+ Brasil tem dia de protestos contra Dilma +
16 de agosto de 2015Manifestantes que defendem a saída da presidente Dilma Rousseff da Presidência da República foram neste domingo (16/08) às ruas de 24 estados e do Distrito Federal, em atos que voltaram a testar a real força do movimento pró-impeachment.
Houve protestos em Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Roraima, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Amapá, Acre, Amazonas, Mato Grosso e São Paulo.
Foi a primeira vez que os protestos contaram com apoio explícito do PSDB. O senador Aécio Neves subiu em um trio elétrico em Belo Horizonte e discursou para os manifestantes. Já o senador José Serra esteve na Avenida Paulista, onde, segundo o Datafolha, 135 mil pessoas se reuniram.
Os protestos aconteceram no momento em que Dilma parece começar a sair do labirinto político em que se encontra, articulando-se, por exemplo, com o presidente do Senado, Renan Calheiros.
(Horário de Brasília - Transmissão encerrada)
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18:30 - Segundo o Instituto Datafolha, 135 mil pessoas estiveram na Avenida Paulista protestando contra o governo. A Polícia Militar calculou 350 mil presentes.
Os números do Datafolha indicam que o protestos foi maior que o de 12 de abril, que reuniu cerca de 100 mil pessoas, porém menores que o de 15 de março, quando 210 mil participaram, de acordo com o instituto.
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17:35 - A multidão já começa a se dispersar na Paulista. Ainda não há estimativas sobre o número de manifestantes presentes, mas, no auge do protesto, era possível ver a rua ocupada ao longo de dez quarteirões.
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17:15 - "Estou vindo para ver qual é o sentimento das pessoas. Naturalmente, tudo tem que ser feito dentro da Constituição, das leis e das evidências", disse José Serra na Avenida Paulista, segundo o jornal O Globo, quando indagado sobre o impeachment.
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16:55 - São dez quarteirões ocupados por manifestantes na Avenida Paulista. Ainda não há estimativa de presentes, nem da polícia nem de instituto de pesquisa.
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16:40 - Os protestos deste domingo parecem levar menos gente às ruas do que os anteriores, de março e abril. Porém, parece haver maior consenso entre os manifestantes em torno do apoio a um processo de impeachment.
Em março, por exemplo, o "Vem pra Rua", um dos movimentos que convoca os protestos, dizia não haver base jurídica para um afastamento de Dilma. Hoje, muitos de seus integrantes defendem o processo.
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16:20 - Segundo a PM, manifestação em Curitiba reúne 50 mil pessoas.
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16:05 - Na Avenida Paulista, a chegada do senador José Serra divide os manifestantes. Alguns gritam seu nome, outros dizem que ali "não é lugar" político.
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15:40 - Na Avenida Paulista, os principais alvos dos manifestantes são Lula e Dilma. Em algumas partes, manifestantes puxam gritos de apoio ao juíz Sérgio Moro, responsável em Curitiba pelas ações da operação Lava Jato.
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15:30 - Em Porto Alegre, a PM estima 20 mil pessoas presentes no protesto no Parque Moinhos de Vento.
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15:15 - A PM, ao contrário do que havia sido informado pela manhã, vai fazer uma estimativa da participação no protesto da Avenida Paulista. No momento, o protesto ocupa seis quarteirões.
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15:00 - Todos os homens do impeachment: Saiba quem são as pessoas-chave que podem impedir ou fazer avançar um processo de afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República: http://dw.com/p/1GANY
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14:42 - Já está encerrado o protesto em Copacabana, no Rio. Os carros de som deixaram a pista, e os manifestantes começam a se dispersar na orla. A PM do Rio não vai fazer estimativa de comparecimento.
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14:36 - Em Porto Alegre, a manifestação, marcada para começar às 14h, reúne por enquanto cerca de 200 pessoas.
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14:30 - A presidente Dilma Rousseff receberá, a partir das 17h, no Palácio da Alvorada, um grupo de ministros. Entre eles estão Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social) e José Eduardo Cardozo (Justiça). O objetivo é avaliar as manifestações. A informação é do jornal O Globo.
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14:19 - Em Brasília, os manifestantes saíram do Museu Nacional por volta das 11h e caminharam rumo ao Congresso carregando faixas e cartazes que pediam a saída da presidenta. No gramado da sede do Legislativo, estenderam faixas e entoaram gritos de “Fora Dilma” e “Fora PT”.
O pesquisador Fábio Freitas, de 46 anos, participou do protesto acompanhado dos dois filhos e do cunhado, mas esperava a vinda de mais pessoas para as ruas na capital federal. "Pelo tanto que o pessoal tem reclamado, achei que veio pouca gente", disse à Agência Brasil.
A PM estimou em 25 mil o número de manifestantes, quantidade similar à do protesto de abril.
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14:08 - Manifestantes começam a se concentrar para o ato "em defesa da democracia", em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
O ato terá atividades culturais, apresentação da escola de samba Colorados do Brás, música, debate e comidas típicas.
Segundo Adi dos Santos Lima, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado de São Paulo, os manifestantes querem mostrar o repúdio ao ataque do último dia 30, quando uma bomba caseira foi lançado no instituto.
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13:55 - O protesto na Avenida Paulista foi marcado para as 14h. Espera-se que ele seja o maior do dia. Assim como no Rio, a PM de São Paulo informou que não vai divulgar estimativa de público.
Nos protestos de março, a discrepância entre a estimativa feita pela PM (1 milhão) e a feita pelo Instituto Datafolha (210 mil) gerou polêmica.
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13:51 - Sete razões para a queda da popularidade de Dilma: Conheça os principais motivos para a queda na aprovação da presidente, que superou o recorde negativo de Fernando Collor e é aprovada por apenas 8% dos brasileiros, segundo o Datafolha.
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13:45 - No Rio de Janeiro, o protesto acontece na orla da Copacabana. A PM já anunciou que não vai fazer estimativa de manifestantes na cidade desta vez.
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13:40 - Como em março e abril, a maioria dos manifestantes veste verde e amarelo, muitas vezes com a camisa da seleção brasileira de futebol. Os cartazes pedem o fim da corrupção e saída de Dilma do Planalto.
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13:35 - A DW Brasil fez uma série de entrevistas com analistas políticos estrangeiros sobre a atual polarização no país.
Rodrigo Salazar, Argentina: "Brasileiro fazia vista grossa para corrupção quando economia ia bem."
Bernhard Leubolt, Áustria: "Polarização se tornou parte do dia a dia no Brasil."
Peter Hakim, EUA: "Política brasileira funciona há muito tempo no improviso"
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13:20 - Os primeiros número da PM indicam 42 mil manifestantes em diversas cidades. Os maiores protestos até agora foram em Brasília (25 mil) e Belo Horizonte (8 mil).
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13:15 - O senador e ex-candidato a presidente Aécio Neves participou do protesto em Belo Horizonte. Ele subiu em um trio elétrico e pediu o fim de "tanta mentira e corrupção". Nas manifestações de março e abril, ele não esteve presente.
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13:10 - Alguns dos protestos que começaram ainda pela manhã já estão encerrados, como em Brasília e Belém. Em São Paulo, manifestantes já começam a se aglomerar na Avenida Paulista.
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