Aviões da OTAN encerram controle nos EUA
2 de maio de 2002O fim da missão conjunta de 13 países foi anunciada, simultaneamente, pelo secretário da Defesa americano, Donald Rumsfeld, em Washington, e o secretário-geral da aliança militar, George Robertson, em Bruxelas. A pedido de Washington, a OTAN transferiu, em 9 de outubro, sete aviões equipados com sistema de radar para fazer controle aéreo nos EUA.
Eles substituíram os aparelhos americanos que foram mandados para a ação de combate ao terrorismo no Afeganistão e países vizinhos, em represália aos atentados de 11 de setembro com quase três mil mortos. A base do AWCS é perto de Aachen, na Alemanha
Em nome do governo do presidente George W. Bush, Rumsfeld agradeceu a ajuda dos aliados. Em sistema de rodízio, participaram da ação 830 soldados de 13 países da OTAN, entre eles a Alemanha. Segundo o quartel-general em Bruxelas, eles realizaram 360 vôos de controle, perfazendo 4.300 horas no ar. Os militares vão retornar para os seus respectivos países. Com isso terminará a primeira ação de apoio dos aliados à luta antiterror dos EUA em solo americano.
O Departamento de Defesa americano já havia comunicado aos aliados, na semana passada, que os aviões não seriam mais necessários. O motivo é a redução do número de vôos de controle sobre as grandes cidades americanas por causa da melhoria na segurança dos aeroportos e a bordos dos aviões, segundo o Pentágono. Com os sistemas AWACS são vigiados os movimentos de outros aviões. Três aviões AWACS a uma altura de 9 mil metros bastam para controlar todo o espaço aéreo da Europa Central.
Os sete aviões da OTAN ainda estacionados em Oklahoma e uma pequena esquadrilha no Mar Mediterrâneo são as únicas contribuições efetivadas conjuntamente por aliados da OTAN na luta antiterror. As outras são bilaterais - de países isolados com os Estados Unidos.