+ Biden vence e derrota Trump; acompanhe +
7 de novembro de 2020Após uma das campanhas eleitorais mais tensas e tumultuadas das últimas décadas, o democrata Joe Biden venceu a disputa pelo cargo mais poderoso do mundo. Neste sábado (07/11), ele superou a marca de 270 votos no Colégio Eleitoral dos Estados Unidos, após conquistar a vitória na Pensilvânia, segundo projeções da imprensa americana.
O processo eleitoral americano é diferente: vale o peso que cada estado tem no Colégio Eleitoral.
Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:
23:50 - Biden faz discurso da vitória: "Quero ser o presidente que não divida, mas unifique"
Eleito neste sábado, o democrata Joe Biden destacou que pretende unir o país e conquistar a confiança do povo americano. "O povo desta nação falou. Eles nos deram uma vitória clara, uma vitória convincente", disse.
"Prometo ser um presidente que não busca dividir, mas unificar. Não vejo estados vermelhos (republicanos). Ou azuis (democratas). Vejo apenas os Estados Unidos da América", disse ele para um multidão exultante em um evento cidade de Wilmington, em Delaware, seu reduto politico.
Ele ainda afirmou que pretende fazer com que os EUA sejam respeitados no mundo novamente e que sua primeira tarefa como presidente será controlar a pandemia.
23:30 - Eleição presidencial chega ao fim, mas disputa pelo Senado continua
Joe Biden pode ter vencido as eleições neste sábado, mas seu partido ainda tem um pleito crucial pela frente: a disputa pelo controle do Senado dos EUA, determinante para o futuro do novo governo. Por enquanto, os resultados e projeções dos últimos dias apontam 50 cadeiras para os republicanos e 48 para os democratas. Mas ainda há ainda duas disputas pela frente: os dois assentos no Senado do estado da Geórgia, que podem equilibrar a balança. Essa disputa está marcada para o início de janeiro, pouco antes da posse de Biden.
21:00 - Desafetos republicanos de Trump parabenizam Biden
Figuras proeminentes do Partido Republicano que tiveram embates com Donald Trump no passado parabenizaram neste sábado (07/11) o democrata Joe Biden pela vitória nas eleições presidenciais.
Entre os desafetos de Trump que não lamentaram sua derrota estão dois ex-presidenciáveis, Mitt Romney e Jeb Bush, e a víuva do ex-senador e ex-presidenciável John McCain, que participou ativamente da campanha de Biden no estado-chave do Arizona.
20:00 - Derrotado, Trump insiste que ganhou eleição
Pelo Twitter, Trump volta a falar na noite deste sábado, sem nenhuma base, que é o vencedor das eleições e voltou a insistir, sem apresentar provas, que foi vítima de fraude.
"Os observadores não foram permitidos nas salas de contagem. Eu ganhei a eleição, recebi 71 milhões de votos LEGAIS. Coisas ruins aconteceram e nossos observadores não foram autorizados a ver. Isso nunca aconteceu antes. Milhões de cédulas foram enviadas por correio para pessoas que nunca pediram!", escreveu, no Twitter.
Pouco depois, tuitou: "71.000.000 de votos legais. O mais SEMPRE para um Presidente em exercício!". Mais cedo, pouco antes de as projeções terem apontado que Joe Biden havia ganhado a eleição, ele já havia publicado: "EU GANHEI ESTA ELEIÇÃO, POR MUITO!"
O Twitter sinalizou duas das três publicações como duvidosas.
19:20 - O potencial de tensão entre a agenda progressista de Biden e Bolsonaro
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, estruturou suas propostas de campanha de forma a agradar, além do establishment da sua legenda, as alas mais à esquerda do Partido Democrata, com o objetivo de atrair simpatizantes de lideranças como Bernie Sanders ou a jovem congressista Alexandria Ocasio-Cortez.
Isso deu à sua plataforma de governo um tom mais progressista do que a dos últimos candidatos democratas à Casa Branca, com propostas que incluem fortalecer os direitos humanos, apoiar políticas de direitos LGBTQ sobre gênero e sexualidade, valorizar organismos multilaterais e apoiar sindicatos e direitos trabalhistas, além de colocar a economia de seu país na rota da sustentabilidade, segundo especialistas ouvidos pela DW Brasil.
São temas que entram em choque com a linha política do governo Jair Bolsonaro e podem criar atrito com o Palácio do Planalto.
18:30 - Kamala Harris, a primeira mulher vice-presidente dos EUA
É fácil descrever o cálculo político que levou o presidente americano recém-eleito, Joe Biden, a indicar Kamala Harris como sua vice-presidente. Mais difícil é definir qual é exatamente a linha política dela, em termos de conteúdo.
Dentro de, no mínimo, 25 anos, a maioria da população americana não será mais branca. Desde já, há cada vez mais eleitores cujas raízes não são europeias, mas sim asiáticas ou africanas. Ao escolher Harris, Biden, enquanto "homem branco velho de Delaware", queria mostrar que entendeu os sinais dos tempos.
17:58 - Líderes internacionais parabenizam Biden
Poucos minutos após Joe Biden ter sido declarado o vencedor das eleições nos Estados Unidos neste sábado (07/11), segundo projeções da imprensa americana, os primeiros líderes internacionais começaram a parabenizar o democrata.
Um dos primeiro foi o primeiro-ministro do país vizinho Canadá, Justin Trudeau. Depois foi a vez do primeiro ministro da Irlanda, Micheál Martin. Ao parabenizar Biden, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, chamou a vitória de "histórica" e destacou a importância das relações bilaterais.
Da Alemanha vieram mensagens da chanceler federal Angela Merkel e do ministro do Exterior alemão, Heiko Maas. Merkel afirmou que está ansiosa pela "futura cooperação com o presidente Biden". "A nossa amizade transatlântica é indispensável para enfrentar os grandes desafios do nosso tempo", disse a líder alemã.
Mensagens de parabéns da Europa também vieram, entre outros, do premiê da Espanha, Pedro Sánchez, do primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
17:50 - Bolsonaro permanece em silêncio após vitória de Biden
Fã declarado de Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro permanece em silêncio na tarde deste sábado (07/11) após o anúncio da vitória do democrata Joe Biden nas eleições americanas. Em contraste com outros líderes mundiais, como o britânico Boris Johnson, a alemã Angela Merkel e até chefes de estado sul-americanos, o brasileiro ainda não divulgou nenhuma reação sobre o resultado. O Itamaraty também não fez nenhum comentário.
Biden foi anunciado como o vencedor das eleições americanas no início da tarde deste sábado, de acordo com projeções.
Diferentemente de Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) se manifestaram.
16:49 - Projeções indicam que Biden também venceu em Nevada, ampliando vitória sobre Trump
Após assegurar a Presidência ao vencer no estado da Pensilvânia, o democrata Joe Biden também é o vencedor na disputa em Nevada, ampliando a vantagem sobre o republicano Donald Trump. Seis votos no colégio eleitoral estava em disputa em Nevada,
De acordo com o jornal New York Times, Biden recebeu 49,9% dos votos em Nevada. Trump, 47,9%. O resultado deve dificultar os esforços do republicano para contestar a eleição. O democrata Biden ainda está à frente nas apurações dos estados da Geórgia e Arizona, podendo ampliar ainda mais sua vantagem sobre Trump.
16:40 - Imagens mostram o momento em que Kamala Harris liga para Joe Biden e celebra o resultado
16:30 - Vitória de Biden é "repúdio a Trump", diz Hillary Clinton
"Os eleitores falaram e escolheram Joe Biden e Kamala Harris como nossos próximos presidente e vice-presidente. É uma chapa para fazer história, um repúdio a Trump, e uma nova página para a América. Obrigado a todos que ajudaram a fazer isso acontecer. Avante, juntos", disse a ex-secretária de Estado, que foi derrotada por Trump nas eleições presidenciais de 2016.
16:20 - Ex-presidentes dos EUA saúdam vitória histórica de Biden
Os ex-presidente Barack Obama, Jimmy Carter e Bill Clinton parabenizaram Biden e Harris pela vitória.
"Nestas eleições, em circunstâncias nunca experimentadas, os americanos foram votar em números nunca vistos. E uma vez contados todos os votos, o presidente eleito [Joe] Biden e a vice-presidente-eleita [Kamala] Harris terão ganho uma vitória histórica e decisiva", disse Obama, parabenizando seu antigo vice-presidente.
"Quando ele [Joe Biden] entrar na Casa Branca em janeiro, vai encontrar uma série de desafios extraordinários que nenhum recém-chegado presidente encontrou - uma pandemia feroz, uma economia e um sistema de justiça desigual, uma democracia em risco e o clima em perigo", disse Obama, em comunicado.
O ex-presidente Jimmy Carter (1977-1981) também divulgou um comunicado, também em nome da sua esposa, Rosalynn: "Rosalynn se junta a mim em congratular nossos amigos, o presidente eleito Joe Biden e a vice-presidente eleita Kamala Harris". "Nós estamos orgulhosos dessa campanha bem administrada e esperamos ver a mudança positiva que eles podem trazer para nossa nação".
Bill Clinton também parabenizou a chapa democrata. "A América falou e a democracia venceu. Agora temos um presidente eleito e um vice-presidente eleito que servirão a todos nós e nos unirão. Parabéns a Joe Biden e Kamala Harris por sua importante vitória!".
15:32 - Trump evita reconhecer derrota: "Essa eleição está longe de terminar"
O presidente Donald Trump encarou com fúria neste sábado (07/11) as projeções que apontam que o democrata Joe Biden venceu a eleição presidencial, sinalizando um tumultuado processo de transição e a prorrogação do drama eleitoral que vem sacudindo os EUA ao longo da semana. "Esta eleição está longe de terminar", disse Trump.
Em um comunicado, Trump voltou a levantar acusações de fraude, sem apresentar nenhuma prova para sustentar o argumento. Ele afirmou que são o que chamou de "votos legítimos" que decidem o resultado da eleição, e " não a mídia". Ele ainda deixou claro que pretende contestar o resultado nos tribunais.
