Moçambique: sete mortos e 22 feridos na EN1
18 de julho de 2022"As duas novas vítimas perderam a vida no hospital", explicou à Lusa Rodrigues Chabana, porta-voz da Polícia de Trânsito na Província de Maputo.
O acidente, que ocorreu no distrito da Manhiça, envolveu uma carrinha de transporte de passageiros e uma viatura particular, que chocaram frontalmente após uma ultrapassagem irregular protagonizada pelo veículo que transportava passageiros, disse o porta-voz da Polícia de Trânsito na Província de Maputo, Rodrigues Chabana, citado no domingo (18.07) pela Rádio Moçambique.
"Como consequência, tivemos cinco óbitos, 12 feridos graves e outros 10 feridos ligeiros", explicou Rodrigues Chabana, que acrescentou haver fortes indícios que indicam que o condutor que fez a ultrapassagem estava embriagado.
Os 22 feridos, entre os quais uma criança de 2 anos, foram levados para o Hospital Distrital da Manhiça.
A EN1 tem sido palco de graves acidentes de viação, principalmente no troço que atravessa o distrito da Manhiça (no sul do país), com várias mortes e quase sempre envolvendo transportes coletivos.
Acidentes rodoviários
No mesmo distrito em que foi registado o acidente de hoje, 32 pessoas morreram há mais de um ano, quando dois camiões e um autocarro se envolveram numa ultrapassagem irregular.
Em novembro de 2021, outras 17 pessoas morreram no mesmo distrito, num acidente entre transportes coletivos.
No dia 22 de janeiro deste ano, 28 pessoas morreram na EN1 na província da Zambézia, centro de Moçambique, num acidente que envolveu um veículo de mercadorias e um ligeiro de transporte coletivo.
Os índices de sinistralidade rodoviária em Moçambique são classificados como dramáticos por várias organizações.
As autoridades moçambicanas têm apontado o excesso de velocidade e a condução sob efeito de álcool como as principais causas dos sinistros.
Em média, pelo menos mil pessoas morrem anualmente nas estradas, segundo dados avançados à Lusa pela Associação Moçambicana Para as Vítimas de Insegurança Rodoviária (Amviro).