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Ucrânia: G7 anuncia novas sanções contra a Rússia

tms | com agências
8 de maio de 2022

Após conversa com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, os líderes do G7 anunciaram novas sanções contra Moscovo e prometeram "eliminar ou proibir" as importações de petróleo russo.

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Líderes do G7 reunidos este domingoFoto: Thibault Camus/REUTERS

O grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7) vai impor novas sanções contra a Rússia. A medida foi anunciada após uma videoconferência entre os líderes do grupo e o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky este domingo (08.05), segundo avançou a Casa Branca.

"Todo o G7 comprometeu-se hoje a proibir ou a eliminar gradualmente as importações de petróleo russo", disse a Casa Branca numa declaração à imprensa.

Esta decisão "dará um duro golpe na principal artéria da economia de [Vladimir] Putin e privá-lo-á das receitas necessárias para financiar a sua guerra", defendeu o executivo norte-americano, sem especificar exatamente que compromissos cada um dos membros do G7 assumiram.

O grupo, cuja presidência está este ano com a Alemanha, inclui Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Frankreich Paris | G7 Videokonferenz
Presidente francês Emmanuel Macron entre os líderes na videoconferência do G7Foto: THIBAULT CAMUS/AFP/Getty Images

Os Estados Unidos, que não são um dos principais consumidores, já proibiram a importação de hidrocarbonetos russos. E neste domingo, Washington anunciou sanções contra três estações de televisão russas, proibiram os americanos de prestar serviços de contabilidade e consultoria aos russos, e sancionaram executivos do Gazprombank para punir Moscovo pela sua invasão da Ucrânia.

"Vamos continuar e elevar a nossa campanha contra as elites financeiras e familiares, que apoiam o Presidente Putin e esbanjam os recursos do povo russo", acrescentou a declaração final do encontro do G7.

Críticas a Putin

Ainda na videoconferência deste domingo, os líderes do G7 defenderam que Presidente Vladimir Putin envergonha "os sacrifícios históricos" da Rússia e reiteraram apoio à Ucrânia. 

As ações de Putin na Ucrânia "cobrem de vergonha a Rússia e os sacrifícios históricos do seu povo", defendeu o grupo, citado pela agência de notícias France Presse (AFP).

Na reunião virtual, os chefes de Estado e do Governo do G7 reiteraram o compromisso de adotarem "mais medidas que ajudem a Ucrânia a garantir um futuro livre e democrático", assim como a "defender e repelir futuros atos de agressão", segundo um texto divulgado no final do encontro. 

A reunião do G7 foi realizada no mesmo dia em que a Europa assinala o fim da II Guerra Mundial e a libertação do continente das forças nazis. As comemorações vão ser ecoadas na Rússia na segunda-feira (09.05), dia em que Moscovo marca tradicionalmente o fim da guerra.

Artigo atualizado às 19h15 (CET) de 8 de maio de 2022

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