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Arqueóloga alemã é libertada no Iraque

(gh)18 de dezembro de 2005

A alemã Susanne Osthoff, que fora seqüestrada há três semanas no Iraque, encontra-se em liberdade. Detalhes da operação de libertação não foram revelados pelo governo alemão.

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Susanne Osthoff fora seqüestrada em 25 de novembro passadoFoto: dpa

A arqueóloga alemã Susanne Osthoff, de 43 anos, seqüestrada no Iraque há três semanas, foi libertada neste domingo (18/12), segundo informações da família e do Ministério alemão das Relações Exteriores.

"Minha irmã está livre", disse o irmão da seqüestrada, Robert Osthoff, à emissora de televisão alemã N-TV, no final da tarde.

A informação foi confirmada também pelo ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, em Berlim. Ele não revelou detalhes da operação de libertação. Susanne Osthoff estaria em lugar seguro, sob cuidados da embaixada alemã em Bagdá.

Segundo o ministro, os seqüestradores prometeram também libertar o motorista iraquiano, que acompanhava a alemã.

Onda de seqüestros

Außenminister Frank-Walter Steinmeier gibt Susanne Osthoffs Freilassung bekannt
Steinmeier confirmou libertação da arqueólogaFoto: dpa

Em nome do governo, Steinmeier agradeceu "a todos que contribuíram para a libertação" da arqueóloga. Ele lembrou também "todas as pessoas que ainda se encontram em poder de seqüestradores no Iraque".

No começo de 2004 e início de 2005, grupos extremistas atuantes no Iraque, entre eles a Al Qaeda, seqüestraram mais de 200 estrangeiros, dos quais mataram 38. Pelo menos seis "ocidentais" ainda estão em seu poder.

Osthoff fora seqüestrada em 25 de novembro passado, quando viajava de Bagdá para Arbil, no norte iraquiano. Ela participa há anos da ajuda humanitária ao Iraque, país pelo qual tem grande admiração, conforme revelou à imprensa alemã.

Seus seqüestradores exigiram o fim da cooperação do governo alemão com o Iraque. Segundo a rede de televisão ARD, eles pertenciam a um grupo terrorista ligado ao ex-ditador Saddam Hussein.

Sinais de vida no sábado

BdT Mahnwache für Susanne Osthoff in Berlin
Vigília de solidariedade em Berlim (14/12)Foto: dpa - Bildfunk

No sábado (17/12), a revista Focus e a rede de televisão ZDF haviam noticiado que Osthoff ainda estava "viva e "relativamente bem de saúde". A informação não fora confirmada pela família nem pelo Ministério das Relações Exteriores, em Berlim.

Segundo a Focus, a equipe do ministério que tentava libertar Osthoff apostava na intermediação do Conselho de Sábios Islâmicos para estabelecer contato com os seqüestradores. Membros do ex-governo de Saddam Hussein também teriam se oferecido como mediadores.

Um círculo de amigos de Susanne Osthoff havia iniciado uma campanha de solidariedade e um abaixo-assinado na internet pela sua libertação. Vários líderes políticos e os participantes de "vigílias de solidariedade", realizadas nas últimas semanas, também fizeram apelos pela libertação de Osthoff.