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UE "acompanha de perto" tensão pós-eleitoral em Moçambique

Manuel Oliveira
18 de outubro de 2023

À DW, a União Europeia garante que continuará a "monitorizar" a situação em Moçambique enquanto se aguarda a divulgação dos resultados finais das eleições autárquicas. Diz ainda que está atenta aos protestos no país.

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Apoiantes da RENAMO contestam os resultados intermédios divulgados pelos órgãos eleitorais, que dão a vitória à FRELIMO na maioria das autarquiasFoto: Alfredo Zuniga/AFP

A União Europeia (UE) está a "acompanhar de perto" a contagem de votos em Moçambique após as eleições autárquicas de 11 de outubro, "incluindo as manifestações que decorrem em diversas cidades sobre as alegações de fraude".

Numa nota enviada à DW, um porta-voz da UE nota, ainda assim, que, oficialmente, o processamento dos votos decorre "até 26 de outubro" e que "os tribunais distritais estão a lidar com as queixas da oposição, como previsto na lei". 

O gabinete de imprensa para Assuntos Externos garante que a UE "continuará a monitorizar a situação no terreno, bem como o respeito pelos valores democráticos, o Estado de Direito e os Direitos Humanos". 

EUA notam possíveis irregularidades

Na segunda-feira (16.10), os Estados Unidos também se manifestaram relativamente à tensão pós-eleitoral em Moçambique.

O país reconheceu a "credibilidade" dos relatórios apresentados sobre possíveis irregularidades e apelou a que as autoridades tenham em consideração "todas as queixas".

"A Comissão Nacional de Eleições [CNE] deve garantir que todos os votos são contados de forma exata e transparente", concluiu a embaixada dos EUA em Moçambique. 

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