15:18 - Merkel parabeniza Biden
A chanceler federal Angela Merkel afirmou que está ansiosa pela "futura cooperação com o presidente Biden", em mensagem publicada pelo seu porta-voz. "A nossa amizade transatlântica é indispensável para enfrentar os grandes desafios do nosso tempo", disse a líder alemã.
"Parabéns! Os cidadãos americanos decidiram. Joe Biden será o 46º Presidente dos Estados Unidos da América. Estou ansiosa para trabalhar com o presidente Biden no futuro. A nossa amizade transatlântica é indispensável para enfrentar os grandes desafios do nosso tempo", disse a chanceler.
14:45 - Governo alemão diz esperar um "novo começo" na relação com os EUA
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, comentou os resultados das eleições nos EUA. Sem citar Biden nominalmente, ele afirmou que espera que o resultado proporcione um "novo começo" na cooperação com os EUA. As relações entre os aliados Alemanha e EUA ficaram bastante abaladas durante a era Trump.
"É bom que finalmente há números claros. Estamos ansiosos para trabalhar com o próximo governo dos EUA. Queremos investir na nossa cooperação para um novo começo transatlântico, um New Deal", escreveu Maas no Twitter.
14:30 - Temos muito trabalho pela frente, vamos começar', diz Kamala Harris, eleita vice-presidente dos EUA
A nova vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, comentou o resultado:
"Esta eleição não se resume a Joe Biden e eu. É sobre a alma da América e nossa disposição de lutar por ela. Temos muito trabalho pela frente. Vamos começar", escreveu no Twitter.
14:10 - Líderes internacionais começam a parabenizar Biden pela vitória
Após Biden ser declarado o vencedor das eleições americanas, segundo projeções, os primeiros líderes estrangeiros começaram a parabenizar o democrata.
"Parabéns, Joe Biden e Kamala Harris Nossos dois países são amigos íntimos, parceiros e aliados. Compartilhamos um relacionamento que é único no cenário mundial. Estou realmente ansioso para trabalhar juntos e desenvolver isso com vocês dois", escreveu o premiê canadense Justin Trudeau.
"Quero parabenizar o novo Presidente Eleito dos EUA Joe Biden. Joe Biden tem sido um verdadeiro amigo desta nação ao longo de sua vida e estou ansioso para trabalhar com ele nos próximos anos", escreveu no Twitter o premiê da Irlanda, Micheál Martin.
14:00 - Biden divulga a primeira mensagem após a vitória
"América, estou honrado de ter sido escolhido para liderar nosso grande país. O trabalho à nossa frente será duro, mas eu prometo: serei um presidente para todos os americanos, tenham vocês votado em mim ou não", afirmou Biden no Twitter.
13:50 - BIDEN VENCE A ELEIÇÃO
Após uma das campanhas eleitorais mais tensas e tumultuadas das últimas décadas, o democrata Joe Biden venceu a disputa pelo cargo mais poderoso do mundo. Neste sábado (07/11), ele superou a marca de 270 votos no Colégio Eleitoral dos Estados Unidos, após conquistar a vitória na Pensilvânia, segundo projeções da imprensa americana.
12:00 – Vantagem para Biden aumenta na Geórgia
Biden abriu uma vantagem maior na liderança da Geórgia. A distância dentre o democrata e Trump aumentou para pouco mais de 7,2 mil votos.
O candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, continua ainda na liderança na contagem de votos contra o candidato à reeleição, o republicano Donald Trump, nos estados de Nevada, Arizona e Pensilvânia, sendo este último o mais cobiçado por contar com 20 delegados.
Enquanto isso, a contagem continua, e as autoridades locais esperam dar novos resultados ao longo do dia em Nevada, Geórgia, Arizona e Pensilvânia, apesar de advertirem que o processo pode desacelerar ainda mais.
10:00 – Mais um caso de covid-19 na Casa Branca
O chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, testou positivo para a covid-19, de acordo com informações divulgada pela imprensa dos Estados Unidos.
A última aparição pública de Meadows aconteceu na terça-feira à noite, após o fechamento dos centros de votação, onde ele estava ao lado do presidente americano, Donald Trump, e familiares do chefe de governo.
O chefe de gabinete da Casa Branca também visitou os escritórios da campanha de Trump pela reeleição na mesma tarde, e um conselheiro, Nick Trainer, também testou positivo para coronavírus.
Segundo o jornal The Washington Post, em nenhum dos eventos Meadows usou máscara ou manteve distância, e não se sabe se há mais casos na equipe republicana. A Casa Branca não emitiu qualquer comunicado oficial a respeito.
Ele é o caso de coronavírus mais recente na equipe de Trump, que também foi infectado e precisou ser hospitalizado em outubro. O surto de covid-19 afetou não apenas o presidente e a primeira-dama, Melania Trump, mas também vários assessores.
01:30 - "Nós vamos vencer essa disputa", diz Biden
Nós vamos vencer essa disputa", disse o democrata Joe Biden no início da madrugada deste sábado (07/11), enquanto sua vantagem sobre o presidente Donald Trump vem aumentando. O democrata já acumula 253 votos no colégio eleitoral e está próximo dos 270 necessários para conquistar a presidência, enquanto a contagem entra no quinto dia.
Biden apontou que a apuração mostra que os democratas devem vencer nos estados do Arizona e da Geórgia, que são há décadas bastiões do Partido Republicano. Por enquanto, Biden está à frente na contagem dos dois estados, que têm 27 votos em jogo, mais do que suficiente para Biden assegurar a Presidência.
Ao lado da sua candidata a vice, Kamala Harris, Biden, apesar de demonstrar confiança num desfecho favorável para sua candidatura, ainda evitou clamar vitória. "Temos que permanecer calmos, ter paciência, enquanto contamos todos os votos", disse, em um recado em parte para os republicanos, que vêm tentando barrar a contagem em vários estados, conforme Trump foi ficando para trás.
23:20 - Republicanos ampliam ofensiva na Justiça para reverter desvantagem
Em desvantagem na contagem de votos e cada vez mais perto de perder o poder, o Partido Republicano e o presidente Donald Trump intensificaram nesta sexta-feira (06/11) seus esforços na Justiça para tentar reverter o avanço do democrata Joe Biden, que está perto de conquistar a Presidência, numa prévia do que arrisca ser um longo processo de judicialização do pleito.
Ao longo do dia, o Partido Republicano da Pensilvânia, entrou com uma ação na Suprema Corte para deter a contagem de votos no estado, considerado crucial na disputa. Biden aumentou significativamente sua vantagem na Pensilvânia nas últimas horas, após uma virada pela manhã. Na ação remetida ao Supremo, os republicanos pediram que a contagem de votos pelo correio que chegaram após o pleito de 3 de novembro fosse interrompida no estado e que esses sufrágios fossem segregados do restante. Pelas leis da Pensilvânia, são considerados válidos os votos que chegarem até sexta-feira.
O juiz Samuel Alito, da Suprema Corte, responsável pela região da Pensilvânia, atendeu o pedido republicano em parte. Ele não aceitou interromper a contagem, mas determinou que esses votos fossem contados de maneira segregadas. Na prática, a decisão não muda nada: as autoridades eleitorais da Pensilvânia já estavam separando esses votos do total.
23:00 - EUA registram novo recorde diário de casos de covid-19: 127 mil em 24 horas.
Os Estados Unidos registraram nesta sexta-feira um novo recorde diário de novos casos de covid-19: 127.021 contágios a mais do que a atualização feita no dia anterior. É o terceiro dia consecutivo de recordes de casos diários.
Também foram registradas 1.149 mortes. Com isso, o número de contágios totais chega 9.727.345 casos confirmados de covid-19. O número de mortes chegou a 236.025, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins.
De acordo com os números da universidade, Nova York continua sendo o estado com o maior número de mortes por covid-19 nos EUA, com 33.664. A cidade de Nova York, sozinha, já registrou 24.054 óbitos.
Outros estados com altos números de mortes são Texas (19.046), Califórnia (17.919), Flórida (17.014), Nova Jersey (16.416), Illinois (10.397), Massachusetts (10.106), Pensilvânia (8.964), Geórgia (8.156) e Michigan (7.880).
Em número de casos registrados, o Texas lidera o ranking, com 976.824, seguido por Califórnia (962.618), Flórida (832.625) e Nova York (522.021).
20:15 – OEA garante que não houve irregularidades no processo eleitoral
A missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu que se permita que o restante do processo eleitoral nos EUA transcorra sem problemas e que não sejam feitas "especulações prejudiciais ou infundadas" sobre uma suposta fraude, numa aparente referência ao presidente Donald Trump.
Em seu relatório preliminar sobre as eleições, a missão da OEA também garantiu que "não foi observado diretamente nenhum tipo de irregularidade que pudesse lançar dúvidas sobre os resultados por enquanto".
A missão, liderada pelo secretário geral da OEA, Luis Almagro, também manifestou apoio ao "direito de todas as partes em uma eleição de buscar reparação junto às autoridades legais competentes quando elas acreditarem ter sido injustamente prejudicadas".
"Entretanto, é crucial que os candidatos ajam responsavelmente, apresentando e argumentando reivindicações legítimas em tribunal, não especulações prejudiciais ou infundadas na mídia pública", acrescentou. A organização enfatizou que "todos os votos válidos feitos nestas eleições devem ser contados se foram recebidos dentro da estrutura das regras e regulamentos existentes nos respectivos estados".
A campanha de Trump tenta impedir a contagem de votos chegados pelo correio na Pensilvânia, que estabelece que todas as cédulas recebidas até sexta-feira seriam cotadas se o carimbo do correio confirmar que foram enviados antes das eleições, que aconteceram na última terça.
19:23 – Trump insiste em brigar na Justiça por reeleição
O presidente Donald Trump voltou a afirmar que continuará a brigar na Justiça pela reeleição e, novamente sem provas, voltou a questionar "a integridade de todo o processo eleitoral" no país.
