As cidades alemãs mais fascinantes no inverno

Com atrações como a antiga prefeitura, a catedral, a Pequena Veneza ou a Nova Residência, Bamberg é um ímã turístico. E com razão, porque, especialmente quando neva, vale a pena sentir o toque romântico da arquitetura barroca e gótica desse Patrimônio Mundial da Unesco na região bávara da Francônia,. Se ficar muito frio, basta se abrigar numa das muitas cervejarias.

Schwäbisch Gmünd fica aos pés dos assim chamados Alpes Suábios e das montanhas Dreikaiserberg. Prédios de oito séculos caracterizam o centro histórico, e há muitas igrejas, mosteiros e belas praças para ver. Não muito longe fica o Castelo Hohenrechberg (foto). Com a melhor vista panorâmica, ele é muito popular entre entusiastas dos esportes de inverno e excursionistas.

Não muito longe de Stuttgart fica a antiga sede real de Ludwigsburg. O palácio da cidade, um dos maiores prédios barrocos da Europa preservado em seu estado original, pode ser visitado para se aquecer nos dias frios. Mas também vale a pena um passeio pelos jardins do palácio ou pelas ruelas do centro histórico da cidade, passando pelas igrejas barrocas até a Praça do Mercado.

Hattingen, na região do rio Ruhr, convida a passear por becos sinuosos e admirar as cerca de 150 casas em estilo enxaimel que se alinham em torno da pequena igreja de São Jorge, no centro da cidade. Os arredores também têm seus encantos, desde a caminhada pelo romântico vale do Ruhr até uma visita aos três castelos medievais de Isenburg, Blankenstein e Wasserburg Haus Kemnade.

Freudenberg é uma joia no inverno. A pequena cidade de 18 mil habitantes fica a cerca de uma hora de carro de Colônia e evoluiu de ninho adormecido a hotspot fotográfico do Instagram. Do parque termal, tem-se uma bela vista do Alter Flecken, o centro histórico de Freudenberg. Aqui, 80 casas do século 17 se alinham em perfeita harmonia.

Na estação fria, a região do Harz atrai muitos turistas para esquiar, andar de tobogã e caminhar. A baixa cordilheira, cuja maior parte fica no estado da Saxônia-Anhalt, oferece não apenas muita natureza, mas também localidades antigas pitorescas, como Wernigerode. A "cidade colorida no Harz", com suas casas coloridas em estilo enxaimel, é particularmente bonita coberta de neve no inverno.

Arcos de velas, pirâmides, bonecos de incenso e quebra-nozes: é difícil imaginar o Natal na Alemanha sem esses clássicos decorativos de madeira. Mas poucos sabem onde eles são confeccionados: em Seiffen, nas montanhas de Erzgebirge. Mesmo depois do Natal, a cidade vale uma visita, e convida a esquiar ou simplesmente caminhar pelo monte Fichtelberg.

Uma das cidades mais antigas da Saxônia fica a 25 quilômetros de Dresden: Meissen, o famoso centro da porcelana à margem do rio Elba. No inverno sua silhueta é particularmente romântica. Quem vai ao centro histórico tem de visitar o castelo de Albrechtsburg e a catedral no Schlossberg, para depois relaxar confortavelmente num dos muitos restaurantes e cafés da cidade.

A cidade hanseática de Lüneburg ficou rica há mais de mil anos através do comércio de sal. Essa riqueza ainda hoje caracteriza o centro histórico, com suas bem preservadas casas patronais, becos sinuosos e prédios históricos, como a prefeitura, o Velho Guindaste ou a Torre de Água. E quem busca a tranquilidade da natureza pode caminhar pela paisagem invernal da charneca de Lüneburg.

A cidade hanseática de Stralsund, no Mar Báltico, com seus magníficos prédios de tijolos, é Patrimônio Mundial da Unesco. Passeando pelas ruas, pode-se apreciar belas casas lendárias, igrejas e a prefeitura. Quem prefere uma incursão na natureza, deve atravessar a ponte e visitar o parque nacional e as praias de Rügen, a maior ilha da Alemanha.