várias mesas de voto em Mansoa e nas localidades arredores, um bastião do partido.
13:43 David McLachlan-Karr, membro da equipa das Nações Unidas enviada às eleições, publicou no Twitter uma imagem da sala onde estão reunidos observadores nacionais e internacionais. David McLachlan-Karr escreve que com o apoio do Fundo de Consolidação da Paz da ONU, os observadores das Nações Unidas e da União Europeia estão orgulhosos do sistema de monitoramento do sufrágio espalhado por todo o país.
13:25 As redes sociais de guineenses estão "inundadas" de pessoas com um dedo indicador em riste a mostrar a marca da tinta indelével que prova o voto, sendo que para muitos é a primeira vez que exercem esse direito cívico.
13:06 O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, disse estar emocionado com a concretização de um processo eleitoral "difícil e intenso", mas cheio de "pedagogia". "Foi com muita emoção [que votei], porque desta vez o processo de organização das eleições decorreu num contexto de tensão, porque cada ator político por estar tenso, estava vigilante e havia uma situação de crise, de intensas negociações. Foi um processo que foi difícil, como sabem foi necessária a intervenção da comunidade internacional", afirmou aos jornalistas Aristides Gomes, depois de votar no centro da cidade de Bissau. Sobre os incidentes deste sábado em Gabú (09.03), que deixaram dez feridos, o governante afirmou que "há gente que não se consegue conter e que pensa que só estando no poder é que contribui para a Guiné-Bissau".
12:39 Comissão Nacional de Eleições voltou a reunir com a imprensa para dar conta de que o ato eleitoral está a decorrer de forma positiva. Felisberta Vaz, afirmou que a votação para as legislativas decorre "globalmente bem" em todo território nacional, salvo "pequenos problemas" que foram resolvidos.
12:30 Nas redes sociais, eleitores mostram-se esperançosos de que eleições deste domingo (10.03) melhorem o futuro do país.
12:18 Para já, votação em Gabú tem também nota positiva, diz ONU.
12:00 O líder do Movimento para Alternância Democrática (Madem), Braima Camará, afirmou hoje estar confiante na vitória. Camará disse que espera constituir-se "na maior surpresa" na Guiné-Bissau. Questionado pelos jornalistas sobre a apreensão pela Polícia Judiciária de cerca de 800 quilos de cocaína, Camará disse esperar que o atual Governo assuma as responsabilidades e apresente à justiça os implicados no caso. "Com o Madem no Governo esta situação não vai acontecer na Guiné-Bissau, definitivamente", defendeu Braima Camará.
11:14 Ministro do Interior, Edmundo Mendes, assegurou que existem agentes suficientes para a cobertura das eleições, mas admitiu uma descoordenação com as autoridades eleitorais na distribuição das forças disponibilizadas pelo Governo. "Temos um dispositivo suficiente para dar cobertura total ao processo. Houve uma desordenação na distribuição dos agentes, mas vamos preencher as lacunas", afirmou Edmundo Mendes, após votar. O governante pediu aos eleitores que "tenham calma" e apelou ao reforço do diálogo e a sensibilização aos cidadãos que não vão poder votar.
10:50 Presidente guineense já votou. José Mário Vaz afirma que observadores estão "surpresos" pela positiva com a Guiné-Bissau."É desta vez que isto está a acontecer sem mortes, sem espancamento, sem golpes de Estado, sem prisões arbitrárias, sem prisioneiros políticos, e com liberdade de expressão, de manifestação e imprensa. Considero a Guiné-Bissau hoje campeã da liberdade e estou feliz por esse facto e dizer que, neste momento, não há refugiados e não exilados políticos", acrescentou.
10:45 Em Portugal, "a afluência às urnas é razoável e mais que expetável a esta hora da manhã", disse à DW, Ana Semedo, segunda secretária da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal e presidente da estrutura criada para acompanhar o processo eleitoral. A diplomata confirmou também que as mesas de voto abriram às sete da manhã, conforme o previsto e encerram às 17 horas. Neste país, estão operacionais sete mesas de voto que cobrem, sobretudo, a região da Grande Lisboa (Tapada das Mercês, Reboleira, Cascais, Odivelas, Sacavém, Vialonga, Vale da Amoreira).