"Vamos continuar neste processo através de todos os aspectos da lei. Nunca vou parar de lutar por vocês e por nosso país", disse Trump em comunicado distribuído por sua campanha.
Até quinta-feira, a campanha de Trump insistia que o presidente ainda tinha chances de reeleição através da votação em estados-chave onde a apuração está muito apertada, mas a declaração do presidente parece confirmar que essa ideia foi descartada.
A declaração foi divulgada horas depois de o candidato democrata Joe Biden ultrapassar Trump na contagem de votos na Pensilvânia e na Geórgia, dois estados onde o atual presidente precisa vencer para ter chance de se reeleger.
O presidente novamente questionou a integridade do processo eleitoral sem fornecer nenhuma prova, e voltou a insistir que "todos os votos legais e nenhum voto ilegal devem ser contados".
Trump também questionou, mais uma vez sem evidências, a legitimidade de todo o sistema de votação por correspondência, que foi usado por um recorde de 65 milhões de americanos nesta eleição, e os padrões estabelecidos por vários estados-chave para a contagem dessas cédulas.
A campanha de Trump entrou com ações judiciais para contestar a contagem dos votos em Pensilvânia, Nevada, Michigan e Geórgia, embora nos dois últimos estados os tribunais tenham rejeitado suas reivindicações. Já em Wisconsin, a equipe do presidente pediu uma recontagem.
18:20 – DW examina boatos sobre a contagem de votos nos EUA
Com alguns estados decisivos ainda contabilizando suas cédulas, a equipe de checagem de fatos da DW analisa algumas acusações de fraude referentes ao processo de apuração na eleição americana. Leia mais
17:16 – Bolsonaro diz que Trump "não é a pessoa mais importante do mundo"
Durante um evento em Florianópolis, o Presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu homólogo americano, Donald Trump, "não é a pessoa mais importante do mundo", mas reafirmou ter "preferências" na disputa eleitoral dos Estados Unidos.
"Não sou a pessoa mais importante do Brasil, assim como Trump não é a pessoa mais importante do mundo, como ele mesmo disse. A pessoa mais importante é Deus", declarou. "O momento do Brasil ainda é difícil. Assistimos à política externa, temos nossas preferências, o que acontece lá fora interessa para cada um de nós aqui dentro", acrescentou sem se referir diretamente às eleições americanas.
Bolsonaro tem evitado falar diretamente sobre o processo eleitoral americano, porém, ao declarar sua preferência por Trump nesta semana disse que o Brasil manterá a tradição de "não ingerência" nos processos internos de outros países. Ele aproveitou para então criticar Biden, que já questionou a política ambiental brasileira.
"O candidato democrata, duas vezes, falou sobre a Amazônia. É isso que eles querem para o Brasil? Porque aí sim é interferência de fora para dentro", disse.
16:10 – Senador republicano critica declarações de Trump
O senador republicano Mitt Romney criticou as declarações de Trump sobre uma suposta fraude eleitoral. "O presidente está no seu direito quando pede uma recontagem" dos votos e "quando pede investigações se há evidências de irregularidades", mas "está enganado quando diz que a eleição foi fraudulenta, corrompida e roubada", disse Romney, que em 2012 foi o candidato republicano à presidência dos EUA.
O senador destacou que essas declarações causam "danos à liberdade no país e em todo o mundo", além de "enfraquecer as instituições" e "inflamar de de forma imprudente as paixões destruidoras e perigosas".
Romney entrou por várias vezes em rota de colisão com Donald Trump, apesar de pertencerem ao mesmo partido, tendo mesmo sido o único senador republicano a votar favoravelmente o processo de impeachment do presidente.
14:15 – Vantagem de Biden cresce na Pensilvânia
Após ultrapassar, pela manhã, o presidente Donald Trump na contagem de votos na Pensilvânia, o democrata Joe Biden está aumentando sua vantagem sobre o republicano. O ex-vice-presidente está agora cerca de 9.000 votos à frente, segundo a agência de notícias AP.
Trump não tem como ser reeleito se não ganhar nesse estado-chave, que garante ao vencedor 20 votos no Colégio Eleitoral. Isso porque esses 20 pontos fariam Biden ultrapassar os 270 necessários para vencer a eleição.
13:20 – Campanha de Biden responde a declarações de Trump
Após a campanha do presidente Donald Trump sugerir que não aceitará uma possível vitória de Joe Biden, a campanha do democrata afirmou que o governo americano tem poderes para escoltar invasores para fora da Casa Branca.
"Como dissemos em 19 de julho, o povo americano decidirá esta eleição", afirmou em comunicado Andrew Bates, porta-voz da campanha de Biden, citado pela emissora CNN. "O governo dos Estados Unidos é perfeitamente capaz de escoltar invasores para fora da Casa Branca", acrescentou, em aparente referência ao presidente republicano.
13:00 – Geórgia confirma que haverá recontagem no estado
Um dos estados mais decisivos para o resultado da eleição, a Geórgia anunciou que fará uma recontagem dos votos recebidos em suas seções eleitorais devido ao apertado resultado do pleito.
No momento, o candidato do Partido Democrata, Joe Biden, lidera a apuração com pouco mais de mil votos de vantagem sobre o presidente republicano Donald Trump.
"Com uma margem tão estreita, haverá uma recontagem na Geórgia", disse em entrevista coletiva o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger.
12:20 – Campanha de Trump diz que não aceitará possível vitória de Biden
A campanha do presidente Donald Trump divulgou um comunicado afirmando que vai contestar o resultado da eleição em caso de derrota, e chamando de "falsas" quaisquer projeções que apontem a vitória do democrata Joe Biden. A disputa "está longe do fim", afirma o texto.
"Esta eleição ainda não acabou. A falsa projeção de Joe Biden como vencedor é baseada em resultados em quatro estados que estão longe do fim", disse Matt Morgan, conselheiro geral da campanha eleitoral de Trump.
Apesar das declarações dos republicanos, a imprensa americana ainda não projetou um vencedor. A emissora CNN põe Biden com 253 votos no Colégio Eleitoral, contra 213 de Trump. Já o jornal New York Times projeta 253 para o democrata e 214 para o republicano. A agência de notícias AP, por sua vez, aponta 264 votos para Biden e 214 para Trump. São necessários 270 para vencer a eleição.
O comunicado da campanha republicana ainda ecoou o discurso do presidente ao alegar irregularidades nas contagens dos votos em alguns estados, sem apresentar evidências. O texto menciona problemas na Geórgia, Pensilvânia, Nevada e Arizona, exatamente os estados onde Biden aparece à frente de Trump nos resultados parciais, ainda indefinidos.
"Biden está contando com esses estados para sua reivindicação falsa sobre a Casa Branca. Mas assim que a eleição for final, o presidente Trump será reeleito", diz o comunicado.
11:30 – "Bons perdedores são importantes para democracia", diz ministro alemão
Enquanto a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, prefere não comentar a eleição nos Estados Unidos enquanto não houver um vencedor claro, o ministro do Exterior da Alemanha, Heiko Maas, apoiou o pedido de paciência feito pelo candidato democrata Joe Biden.
"Todo mundo tem que ser paciente. Os resultados da eleição são apertados em todos os lugares", afirmou Maas ao programa Morgenmagazin da emissora pública ZDF.
Já em declarações ao grupo de mídia RND, o ministro disse que os EUA são "mais do que um show de um homem só" e que "bons perdedores são mais importantes para a democracia funcionar do que grandes vencedores".
"Aqueles que continuam a colocar lenha na fogueira na situação atual estão agindo de forma irresponsável", afirmou Maas, em crítica velada ao presidente Donald Trump, que tem feito acusações infundadas e sem provas de fraudes eleitorais.
10:50 – Biden passa Trump na Pensilvânia
O candidato democrata Joe Biden assumiu a liderança no estado-chave da Pensilvânia, onde 95% dos votos foram contados, segundo a emissora CNN e o jornal New York Times. O presidente Donald Trump não tem como ser reeleito se não ganhar no estado, que garante ao vencedor 20 votos no Colégio Eleitoral. Isso porque esses 20 pontos fariam Biden ultrapassar os 270 necessários para vencer a eleição.
9:35 – Biden está ampliando vantagem sobre Trump na Geórgia
Depois de passar à frente na contagem, o democrata está aumentando sua vantagem. Segundo o New York Times, ela agora é de 1.096 votos sobre Trump. Autoridades da Geórgia disseram na TV americana que restam cerca de 10 mil votos a serem contados.
9:30 – Justiça nega pedidos de Trump para parar contagem
Tribunais em vários estados americanos negaram nesta quinta-feira pedidos da campanha do presidente Donald Trump para parar a contagem de votos. A negativa mais recente foi na Pensilvânia, onde a equipe de Trump tentou parar a contagem na Filadélfia alegando que seus fiscais não podiam entrar no local de contagem, o que mostrou ser falso. Antes foram rejeitados pedidos em Michigan, na Geórgia e em Nevada.
9:20 – Merkel não vai se pronunciar antes do fim da contagem
A chancelaria federal da Alemanha comunicou que a chanceler federal Angela Merkel não vai se pronunciar sobre o resultado da eleição nos EUA enquanto a contagem continuar. Um porta-voz disse apenas que o governo alemão confia que o fim da eleição estará em conformidade com o Estado de Direito.
08:37 – Por que em alguns sites Biden tem 264 delegados e, em outros, 253?
O processo de escolha de um presidente nos Estados Unidos já é confuso, e para confundir ainda mais, sites de notícias estão apresentando resultados diferentes para o número de delegados do Colégio Eleitoral conquistados por cada candidato.
Alguns, como a DW, afirmam que o democrata Joe Biden já tem 264 delegados dos 270 necessários. Outros dizem que ele está em 253. Isso acontece porque os primeiros incluem os 11 delegados do Arizona, ao passo que os outros afirmam que nesse estado o resultado ainda está em aberto.
