UEFA EURO2020: 11 para 11 e no fim, voltou a ganhar a Alemanha

A Alemanha ressuscitou e Portugal colapsou. Assim foi o duelo já histórico entre as duas seleções em fases finais europeias. Portugal marcou primeiro - contra a corrente ofensiva alemã - por Cristiano Ronaldo, aos 15 minutos. Aos 35 e 39 minutos, dois autogolos (Ruben Dias e Guerreiro) deram vantagem à Alemanha. Aos 51, Havertz (foto), fez 1-3. Gosens aumentou pata 1-4. Diogo Jota reduziu aos 67.

A Alemanha só precisou de atacar pela esquerda e meter na área. Foi mesmo assim... fácil! Todos os golos nasceram do lado esquerdo ofensivo alemão, ou seja, pelo lado direito defensivo de Portugal. Seria fácil culpar Nelson Semedo por ter dado tanto espaço a Gosens, ala esquerdo da Alemanha. No entanto, Semedo andou praticamente uma hora a tapar o buraco que William Carvalho nunca ocupou...

Está nos quatro golos da Alemanha, marcou um golo e ainda assistiu para dois, todos da mesma forma: pela esquerda e nas costas de Nelson Semedo. Ah, e ainda marcou um golo - invalidade e bem por fora de jogo - adivinhe? Do lado esquerdo. O ala que atua na Atalanta da Serie A, teve nota 10. Num sistema ofensivo e arriscado como é o 3-4-3, só teve de atacar...

CR7 nunca tinha marcado à seleção alemã. Ao quinto jogo, conseguiu bater Neuer, com um golo digno de "sprinter". Foi até à área de Portugal cortar a bola de cabeça num pontapé de canto, fez um "sprint" até à área contrária, foi assistido por Diogo Jota e apareceu na pequena área "só" para encostar. Três golos no Europeu em dois jogos. E é o melhor marcador da história da competição (12).

A reação de Portugal aos quatro golos sofridos em pouco mais de 20 minutos de jogo - separados pelo intervalo -, foi tardia. Diogo Jota, aos 67 minutos, ainda reduziu à boca da baliza, depois do passe de Ronaldo. Um golo e uma assistência para Jota, que não teve uma tarde muito inspirada, tal como o resto da equipa. Renato Sanches, aos 79 minutos, rematou ao poste de Neuer. Se fosse o 3-4...

Um dos resultados mais surpreendentes deste Europeu 2020. Com o Puskás Arena completamente lotada, a Hungria sentiu o "12º jogador" e foi empurrada para um grande resultado diante dos campeões do Mundo. Aos 45+2, Fiola deu um sprint de 20 metros, entrou na área pela esquerda e bateu Lloris. Na 2ª parte, Griezmann (foto) empatou a partida, depois de vários golos negados por Gulácsi.

Depois da goleada sofrida frente a Portugal, a Hungria deu uma resposta diferente diante da França. Ofensivamente, mais atrevida e defensivamente, mais subida. Fiola e Gulácsi foram os "heróis" da Hungria, protagonizando um empate que deixa as contas do grupo F em aberto. Para sonhar com algo mais, a Hungria tem de ir a Munique bater a Alemanha...

Mais uma exibição heróica de Péter Gulácsi. O guarda-redes que atua no RB Leipzig voltou a preencher a baliza da Hungria e foi decisivo para o ponto ganho da seleção anfitriã. Fez uma mão cheia de defesas que evitaram o colpaso da equipa. Só não conseguiu travar o remate de Griezmann, aos 66 minutos.