10:30 Também Rafael Branco, Chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Africana, fala de um arranque positivo. "As mesas de voto abriram a horas, nós estivemos lá. O processo de abertura correu sem qualquer incidente, as populações estavam lá à espera da sua vez para votar, num ambiente de tranquilidade.
Estiveram presentes representantes de partidos políticos. Pensamos que é um bom começo", afirmou à DW África.
10:17 Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) faz balanço positivo do arranque do ato eleitoral deste domingo.
10:00 Agentes das brigadas de votação falam de uma baixa afluência dos eleitores esta manhã. A rádio Capital FM está a noticiar que, no interior do país, a população "aparece a conta gotas" nas mesas de voto. Numa mesa em Quinará, onde devem votar 340 eleitores, só estavam na fila cerca de 40 pessoas, uma hora após a abertura da assembleia do voto. No entanto, explica a Lusa, citando agentes do escrutínio, no interior, os cidadãos costumam aparecer para votar no período da tarde, após os trabalhos no campo da lavoura ou depois das lides domésticas.
09:50 Líder do PAIGC foi o primeiro partidário a votar. Domingos Simões Pereira afirmou sentir-se feliz por ter exercido o seu direito de voto, mas salientou que estas eleições "são mais que um cumprimento de dever cívico" por representarem "um momento de viragem" para que, na Guiné-Bissau, "o império da lei vingue". Aos jornalistas, Domingos Simões Pereira falou também sobre a necessidade de limpar a imagem do país, muito associada ao tráfico de droga. Lembramos que, este sábado (09.03), foi feita a maior apreensão de sempre de droga na Guiné-Bissau.
09:45 Na região de Bafatá, votação decorre sem "nenhum incidente" a registar...
09:42 "Bom dia à democracia", escreve Miguel de Barros no Twitter.
09:28 Sensivelmente duas horas e meia após a abertura das urnas, mantém-se a normalidade no país, dá conta Braima Darame, correspondente da DW em Bissau.
Elga Garcia já exerceu o seu direito de voto:
09:10 Durante a campanha eleitoral, por várias vezes, foram levantadas dúvidas sobre a segurança no dia do ato eleitoral. Autoridades garantiram que seis mil elementos das forças de segurança e de defesa vão patrulhar, durante o dia de hoje, as ruas do país. No entanto, agentes das brigadas de votação já fizeram saber, esta manhã, que há falta de agentes de segurança nas assembleias de voto. Fonte da Guarda Nacional disse à Lusa que não foi possível cobrir todas as mesas de voto por falta de agentes.
08:44 "Reina um ambiente de calma" na Guiné-Bissau, diz a ONU
08:27 Observadores eleitorais preparados para monitorar o ato eleitoral, diz a "União Europeia na Guiné-Bissau" no Facebook:
07:53 No Twitter, correspondente da agência Lusa em Paris dá conta da afluência ao voto na capital francesa
07:18 Cinco coisas a saber sobre as eleições legislativas deste domingo (10.03):
- Há esperança que venham a solucionar a crise política que o país vive desde meados de 2015, após a demissão, pelo Presidente José Mário Vaz, do Governo liderado por Domingos Simões Pereira, vencedor das legislativas de 2014 com maioria absoluta
- Concorrem aos 102 lugares no parlamento guineense, 21 partidos, sendo o favorito à vitória o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Seguem-se, segundo analistas, o Partido da Renovação Social (PRS) e o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15)
- Os programas eleitorais dos partidos prometem mudanças em áreas como a justiça, saúde, educação e revisão constitucional
- Foi uma das campanhas mais caras de sempre no país
- Conta com dezenas de observadores eleitorais (da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Africana e Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO)
07:00 As urnas já abriram na Guiné-Bissau. Mais de 761 mil eleitores guineenses são chamados hoje às urnas para votarem nas eleições legislativas e escolherem, entre os candidatos de 21 partidos políticos, os novos representantes do parlamento do país. Os eleitores vão poder votar em mais de três mil mesas de voto distribuídas pelos 29 círculos eleitorais da Guiné-Bissau.