Nos Estados Unidos, não há um sistema eleitoral central de contagem e divulgação, a exemplo do TSE no Brasil. Assim, algumas empresas de comunicação criam suas próprias centrais, que anunciam, para fins de cobertura jornalística, quem venceu num estado.
A DW e várias outras empresas, como o jornal britânico The Guardian e a emissora alemã ARD, usam as informações da agência de notícias Associated Press (AP). Mas há outras centrais de contagem, como as das emissoras NBC e Fox News.
No caso desta eleição, a Fox News atribuiu o Arizona para Biden no fim da noite de quarta-feira (horário da costa leste dos EUA). Já na madrugada de quinta-feira, a AP fez o mesmo. A CNN e o New York Times, por exemplo, ainda não se decidiram.
Assim, sites de todo o mundo que se orientam pela AP, como a DW, já dão 264 delegados para o democrata. Outros ainda estão totalizando 253. A agência de notícias Reuters ainda não atribuiu Arizona e Wisconsin a Biden e conta, assim, 243 delegados para o republicano.
A AP justificou sua decisão afirmando que os votos que ainda restam a serem contados no Arizona não mudarão mais o resultado nesse estado.
7:00 – New York Times também aponta liderança de Biden na Geórgia
Assim como a CNN, o jornal indica que o democrata está 917 votos à frente de Trump. A estimativa é que 98% dos votos já tenham sido contados no estado. Biden e Trump aparecem tecnicamente empatados, ambos com 49,4% do total.
Sem a Geórgia, que tem 16 votos no Colégio Eleitoral, Trump tem poucas chances de chegar aos 270 votos necessários para ser reeleito. Trump aparece com 214 votos nas projeções, e, além da Geórgia, ainda estão indefinidos os estados-chave da Pensilvânia (20 votos), Carolina do Norte (15), Arizona (11) e Nevada (6).
6:40 – Biden ultrapassa Trump na Geórgia, diz CNN
O candidato democrata assumiu a liderança no disputado estado-chave, aponta a CNN. Segundo a emissora, Biden aparece 917 votos à frente de Trump. A Geórgia tem 16 votos no Colégio Eleitoral.
5:10 – Biden está perto da virada na Geórgia e na Pensilvânia
Com cerca de 50 mil votos a serem contados na Geórgia, Trump tem agora uma vantagem de apenas 463 votos sobre Biden. Na Pensilvânia, onde 200 mil votos ainda não foram contados, a diferença entre os dois caiu para 18 mil, com Biden se aproximando cada vez mais do republicano. Os números foram divulgados pelo jornal The Guardian.
1:00 – Biden avança na Pensilvânia
Biden avança na Pensilvânia e diferença entre rivais cai para 0,4%. Vantagem do republicano vem caindo no estado-chave, com 95% das urnas apuradas. Trump estava à frente por 50 mil votos duas horas atrás, mas margem caiu pela metade. Se vencer no estado, que tem 20 delegados, Biden terá os 270 votos necessários para conquistar a Presidência.
0:54 – Trump e Biden empatados tecnicamente na Geórgia
A disputa presidencial no estado da Geórgia, que tem 16 votos no Colégio Eleitoral, segue acirrada. A vantagem do republicano Trump diminuiu significativamente nas últimas horas. Agora, ele está tecnicamente empatado com o democrata Joe Biden. Ambos aparecem com 49,4%.
A vantagem do presidente era de apenas 1.775 votos por volta de 0h30 (horário de Brasília), com 98% das urnas apuradas. Ainda falta contar cerca de 16 mil votos.
Se vencer no estado, Biden estará a apenas a um voto de conseguir a Presidência. São necessários 270 para vencer. Já Trump poderá diminuir a desvantagem em relação ao democrata, mas ainda terá que contar com resultados positivos em pelo menos quatro outros estados.
0:30 – Republicanos criticam acusações sem provas de Trump
Vários nomes influentes do Partido Republicano estão evitando endossar as acusações de Donald Trump sobre uma suposta fraude nas eleições presidenciais. Alguns criticaram abertamente o presidente.
Em desvantagem na contagem de votos, Donald Trumo voltou a afirmar na noite desta quinta-feira que seus adversários democratas "estão tentando roubar" o pleito. Ele não apresentou nenhuma prova para sustentar as acusações. Sua campanha também recorreu à Justiça para tentar barrar a contagem de votos em três estados onde a vantagem de Trump começou a diminuir significativamente conforme a apuração foi avançando.
Em resposta às acusações e manobras do presidente, Larry Logan, governador republicano do Estado de Maryland, acusou Trump de "minar o processo democrático".
O deputado Paul Mitchell, que representa o estado de Michigan no Congresso, disse: "Todos os votos legais devem e serão contados - como sempre são. Onde houver problemas, existem maneiras de resolvê-los. Se alguém tiver provas de irregularidades, elas devem ser apresentadas e resolvidas. Qualquer coisa a menos prejudica a integridade das nossas eleições e é perigosa para a nossa democracia."
21:45 – Vantagem de Trump na Geórgia é de menos de 4 mil votos
A Geórgia já soma mais de 98% de suas urnas apuradas, e o resultado parcial está altamente apertado. O presidente Donald Trump tem agora 49,4% dos votos, enquanto Joe Biden conta com 49,3%. A diferença entre os dois candidatos é de menos de 4 mil votos. Ainda há cerca de 18 mil cédulas a serem apuradas, segundo autoridades estaduais. Portanto, ainda há chances de Biden virar.
Trump precisa vencer no estado para ainda ter alguma chance de ser reeleito presidente. A Geórgia corresponde a 16 votos no Colégio Eleitoral.
21:35 – DW analisa boatos sobre eleição nos EUA
Enquanto o drama do pleito presidencial americano avança para o terceiro dia, acusações e desinformação enchem as redes sociais, incluindo tuítes do presidente Donald Trump. Checagem de fatos da DW separa realidade de ficção. Leia mais
21:20 – Sem provas, Trump volta a falar que é vítima de fraude
Em desvantagem na contagem de votos e com a apuração ainda em andamento, o presidente Donald Trump voltou a denunciar, sem provas, que sua campanha está sendo vítima de fraude.
"Se você contar os votos legais, eu ganho facilmente. Se você contar os votos ilegais, eles podem roubar a eleição de nós", disse o republicano, que pode se tornar o primeiro presidente americano em quase 30 anos a perder uma campanha de reeleição.
Trump também disse prever que a eleição será judicializada e que ele não deve reconhecer facilmente uma eventual derrota, mesmo se o democrata Joe Biden atingir a marca de 270 votos no Colégio Eleitoral necessária para conquistar a Presidência. "Haverá muito litígio", disse o republicano, durante um discurso na Casa Branca. Leia mais
20:50 – Contagem na Pensilvânia é "incrivelmente segura", diz secretária de Estado
A secretária de Estado da Pensilvânia, Kathy Boockvar, afirmou a repórteres que a contagem de votos em andamento no estado-chave para o resultado da eleição é "incrivelmente segura", e que a "integridade desta votação é incomparável".
Ela disse ainda que a "esmagadora maioria" das mais de 300 mil cédulas pendentes será contada até esta sexta-feira.
A campanha do presidente Donald Trump entrou com uma ação legal na Pensilvânia para tentar barrar a contagem das cédulas enviadas pelo correio até o dia da eleição, 3 de novembro, mas que podem ser computadas até três dias depois.
Boockvar afirmou que as cédulas atrasadas são "significatimente menores" do que o esperado, acrescentando não ver qualquer evidência de fraude eleitoral, como alega a campanha republicana.
O democrata Joe Biden está chegando cada vez mais perto de Trump na contagem na Pensilvânia, com menos de 78.000 votos separando os dois candidatos. Uma vitória de Biden no estado, que corresponde a 20 votos no Colégio Eleitoral, tornaria o democrata o grande vencedor da eleição.
20:30 – Resultado no Arizona só deverá ficar claro no fim de semana
A secretária de Estado do Arizona, Katie Hobbs, afirmou que ainda há cerca de 400 mil a 450 mil cédulas de votação a serem computadas em todo o estado, sendo que pouco menos de 300 mil delas estão no condado de Maricopa, o maior do Arizona. Ela disse esperar que maior parte desses votos seja contada até o fim de semana.
"Parece que a maioria dos condados encerrará a tabulação, a maior parte da tabulação, neste fim de semana, incluindo o condado de Maricopa, exceto por algumas cédulas provisórias, que eles ainda têm até terça-feira para resolver. E assim, saberemos o resultado em breve", afirmou Hobbs, em entrevista à emissora CNN. "Acho que depois de hoje e de amanhã teremos uma imagem muito mais clara sobre o Arizona."
O resultado no estado é alvo de controvérsias entre a imprensa americana. Enquanto projeções da agência de notícias AP e da emissora Fox News apontaram a vitória do candidato democrata Joe Biden ali, os demais veículos ainda não declararam nenhum vencedor. O Arizona conta 11 votos no Colégio Eleitoral.
20:00 – Protestos se espalham nos EUA
A polarização política nos Estados Unidos não se reflete apenas na contagem acirrada dos votos das eleições presidenciais, mas também nas ruas, enquanto apoiadores do presidente Donald Trump e do candidato democrata Joe Biden realizam protestos no país pelo segundo dia consecutivo.
Manifestantes pró-Biden se reúnem sob a demanda de "Contem todos os votos", acreditando que uma apuração completa e rigorosa mostrará a vitória do ex-vice-presidente democrata.
Enquanto isso, apoiadores fiéis de Trump rebatem essa ideia com gritos de "Protejam os votos", em apoio aos esforços da campanha republicana para que algumas categorias de cédulas, incluindo alguns votos enviados pelo correio, sejam descartadas da contagem. Leia mais
18:30 – Biden pede paciência e defende que todos os votos sejam contados
O candidato democrata Joe Biden defendeu nesta quinta-feira (05/11) que "todas as cédulas devem ser contadas", enquanto seu adversário Donald Trump pede a interrupção das apurações.
