Rússia: Tiroteio e explosões em Moscovo
22 de março de 2024A agência estatal russa RIA Novosti informou que pelo menos três homens irromperam pela sala de concertos e dispararam armas automáticas.
Também a Tass, agência noticiosa estatal, adianta que o local do ataque foi o Crocus City Hall, uma grande sala de espetáculos localizada no extremo ocidental da capital russa.
O Kremlin afirma que 40 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas no ataque.
Vários outros meios de comunicação social russos relataram o tiroteio e que o local está em chamas, enquanto são retirados civis e acorrem unidades especiais de polícia.
O presidente do município de Moscovo, Sergei Sobianin, confirmou vítimas mortais após o ataque à sala de concertos.
"Uma terrível tragédia aconteceu hoje no Crocus City. Apresento as minhas condolências aos familiares dos mortos", disse o autarca.
O patriarca ortodoxo Cirilo "orou pela paz das almas dos defuntos", segundo seu porta-voz, Vladimir Legoida.
O ataque não foi reivindicado até ao momento.
Rajadas de tiros
Longas rajadas de tiros são audíveis em vários vídeos publicados quer pelos meios de comunicação social russos, quer nas redes sociais.
Num desses vídeos são visíveis dois homens com armas a deslocarem-se pelo edíficio, enquanto um outro vídeo mostra um homem dentro da sala a garantir que os atacantes atearam um incêndio, ouvindo-se, em segundo plano tiros incessantes.
Andrei Vorobyov, governador da região de Moscovo, informou que se estava a dirigir para o local e que criou uma força de intervenção para gerir a situação, sem dar mais pormenores.
Várias missões diplomáticas de países ocidentais em Moscovo, incluindo a Embaixada de Portugal, alertaram no dia 8 de março para possíveis ataques terroristas na Rússia nos dias seguintes, aconselhando os cidadãos a evitarem "locais com grande concentração de pessoas".
A Presidência da República ucraniana e combatentes russos pró-Ucrânia negaram qualquer envolvimento no tiroteio.