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Autoridades alemãs prendem suspeito de terrorismo em aeroporto

15 de abril de 2012

Jovem de origem líbia presumível membro do Movimento Islâmico do Uzbequistão, tendo arrecadado fundos para o grupo na Alemanha. Também se acredita que acusado esteja ligado aos terroristas "Irmãos Chouka", de Bonn.

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Foto: DW

O Departamento Federal de Investigações Criminais da Alemanha (BKA) capturou um suspeito de terrorismo no aeroporto Colônia-Bonn, no oeste do país, informou neste sábado (14/04) a Procuradoria Geral, sediada em Karlsruhe. O líbio-alemão Ahmed K., de 27 anos, foi detido na sexta-feira, sob acusação de ser membro do Movimento Islâmico do Uzbequistão (MIU) na Alemanha.

O suspeito foi levado neste sábado ao juiz de investigação, que emitiu um mandado de prisão e ordenou sua prisão preventiva. De acordo com a emissora SWR, ao ser capturado, ele pretendia viajar para a Tunísia.

Segundo a Procuradoria Geral, o portador de cidadania alemã e líbia teria arrecadado fundos e feito propaganda para o MIU na Alemanha. Ele também estaria autorizado a cooptar novos membros para o movimento no país.

Passado conhecido

O presumível terrorista já era conhecido pelas autoridades de segurança alemãs. Em 2009, viajara com três outros homens, uma mulher e uma criança para o Paquistão. Ao tentar ingressar no país ilegalmente, foi capturado pelas forças de segurança paquistanesas, informou a SWR.

Após seis meses de prisão, K. voltou à Alemanha com uma parte do grupo. Durante a detenção, dois dos homens que o acompanhavam confessaram querer entrar para o Jihad, a "guerra santa" contra os inimigos do Islã.

Além disso, aparentemente K. também está ligado aos chamados "Irmãos Chouka" da cidade de Bonn. Segundo a SWR, Yassin e Mounir Chouka viajaram em 2008 de Bonn para a região de fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão e, desde então, apareceram repetidas vezes em vídeos de ameaça terrorista, identificando-se como "Abu Adam" e "Abu Ibrahim". Em meados de março deste ano, um dos irmãos anunciou atentados na Alemanha, de que a população civil poderia ser alvo.

LPF/dpa/afp
Revisão: Augusto Valente