Em pronunciamento, o ex-vice-presidente disse não ter dúvidas de que ele será declarado vencedor das eleições presidenciais ao fim da contagem, e pediu calma e paciência aos americanos.
"Não temos dúvidas de que quando a contagem terminar, a senadora Harris e eu seremos declarados os vencedores", afirmou, referindo-se à sua vice, Kamala Harris. "A democracia às vezes é confusa, e às vezes requer um pouco de paciência também. [...] Saberemos muito em breve."
15:10 – Liderança de Trump na Pensilvânia diminui
A liderança do presidente Donald Trump na Pensilvânia caiu significativamente nas últimas 48 horas. Agora, ele está cerca de 115.000 votos à frente do democrata Joe Biden na apuração do estado, mas a certa altura chegou a ter mais de 600.000 votos a mais.
A explicação pode estar nas cédulas enviadas pelo correio, que estão sendo contadas agora e claramente favorecem Biden. A Pensilvânia dá ao vencedor 20 votos no Colégio Eleitoral, suficientes para o democrata ser eleito o próximo presidente dos Estados Unidos.
14:35 – Biden mantém liderança em Nevada
Com 87% dos votos apurados em Nevada, segundo o New York Times, a vantagem de Biden no estado aumentou. Ele tem agora quase 12 mil votos a mais do que Trump.
14:15 – Recontagens automáticas podem atrasar ainda mais o resultado final
Os resultados no Arizona e na Geórgia podem ser conhecidos nas próximas horas, mas mesmo assim o resultado final pode ficar em aberto porque esses dois estados, como também outros, preveem recontagens quando a diferença entre os candidatos é muito pequena.
No Arizona, a recontagem é automática se a diferença for menor ou igual a 0,1 ponto percentual. Na Geórgia, a recontagem pode ser solicitada por um candidato se a diferença for de 1 ponto percentual.
14:05 – Trump pede para parar a contagem
Com a vantagem de Biden se solidificando, o presidente Donald Trump voltou ao Twitter para pedir a interrupção da contagem de votos. "PAREM A CONTAGEM!", escreveu. Foi o primeiro tuíte dele nesta quinta-feira.
13:50 – Biden se aproxima de Trump na contagem da Geórgia
Os democratas viram suas esperanças de vencer aumentarem com os novos números divulgados na Geórgia. A vantagem de Trump caiu para menos de 15 mil votos, e a maioria dos que restam ser contados estão em áreas que costumam votar nos democratas. O estado já apurou 98% dos votos, segundo o New York Times.
13:15 – Por que em alguns sites Biden tem 264 delegados e, em outros, 253?
O processo de escolha de um presidente nos Estados Unidos já é confuso, e para confundir ainda mais, sites de notícias estão apresentando resultados diferentes para o número de delegados do Colégio Eleitoral conquistados por cada candidato.
Alguns, como a DW, afirmam que o democrata Joe Biden já tem 264 delegados dos 270 necessários. Outros dizem que ele está em 253. Isso acontece porque os primeiros incluem os 11 delegados do Arizona, ao passo que os outros afirmam que nesse estado o resultado ainda está em aberto.
Nos Estados Unidos, não há um sistema eleitoral central de contagem e divulgação, a exemplo do TSE no Brasil. Assim, algumas empresas de comunicação criam suas próprias centrais, que anunciam, para fins de cobertura jornalística, quem venceu num estado.
A DW e várias outras empresas, como o jornal britânico The Guardian e a emissora alemã ARD, usam as informações da agência de notícias Associated Press (AP). Mas há outras centrais de contagem, como as das emissoras NBC e Fox News.
No caso desta eleição, a Fox News atribuiu o Arizona para Biden no fim da noite de quarta-feira (horário da costa leste dos EUA). Já na madrugada de quinta-feira, a AP fez o mesmo. A CNN e o New York Times, por exemplo, ainda não se decidiram.
Assim, sites de todo o mundo que se orientam pela AP, como a DW, já dão 264 delegados para o democrata. Outros ainda estão totalizando 253. A agência de notícias Reuters ainda não atribuiu Arizona e Wisconsin a Biden e conta, assim, 243 delegados para o republicano.
A AP justificou sua decisão afirmando que os votos que ainda restam a serem contados no Arizona não mudarão mais o resultado nesse estado.
12:30 – Os cenários possíveis para Biden e Trump na reta final
Tanto o presidente Donald Trump como o democrata Joe Biden ainda podem vencer a eleição presidencial , mas o caminho de um é bem mais difícil do que o do outro. Leia mais
09:25 – Observadores internacionais descartam fraude na eleição e criticam Trump
Observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) descartaram enfaticamente a possibilidade de fraude na eleição dos Estados Unidos e disseram que as acusações do presidente Donald Trump ao processo eleitoral prejudicam a confiança do público americano nas instituições democráticas.
Em entrevista à DW, a chefe da missão, Urszula Gacek, afirmou não ter encontrado evidências de falha sistêmica no processamento dos votos pelo correio e disse não ter visto um único incidente irregular na Pensilvânia, onde a campanha de Trump contesta a contagem.
"Nas suas declarações, Trump minou a confiança do eleitor no processo eleitoral. Isso é um fato, isso está gravado", declarou Gacek à DW, acrescentando que o desafio agora é reconstruir essa confiança.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (04/11), a missão afirmou que "alegações infundadas de deficiências sistemáticas, particularmente por parte do presidente em exercício, inclusive na noite das eleições, prejudicam a confiança do público nas instituições democráticas".
Segundo a missão, garantir a contagem de todos os votos é uma obrigação fundamental de todos os setores do governo.
A missão de observadores elogiou o processo eleitoral em si, afirmando que ele foi "competitivo e bem administrado", apesar dos inúmeros desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus. Leia mais
07:50 – Apoiadores de Trump se reúnem diante de centros de contagem de votos em Michigan e Arizona
Dezenas de apoiadores do presidente Donald Trump se reuniram diante de centros de contagem de votos em Detroit, no estado de Michigan, e Phoenix, no Arizona, nesta quarta-feira (04/11), após resultados parciais se mostrarem desfavoráveis ao republicano. Ao mesmo tempo, milhares de manifestantes anti-Trump saíram às ruas de cidades do país exigindo a contagem completa dos votos.
"Parem a contagem!", gritaram apoiadores de Trump em Detroit. "Parem o roubo!", disseram em Phoenix.
Os manifestantes em Phoenix, alguns armados, encheram boa parte do estacionamento diante do centro eleitoral do condado de Maricopa, com alguns deles gritando "A Fox News é uma droga", numa atitude de revolta por a emissora ter declarado Joe Biden vencedor no Arizona.
Análise: A eleição nos EUA poderá ser decidida na Justiça?
Caminho jurídico é bem mais complexo este ano do que foi em 2000, afirmam especialistas. Vários estados estão sendo disputados de forma acirrada, e não apenas um. Leia mais
0:40 – Nevada só deve divulgar resultados na tarde de quinta-feira
Depois de dizer que liberaria novas parciais da apuração ainda nesta quarta, a comissão eleitoral do estado de Nevada recuou e agora afirma que só divulgará novos dados na tarde de quinta-feira (14h em Brasília). Nevada tem seis votos no Colégio Eleitoral. Por enquanto, 86% das urnas foram apuradas, com uma leve vantagem para o democrata Joe Biden.
0:30 – Nova York é palco de protestos contra tentativas de Trump de parar apuração
Com o grito de "todos os votos contam, contem todos os votos", centenas de pessoas se concentraram nesta quarta-feira nas escadarias da Biblioteca Pública de Nova York, na Quinta Avenida de Manhattan, para denunciar as tentativas do presidente Donald Trump de frear a apuração das eleições em estados decisivos.
Entre os leões que guardam as portas do edifício centenário, organizações trabalhistas, imigrantes e políticos se reuniram para mostrar rejeição ao pedido da equipe de Trump para que sejam recontados os votos no estado de Wisconsin e as ameaças de ir à Justiça para interromper a contagem dos votos em Michigan e Pensilvânia.
23:40 – "Esperança é a última que morre", diz Bolsonaro sobre eleição nos EUA
Fã declarado de Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro disse na noite desta quarta-feira (04/11) que "a esperança é a última que morre" ao falar da apuração das eleições americanas, que mostram seu colega americano em desvantagem em relação ao desafiante democrata Joe Biden.
"A gente tá aqui com o coração na mão com o que tá acontecendo nos Estados Unidos", disse Bolsonaro para apoiadores em frente ao Palácio Alvorada. "A esperança é a última que morre".
23:12 – Biden diz que EUA voltarão ao Acordo Climático de Paris
O democrata Joe Biden afirmou que, caso seja eleito, pretende fazer com que os EUA voltem ao Acordo de Paris. O governo americano deixou formalmente o acordo nesta quarta-feira, se tornando o primeiro país do mundo a abandonar o pacto climático internacional firmado há cinco anos para controlar as emissões que causam o aquecimento global.
"Hoje, o governo Trump deixou oficialmente o Acordo Climático de Paris. E em exatamente 77 dias, um governo Biden vai reintegrá-lo".
O presidente americano, Donald Trump, anunciou há mais de três anos a intenção de deixar o acordo e notificou a ONU sobre o início do processo de retirada há exatamente um ano.
Trump prometeu que deixaria o acordo – assinado por cerca 189 países – com o argumento de que o pacto colocaria a economia e os trabalhadores americanos em "permanente desvantagem".
22:40 – EUA registram mais de 100 mil casos de covid-19 em 24 horas. Um recorde
Enquanto os EUA aguardam o resultado das eleições, mais de 103 mil americanos testaram positivo para covid-19 em 24 horas - a primeira vez que tal marca é ultrapassada num só dia desde o início da pandemia, de acordo com o Covid Tracking Project.
