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Alemã morre ao combater "Estado Islâmico" na Síria

9 de março de 2015

Jovem de 19 anos havia se unido às forças curdas para defender aldeias cristãs no nordeste da Síria dos ataques da organização jihadista. Ela é a terceira pessoa estrangeira a morrer lutando ao lado dos curdos.

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Combatentes do YPG em Tel Tamr, cidade perto da qual a jovem alemã foi mortaFoto: Reuters/R. Said

Uma jovem alemã de 19 anos que combatia ao lado de forças curdas foi morta durante confrontos com a organização jihadista "Estado Islâmico" (EI) na Síria, disseram ativistas e representantes dos curdos nesta segunda-feira (09/03).

Ivana Hoffman morreu no sábado, quando lutava ao lado das Unidades Femininas de Proteção (YPG), perto do vilarejo sírio de Tel Tamr, disse o porta-voz da YPG, Nawaf Khalil. O presidente do Partido pela Solução Democrática para o Curdistão (PCDK) no Iraque, Serdar Sitr, e o Observatório Sírio para os Direitos Humanos também confirmaram a morte de Hoffman.

Hoffman, nascida na Alemanha de pais sul-africanos, é a terceira pessoa estrangeira – e a primeira combatente feminina – a morrer lutando ao lado de forças curdas contra o "Estado Islâmico".

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, pouco mais de cem combatentes ocidentais se uniram aos curdos na Síria. No entanto, esse número é pequeno em comparação com os milhares de jihadistas estrangeiros recrutados pelo EI e outros grupos radicais.

Hoffman, membro do Partido Comunista Marxista-Leninista da Turquia (MLKP), uniu-se às unidades femininas de combate da milícia curda há cerca de seis meses. Em comunicado, o partido descreve Hoffman como uma atiradora de elite, que havia aderido aos combatentes curdos para defender aldeias cristãs atacadas pelos extremistas do EI no nordeste da Síria.

PV/ap/rtr