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Bomba explode perto de metrô de Istambul

1 de dezembro de 2015

Explosão no horário de pico do fim do deixa cinco pessoas feridas na capital turca, além de danificar veículos e interromper sistema de transporte ferroviário. Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.

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Área de explosão foi cercada pela políciaFoto: Reuters/O. Orsal

Cinco pessoas ficaram feridas após a explosão de uma bomba caseira perto de uma estação do metrô em Istambul, na Turquia, nesta terça-feira (01/12). O ataque levou à paralisação de algumas linhas ferroviárias e aumentou os temores com relação à segurança na cidade.

De acordo com o prefeito distrital Atilla Aydiner, a explosão ocorreu próximo à estação de Bayrampasa durante o horário de pico do fim do dia e também danificou veículos, incluindo um ônibus e um carro. Bayrampasa é uma aérea residencial e industrial no lado europeu de Istambul.

Fontes próximas às forças de segurança, citadas pela agência de notícias turca Dogan e pelo jornal Hürriyet, afirmaram que a explosão foi provocada por uma bomba caseira escondida num tubo e colocada junto a um viaduto de passagem para a estação de metrô.

A Turquia está em estado de alerta desde que mais de cem pessoas morreram num atentado com dois homens-bomba na capital Ancara em outubro. Em julho, um ataque semelhante em Suruç, próximo à fronteira com a Síria, deixou 33 mortos.

O governo atribui ambos os atentados ao grupo extremista "Estado Islâmico" (EI). A Turquia participa da coalizão internacional que promove ataques aéreos contra os jihadistas.

No passado, guerrilheiros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que lutam por mais autonomia no país realizaram vários ataques a bomba em Istambul. Em julho, o presidente Recep Tayyip Erdogan suspendeu o processo de paz com a minoria curda.

Um frágil cessar-fogo estava em vigor desde março de 2013, mas a Turquia lançou ataques aéreos contra o grupo em julho depois de policiais e soldados terem sido mortos em ações atribuídas ao braço armado do PKK.

Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque desta terça-feira.

CN/rtr/ap/lusa