A Universidade Johns Hopkins, que compila dados da pandemia, ainda não adicionou sua contagem de 24 horas mais recente, mas até agora também nunca registrou mais de 100 mil casos num dia. O número mais alto da Johns Hopkins foi em 30 de outubro, com 99.321 casos.
Mais de 233 mil americanos morreram de covid-19.
21:25 – Campanha de Trump quer barrar contagem na Geórgia
Trump quer interromper contagem na Geórgia, que tem 16 votos em jogo, segundo a agência AP.
Ele está à frente no estado, mas sua vantagem tem diminuído, com 95% das urnas apuradas. Republicanos também estão tentando barrar contagem em Michigan e na Pensilvânia.
18:35 – Biden vence em Michigan, segundo projeção da CNN.
16 votos estão em jogo. Resultado pode aproximar democrata ainda mais dos 270 necessários. Estado foi decisivo para Trump em 2016 e a campanha republicana diz que vai pedir interrupção da contagem.
18:30 – Biden reconhece vantagem, mas evita declarar vitória.
Joe Biden disse nesta tarde que espera ser o vencedor quando a contagem de votos acabar.
"Não vou declarar que ganhei, mas acredito que vencerei quando a apuração acabar. Competi como democrata, mas vou governar como um presidente americano. É hora de deixar a campanha para trás. Não somos inimigos."
"Depois de uma longa noite, é claro que temos os estados necessários para chegar a 270 delegadoos. Não estou aqui para declarar que vencemos, mas quando o escrutínio terminar, nós venceremos", disse.
17:50 – Trump também quer interromper contagem na Pensilvânia
A campanha de Donald Trump anunciou que vai recorrer à Justiça para interromper a contagem de votos no estado-chave da Pensilvânia.
"Há coisas erradas acontecendo na Pensilvânia", afirmou o diretor de campanha adjunto Justin Clark, citado pelo jornal The Guardian. "Os democratas estão criando esquemas para desfavorecer o presidente e retirar votos republicanos."
Por enquanto, Trump segue na frente no estado, com 52,3% dos votos já apurados. Mas só 83% das urnas foram apuradas e há expectativa de que o democrata Joe Biden diminua a desvantagem conforme votos que foram enviados pelo correio sejam contabilizados.
Mais cedo, a campanha de Trump afirmou que pediu que a contagem em Michigan seja interrompida.
Paralelamente, a campanha de Trump também anunciou que vai recorrer à Suprema Corte para tentar contestar uma decisão do Tribunal Superior da Pensilvânia que decidiu, ainda antes das eleições, que os votos pelo correio poderiam ser contados após o dia das eleições. Todas essas ações de Trump tem potencial de arrastar o anúncio do resultado final do pleito.
17:10 – Trump tenta suspender contagem em Michigan
A campanha de Donald Trump anunciou que entrou com uma ação para suspender a contagem dos votos no estado Michigan. Trump está em desvantagem na contagem de votos no estado, que tem 16 votos no Colégio Eleitoral. Com 94% dos votos contabilizados, o democrata Joe Biden tem uma vantagem de 0,7% sobre o republicano Trump.
A campanha de Trump pede que a contagem seja paralisada até que seus membros consigam acesso para verificar a abertura das urnas.
Em comunicado divulgado, o responsável de campanha de Trump, Bill Stepien, disse que "não nos foi providenciado um acesso substancial a vários locais de contagem [dos votos] para observar a abertura das urnas e o processo de contagem, como garante a legislação do Michigan".
Stepien acrescentou que o objetivo da ação é "interromper a contabilização dos votos até que esse acesso substancial tenha sido concedido".
Em 2016, o Michigan foi um dos estados-chave para que Trump conquistasse a Presidência.
Mais cedo, a campanha de Trump anunciou que vai pedir uma recontagem em Wisconsin, estado com 10 votos, e cuja contagem também aponta vantagem de Biden.
17:00 – Participação nas eleições dos EUA deve ser a maior em 120 anos
A taxa de votação antecipada nos EUA nas eleições de 2020 já havia quebrado recordes, e agora parece que a participação do eleitorado no pleito também deve estabelecer uma nova marca - possivelmente a maior dos últimos 120 anos.
De acordo com estimativas do projeto Eleições da Universidade da Flórida, mais de 160 milhões de americanos podem ter votado na eleição presidencial. O número corresponde a 66,9% da população que pode votar compareceu às urnas ou votou pelo correio. A marca pode ultrapassar o recordes de 1904 e 1908, quando 65,2% e 65,4% do eleitorado participou, respectivamente. O recorde só ficaria atrás do comparecimento registrado em 1900, quando 73,2% dos eleitores participaram. Em 2016, o comparecimento foi de 55.7%.
16:30 – Trump vai pedir recontagem em Wisconsin
O coordenador da campanha de Donald Trump afirmou nesta quarta-feira (04/11) disse que vai pedir a recontagem dos votos no estado de Wisconsin, antes mesmo antes da contagem ser concluída. Trump está em leve desvantagem no estado.
Com 98% das urnas apuradas, o democrata Joe Biden está à frente por 0,6 ponto percentual. A rede CNN, por exemplo, já apontou Biden como o vencedor no estado.
Dez votos no Colégio Eleitoral estão em jogo em Wisconsin. Um candidato precisa de 270 para vencer.
"Há suspeitas de irregularidades em diversos condados de Wisconsin, o que levanta sérias dúvidas sobre a validade dos resultados", afirmou Bill Stepien, o coordenador da campanha de Trump, sem especificar que irregularidades seriam essas.
8:40 – Americanos não devem conhecer seu presidente hoje
Na disputa presidencial, restam seis estados a declarem um vencedor - Georgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. Biden tem que levar ao menos três para vencer, Trump precisaria de pelo menos quatro.
O resultado provavelmente será definido nas milhões de cédulas depositadas por antecipação pelos eleitores, que todos os estados citados acima estão entre as últimas a serem contadas.
Neste momento, Biden mantém vantagens apertadas em Nevada e Wisconsin. Trump está à frente na Georgia, Carolina do Norte, Pensilvânia e Michigan. Nestes últimos estados, porém, há milhões de votos ainda a serem contados, grande parte em núcleos urbanos tradicionalmente democratas.
8:02 - Biden à frente nas casas de aposta
O democrata Joe Biden voltou a ser favorito nas casas de apostas. Segundo o Smarkets Exchange, site baseado no Reino Unido que compila dados sobre apostas, Biden tem no momento mais de 60% de chances de vencer. O número é um salto em comparação com apenas duas horas atrás, quando o democrata tinha tinha apenas 29%. A mudança se deu após Biden assumir a liderança frente a Trump no estado de Winsonsin, crucial na disputa presencial.
7:20 – Olhos na Georgia
Grande parte das atenções no momento está voltada para a Georgia. O estado tem 16 votos no Colégio Eleitoral e será crucial para Trump (agora com 213) e Biden (238) para chegar à vitória. A meta é 270 para ser eleito.
A Georgia tem no momento 92% das urnas apuradas. Trump lidera com 50,5% dos votos, mas não se descarta que Biden assuma a liderança.
O motivo é que os 8% dos votos ainda a ser contabilizados se concentram em grande parte em Atlanta, cidade que tende a votar em Biden, segundo as pesquisas.
Uma vitória de Biden no estado seria histórica. Desde 1992, a maioria na Georgia vota em republicanos.
O resultado final no estado, porém, pode demorar. O motivo foi um vazamento de água no local onde estavam sendo contados cerca de 50 mil votos. Nenhuma cédula foi danificada no incidente.
6:45 – Indefinição também no Congresso
Assim como na disputa presidencial, a corrida pelo controle do Congresso americano também está indefinida. Nas atuais eleições, estão em jogo várias cadeiras do Legislativo.
Os democratas, que atualmente dominam a Câmara dos Representantes, esperavam assumir o controle do Senado, atualmente nas mãos dos republicanos. Mas a apuração mostra que isso pode não acontecer.
As atuais projeções apontam que os republicanos têm no momento 47 cadeiras no Senado, contra 46 dos democratas. São necessários 51 senadores para ter maioria.
Controlar a maioria no Senado é vital para o futuro presidente. Senadores confirmam, por exemplo, nomeações vindas do governo, inclusive para ministérios, e podem minar a agenda da Casa Branca.
Na Câmara dos Representantes, a apuração mostra os democratas à frente – 177 contra 170 deputados republicanos. A maioria na Casa é alcançada com 218.
6:20 – O que falta para cada candidato?
A provável vitória de Joe Biden no Arizona, dada como certa pela agência de notícias AP, ampliou a vantagem do democrata. Ele tem agora 238 dos 270 votos que precisa no Colégio Eleitoral para ser eleito.
A disputa, porém, ainda está totalmente em aberto.
Com a apuração em andamento, Biden lidera no momento em apenas um estado com disputa em aberto – Nevada, que lhe daria seis dos 32 votos que precisa no Colégio Eleitoral.
Em outros, como Georgia (16 votos) e Carolina do Norte (15 votos), Trump aparece à frente, mas por pouca margem.
O republicano também aparece adiante na contagem em outros quatro estados, que contam juntos por 49 votos no Colégio Eleitoral. Só na Pensilvânia, há 20 votos em jogo. Trump, no momento, tem 213.
Os jornais americanos alertam que a contagem final na Pensilvânia, Winsonsin e Michigan pode ficar apenas para o fim desta semana.
Análise: Há tempos eleição nos EUA não era tão importante para o Brasil
O resultado do pleito americano será determinante para os brasileiros: uma vitória de Trump fortaleceria politicamente Bolsonaro, mas sem ganhos econômicos certos. Com Biden, país ficaria ainda mais isolado. Leia mais
05:35 - Democratas preparados para batalha judicial
A campanha do democrata Joe Biden disse estar preparada para uma batalha judicial, caso o presidente Donald Trump realmente leve a disputa para a Suprema Corte, como ameaçou.
