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SaúdeArgentina

Argentina tem recorde de mais de 100 mil infecções diárias

7 de janeiro de 2022

Casos de covid-19 mais que dobraram em uma semana, mas número de mortos está bem abaixo do registrado em ondas anteriores. Variante ômicron do coronavírus, altamente contagiosa, chegou ao país no início de dezembro.

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Teste de covid-19 em Buenos Aires
Adolescente é testado em Buenos Aires, na ArgentinaFoto: AGUSTIN MARCARIAN/REUTERS

A Argentina voltou a quebrar, nesta quinta-feira (06/01), o recorde de infecções pelo novo coronavírus no país, com mais de 100 mil novos diagnósticos positivos registrados num único dia.

Mais 40 pessoas morreram em decorrência da doença, bem abaixo do recorde de 792 óbitos registrados em 22 de junho de 2021. Com isso, o número oficial de vítimas da covid-19 no país é de 117.386.

A Argentina está no início de uma terceira onda de covid-19, apesar de mais de 72% da população estar com o ciclo vacinal completo. Na última semana, os novos casos aumentaram 155% em relação à semana anterior.

"A ômicron está nos trazendo muitas surpresas. Não sabemos onde está o teto. Não há qualquer maneira de deter a transmissão", declarou a chefe de gabinete do Ministério da Saúde, Sonia Tarragona.

Verão e férias 

O boletim de informações epidemiológicas emitido pelo Ministério da Saúde relatou 109.608 novos casos em 24 horas, elevando para 6.025.303 o número de pessoas que já foram infectadas, das quais 480.726 ainda estão.

Esta situação coincide com a circulação de milhares de pessoas que continuam suas férias de verão e passaram as festas de fim de ano viajando pelo país, onde, com exceção da província de Córdoba, que restringiu missas e eventos locais de dança até 19 de janeiro, quase não existem restrições.

Nesta quinta-feira foi superado o recorde anterior de 95.159 casos, registrado na véspera. Na terça foram computados 81.210.

Por outro lado, o boletim indicou que foram realizados 195.008 testes para detecção da doença em todo o território nacional.

Um terço das UTIs ocupadas

Atualmente, 1.572 pessoas com coronavírus estão internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), e a taxa de ocupação é de 37,5%, enquanto em Buenos Aires e seus arredores é de 38,7% de sua capacidade.

Na Argentina, que tem cerca de 45 milhões de habitantes, um total de 38.419.616 pessoas iniciaram o esquema de vacinação e 33.183.005 já têm a dosagem completa.

Em outubro do ano passado, o governo argentino flexibilizou a maioria das restrições atuais, incluindo a abertura das fronteiras. Os casos começaram a aumentar em novembro, com uma taxa particularmente acelerada em dezembro, dando origem à terceira onda da covid-19.

A variante ômicron foi detectada pela primeira vez em 5 de dezembro na Argentina.

as/lf (Efe, DPA, AFP)