O chefe de campanha de Biden, Jen O'Malley Dillon, classificou a ameaça de Trump de pedir uma interrupção na contagem dos votos de "incorreta, ultrajante e sem precedentes" na história americana. Os democratas dizem contar com um batalhão de advogados que se voluntariaram para defender a campanha de Biden.
Mais cedo, durante discurso na Casa Branca, Trump clamou vitória e, mais uma vez denunciando fraude sem apresentar evidências, afirmou que vai entrar com um recurso na Suprema Corte americana. Ele não deixou claro, porém, o que pretende contestar.
05:12 – Biden ganha no Arizona, apontam projeções
Joe Biden venceu no estado do Arizona, o que garante ao democrata mais 11 votos no Colégio Eleitoral, segundo projeções da Fox News e da agência de notícias AP.
O Arizona, um estado que vota historicamente em republicanos, é o primeiro a mudar de lado nesta eleição até o momento. A vantagem de Biden ali é atribuída a uma crescente população de eleitores latinos, bem como a eleitores democratas que se mudaram da Califórnia para o estado.
Mesmo com a vitória no Arizona, o democrata ainda obtém uma vantagem estreita sobre o republicano Donald Trump, totalizando 238 votos, contra 213 do atual presidente. São necessários 270 votos para vencer a eleição.
A apuração está concentrada agora em alguns estados-chave que ainda não declararam um vencedor: Geórgia, Michigan, Carolina do Norte, Wisconsin e Pensilvânia.
04:40 – Trump declara vitória com apuração ainda em andamento
Com resultados ainda incertos em vários estados-chave para determinar o vencedor da eleição nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump declarou vitória sobre o adversário democrata Joe Biden, num pronunciamento confuso realizado durante a madrugada na Casa Branca.
"Francamente, nós vencemos", disse ele diante de apoiadores, acrescentando estar se preparando para "uma grande celebração", depois de "tamanho sucesso" no pleito.
Além de mencionar os estados onde projeções apontam sua vitória, o republicano afirmou ter vencido "claramente" também na Geórgia e na Carolina do Norte, embora a apuração nesses estados ainda esteja indefinida.
Diante das falsas alegações, a imprensa americana foi rápida em contestar o discurso de Trump, destacando que a eleição ainda não tem um vencedor claro.
Mais uma vez denunciando fraude sem apresentar evidências, o presidente também afirmou que vai entrar com um recurso na Suprema Corte americana, embora não tenha deixado claro o que pretende contestar.
04:00 – EUA elegem primeira senadora estadual transexual
Os Estados Unidos elegeram a primeira senadora estadual transexual do país nesta terça-feira. A democrata Sarah McBride, de 30 anos, foi eleita com 86% dos votos no primeiro distrito do Senado de Delaware. Diferentemente do Brasil, onde existem apenas as assembleias legislativas nos estados, nos EUA os congressos estaduais também têm duas câmaras, assim como no federal.
"Conseguimos. Vencemos as eleições gerais. Obrigada, obrigada, obrigada", escreveu McBride no Twitter. "Espero que esta noite mostre a uma criança LGBTQ que nossa democracia é grande o suficiente para ele também."
03:35 – Trump vence no Texas
A disputa ficou acirrada depois de projeções apontarem a vitória de Donald Trump no Texas, estado de tradição republicana que responde por 38 delegados. Agora, o presidente americano soma 213 votos no Colégio Eleitoral. O democrata Joe Biden por sua vez, tem 224 pontos. São necessários 270 para vencer a eleição.
03:20 – Sem evidência, Trump denuncia tentativa de "roubar eleição"
O presidente Donald Trump teve um tuíte ocultado na madrugada desta quarta-feira ao acusar os democratas de tentarem "roubar" a votação. "Estamos muito por cima, mas eles estão tentando roubar a eleição. Nunca vamos deixar eles fazerem isso. Votos não podem ser depositados depois que as urnas são fechadas!", escreveu o republicano.
A mensagem aparece com o seguinte alerta do Twitter: "Alguns ou todos os conteúdos compartilhados neste Tweet são contestáveis e podem ter informações incorretas sobre como participar de uma eleição ou de outro processo cívico."
Trump publicou o tuíte logo após um discurso de seu adversário Joe Biden, que disse estar "no caminho" para vencer o pleito presidencial e pediu aos americanos que tenham paciência com a contagem dos votos.
03:00 – Biden diz estar "no caminho" para ser eleito
O democrata Joe Biden afirmou, em pronunciamento na madrugada desta quarta-feira, que acredita estar "no caminho" para derrotar o atual presidente Donald Trump. O ex-vice-presidente pediu aos americanos que tenham paciência com a apuração das urnas, enquanto os resultados em vários estados-chave permanecem incertos.
"Acreditamos que estamos no caminho para vencer esta eleição", declarou Biden em discurso transmitido nacionalmente a partir da cidade onde ele mora, Wilmington, em Delaware. Mas ele alertou que, devido ao alto número de votos antecipados pelo correio diante da pandemia de coronavírus, os resultados finais podem "demorar um pouco". "[A eleição] não estará terminada até que cada voto seja contado."
O democrata de 77 anos também disse estar "confiante" sobre o estado do Arizona, onde Trump venceu em 2016, mas ele lidera a corrida com cerca de 77% dos votos contados.
02:45 – Trump vence na Flórida, decisivo para reeleição
O jornal The New York Times apontou a vitória de Donald Trump no estado-chave da Flórida, que soma 29 delegados e é considerado determinante na corrida presidencial. Com isso, o republicano saltou para um total de 174 votos no Colégio Eleitoral.
02:30 – Trump vence em Ohio e mais dois estados
O republicano Donald Trump consagrou mais algumas vitórias, segundo projeções do The New York Times, incluindo no estado-chave de Ohio, que responde por 18 votos no Colégio Eleitoral. O presidente também venceu em Montana (3 delegados) e Iowa (6), de acordo com o jornal. Assim, Trump soma agora 145 votos.
Biden, segundo o NYT, tem 213, após projeções apontarem sua vitória no Havaí, que tem quatro delegados. São necessários 270 votos no Colégio Eleitoral para conquistar a presidência.
01:50 – Trump lidera corrida na Flórida
O presidente Donald Trump lidera as apurações no estado da Flórida, decisivo para eleger o próximo chefe da Casa Branca, e em vários outros estados-chave na disputa, como Carolina do Norte, Ohio e Texas.
A emissora Fox News projeta vitória de Trump na Flórida, que corresponde a 29 votos no Colégio Eleitoral – sem esse estado, o republicano tem poucas chances de obter os 270 delegados necessários para vencer a corrida.
O democrata Joe Biden, por sua vez, está de olho nos estados do Michigan, Wisconsin e Pensilvânia, que têm tradição democrata mas que enviaram Trump à Casa Branca em 2016. A contagem nesses locais, contudo, pode se estender por horas ou dias.
01:35 – No Alabama, democratas perdem assento no Senado
Os republicanos retomaram a cadeira no Senado pelo Alabama. A vitória de Tommy Tuberville sobre o democrata Doug Jones pode ser suficiente para impedir que os democratas conquistem a almejada maioria na Casa, atualmente controlada pelos republicanos.
01:20 – Trump vence em Utah e ganha mais seis votos
Donald Trump venceu no estado de Utah, que corresponde a seis votos no Colégio Eleitoral, somando agora 118. O democrata Joe Biden tem 209. Utah tem uma tradição de décadas de votar em republicanos: um candidato democrata não vence no estado desde Lyndon B. Johnson em 1964.
01:05 – Biden leva Califórnia e mais estados e chega a 209 votos
Segundo projeções do jornal The New York Times, o democrata Joe Biden conquistou a vitória em mais um punhado de estados, incluindo a decisiva Califórnia, que sozinha corresponde a 55 votos no Colégio Eleitoral e tem potencial de cravar o nome do próximo presidente.
O jornal também aponta vitória de Biden em Washington (12 delegados), Oregon (7) e New Hampshire (4). Com isso, o democrata soma agora 209 votos no Colégio Eleitoral. São necessários 270 para conquistar a presidência.
Donald Trump, por sua vez, venceu no estado de Idaho, aumentando quatro pontos no Colégio Eleitoral. O republicano conta agora 112 no total, segundo o NYT.
00:58 – Trump vence no Missouri
Projeções do The New York Times e da AP apontam vitória de Donald Trump no estado do Missouri, rendendo-lhe mais dez pontos no Colégio Eleitoral. Ele soma agora 108 votos, contra 131 do democrata Joe Biden. São necessários 270 para conquistar a presidência.
Com 44% dos votos contados no estado, Trump vence Biden com uma diferença de 16 pontos percentuais. Em 2016, o republicano venceu no Missouri com 18 pontos percentuais à frente da então adversária Hillary Clinton. O marido dela, Bill Clinton, foi o último candidato democrata a vencer no estado, em 1996.
00:45 – Luís Roberto Barroso atua como observador convidado
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso informou em rede social que atua como observador convidado nas eleições americanas. Ele disse que esteve nesta terça-feira (03/11) em três locais de votação no estado de Maryland e em Washington. "Por onde passei tudo estava tranquilo e organizado, a despeito da disputa acirrada e do clima de polarização."
Barroso ainda comentou que as diferenças entre o sistema eleitoral americano e o brasileiro "são muitas", "a começar pela possibilidade do voto antecipado pelo correio". "Além disso, a cédula de votação traz outros temas fora da eleição presidencial, como consultas sobre questões estaduais e municipais diversas", escreveu o ministro no Twitter.
Ele também contou que, em uma das seções eleitorais que visitou, encontrou o governador de Maryland, Larry Hogan, com quem conversou brevemente. "Republicano, ele declarou publicamente voto em Ronald Reagan, falecido em 2004, ou seja, anulou o voto."
00:30 – Estados-chave ainda sem projeções
Com o fechamento das urnas em boa parte dos Estados Unidos, projeções apontam a vitória do presidente Donald Trump ou de seu adversário democrata, Joe Biden, em vários estados onde os resultados já eram mais previsíveis. Os votos em estados mais disputados, no entanto, como Flórida, Geórgia e Carolina do Norte, são muito incertos para serem projetados.
Como a distribuição dos delegados entre os estados não reflete perfeitamente o número de eleitores, alguns estados influenciam a eleição de forma desproporcional. Muitos deles, como a Califórnia, são vitória certa para um dos dois candidatos. Assim, os estados realmente decisivos passam a ser aqueles com um grande número de delegados e onde a vitória não é certa para nenhum partido.
Esses são a Flórida (29 votos no Colégio Eleitoral), a Pensilvânia (20), Ohio (18), Michigan (16), a Carolina do Norte (15), o Arizona (11), Minnesota (10) e Wisconsin (10). Este ano, a disputa em dois estados que costumam dar a vitória para os republicanos, a Geórgia (16 delegados) e o Texas (38), também está acirrada. Se Biden vencer num desses dois, ele terá uma enorme vantagem no Colégio Eleitoral.
00:10 – Sem surpresa, Trump vence no Kansas
A agência de notícias AP projetou vitória do republicano Donald Trump no Kansas, conquistando assim mais seis votos no Colégio Eleitoral. As projeções são realizadas com base em resultados parciais de apuração e pesquisas com eleitores.
O estado é considerado um bastião seguro para os republicanos. Em 2016, Trump venceu a adversária democrata Hillary Clinton com cerca de 20 pontos percentuais de diferença.
Com Kansas, o republicano soma agora 98 pontos no Colégio Eleitoral. O democrata Joe Biden tem 131 até o momento. São necessários 270 para conquistar a presidência.
23:48 – No Colorado, democratas têm primeira virada no Senado
O candidato democrata John Hickenlooper venceu a disputa por um assento no Senado pelo Colorado, segundo as emissoras ABC e NBC, derrotando o republicano Cory Gardner. Se confirmada, será a primeira tomada de assento pelos democratas, que buscam conquistar o controle do Senado, atualmente nas mãos dos republicanos.
O estado também deve dar seus nove votos no Colégio Eleitoral para o democrata Joe Biden na corrida pela Casa Branca, segundo projeções do The New York Times. Com Colorado, Biden já soma 131 votos. O republicano Donald Trump, por sua vez, tem 92.
23:30 – Biden vence no Distrito de Columbia
Segundo projeções da agência de notícias AP, Joe Biden levou também o Distrito de Columbia, somando mais três pontos no Colégio Eleitoral e chegando a 122. Os eleitores do distrito onde fica a capital federal, Washington, podem participar das eleições presidenciais desde 1964 e têm votado esmagadoramente em democratas. Em 2016, Hillary Clinton venceu Donald Trump no distrito por uma margem recorde.
23:10 – Biden leva Nova York e Novo México, e Trump vence em mais cinco estados
Novas projeções do jornal The New York Times sugerem vitória de Donald Trump em mais cinco estados: Louisiana (8 delegados), Nebraska (5), Dakota do Norte (3), Dakota do Sul (3) e Wyoming (3). Com isso, ele soma 92 votos no Colégio Eleitoral, segundo o jornal.
Por sua vez, o democrata Joe Biden deve vencer em Nova York (29 delegados) e Novo México (5), afirma o NYT, somando agra 119 votos. São necessários 270 para conquistar a presidência.
As projeções do jornal americano são realizadas com base em resultados parciais de apuração e pesquisas de boca de urna com eleitores.
22:55 – Trump leva Indiana, dizem projeções
Donald Trump conquistou mais 11 votos no Colégio Eleitoral ao vencer no estado de Indiana, segundo projeções do The New York Times. O republicano soma agora 72 votos, enquanto o democrata Joe Biden tem 85.
22:40 – Ministro alemão espera que relações com os EUA sejam "postas em ordem"
O ministro do Exterior da Alemanha, Heiko Maas, afirmou à emissora ARD que, independentemente do resultado das eleições nos Estados Unidos, ele espera que as relações transatlânticas sejam "postas em ordem" novamente. "Precisamos uns dos outros para enfrentar esses desafios", afirmou o alemão.
22:30 – Trump vence também no Arkansas
A agência de notícias AP projeta a vitória de Donald Trump no Arkansas, que corresponde a seis votos no Colégio Eleitoral. O estado tem tradição histórica republicana – um candidato democrata não vence ali desde 1996, quando Bill Clinton conquistou seu eleitorado.
22:20 – Trump conquista mais estados e chega a 61 delegados
Projeções do jornal The New York Times apontam Donald Trump como vencedor em mais um punhado de estados: Carolina do Sul (9 delegados), Mississipi (6), Alabama (9), Oklahoma (7) e Tennessee (11). Com isso, ele chega a 61 delegados, contra 85 de Joe Biden.
22:10 – Biden vence em mais cinco estados
Segundo projeções do jornal The New York Times, o democrata Joe Biden venceu em Illinois (20 delegados), Maryland (10), Connecticut (7), Massachussets (11) e Nova Jersey (14), chegando agora a um total de 85 delegados, contra 55 do republicano Donald Trump.
21:46 – Biden vence na Virgínia
Joe Biden conquistou também o estado da Virgínia, que soma para o democrata mais 13 votos no Colégio Eleitoral, afirma projeções do jornal The New York Times.
21:36 – Biden começa a receber seus primeiros votos no Colégio Eleitoral
Projeção da agência Associated Press aponta que o democrata Joe Biden venceu no estado de Vermont, que tem três votos no Colégio Eleitoral. São necessários 270 para vencer.
21:35 – Trump vence na Virgínia Ocidental, segundo boca de urna
Pesquisa boca de urna da agência Associated Press aponta que o republicano Donald Trump venceu no estado da Virgínia Ocidental, que tem cinco votos no Colégio Eleitoral. São necessários 270 para vencer.
21:10 – Trump vence em Indiana e Kentucky, segundo projeções
Projeções da rede CNN e do jornal NYT apontam que Donald Trump é o vencedor do pleito nos estados de Indiana e Kentucky. Os dois estados garantem um total de 19 votos no Colégio Eleitoral. São necessários 270 para conquistar a presidência.
20:30 – Governador republicano afirma que votou no democrata Biden
O governador do estado americano de Vermont, Phil Scott, do Partido Republicano, afirmou nesta terça-feira que não votou no candidato da sua legenda, o presidente Donald Trump. Em vez disso, Scott declarou que votou no democrata e desafiante Joe Biden.
"O presidente Trump teve quatro anos para unir este país e falhou", disse Scott. "Eu coloco o país acima do partido. Precisamos de alguém que nos una. Nosso país precisa de cura, estou muito preocupado com o que outros quatro anos farão com nosso país. Estamos muito divididos."
20:20 – Votação começa a ser encerrada em partes de Indiana e no Kentucky
Centros de votação em condados dos estados americanos de Indiana e Kentucky fecharam suas portas às 20h (horário de Brasília) desta terça-feira. São as primeiras seções do país a encerrar a votação.
Pesquisas anteriores ao pleito indicam que Trump deve vencer nos dois estados, que têm um eleitorado majoritariamente conservador. O primeiro estado garante 11 votos no Colégio Eleitoral. O segundo, oito.
Para vencer o pleito, um candidato precisa ter 270 votos no Colégio Eleitoral.
Nos EUA, por haver vários fusos horários diferentes, as urnas fecham de maneira escalonada. As últimas seções devem ser fechadas às 4h, no Alasca.
19:30 – Maior parte dos eleitores considera economia como a questão mais importante na hora de votar
A questão mais importante para os eleitores na eleição de 2020 é a economia, segundo uma pesquisa boca de urna da rede CNN. O tema aparece à frente de questões como desigualdade racial, coronavírus, criminalidade e segurança e política de saúde.
Tema mais importante:
Economia: 34%
Desigualdade racial: 21%
Pandemia de coronavírus: 18%
Criminalidade e segurança: 11%
Política de saúde: 11%.
19:10 – EUA registram mais de 86 mil novos casos de covid-19
No dia das eleições presidenciais, os EUA registraram mais 86.190 casos de covid-19 em relação ao dia anterior, elevando o total 9.268.818. Mais 510 mortes foram registradas no país, elevando o total para 230.893, segundo dados do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.
18:30 – "Ganhar é fácil, perder é difícil", diz Trump
Durante visita ao comitê do Partido Republicano no estado da Virgínia, o presidente Donald Trump foi questionado se já havia elaborado um discurso de vitória ou de admissão de derrota.
"Não estou pensando em discurso de admissão ou aceitação ainda. Esperamos só fazer um desses dois e você sabe, ganhar é fácil. Perder nunca é fácil. Para mim não é", disse.
17:30 – Mais de 100 milhões de americanos votaram antecipadamente
A votação antecipada nas eleições americanas desta terça-feira atingiu um recorde de mais de 100 milhões de votos, de acordo o projeto U.S. Elections, da Universidade da Flórida.
A instituição divulgou que os primeiros votos totalizam agora 100.796.871, dos quais 35,9 milhões correspondem a presenciais registrados nos dias anteriores e outros 64,8 milhões a cédulas de correio.
Com esse número, somado aos votos emitidos hoje pelos eleitores e aqueles enviados por correspondência e ainda não contados, espera-se que o número de 136,6 milhões de pessoas, ou 55,7% do eleitorado, que participaram das eleições de 2016, seja ultrapassado com folga.
Entenda: o que acontece se não houver um vencedor claro?
Com o aumento dos votos por correio e a profunda divisão política, os resultados das eleições nos EUA podem demorar mais do que o normal para serem confirmados. A DW explica os cenários que podem ocorrer após o pleito. Leia mais
Análise: eleição testa estratégia de Trump de semear divisões
Para o magnata, está sempre tudo bem. E quando não está, a culpa é de outro. Por quatro anos, ele declarou vários inimigos, como os imigrantes e a China. Agora, é a vez do próprio sistema eleitoral. Leia mais