1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Estudo: criminalidade na Alemanha não aumenta com refugiados

13 de novembro de 2015

Ministro do Interior afirma que refugiados cometem tão poucos crimes como a atual população. "A maioria não comete delitos. Eles procuram proteção e paz na Alemanha."

https://p.dw.com/p/1H5Tt
Milhares de refugiados chegam a fronteira da Alemanha de ônibusFoto: picture-alliance/dpa/S. Kahnert

O elevado ingresso de imigrantes não levou a um aumento na mesma proporção da criminalidade na Alemanha, afirmou nesta sexta-feira (13/11) o Departamento Federal de Investigações (BKA). Segundo um estudo, a alta no número de infrações cometidas é menor do que aumento no número por refugiados.

O ministro do Interior, Thomas de Maizière, afirmou que, segundo as estatísticas, os refugiados cometem, em média, tão poucos crimes como a atual população alemã. "A maioria deles não comete delitos. Eles procuram proteção e paz na Alemanha", disse.

O ministro solicitou ao BKA um relatório sobre o tema no início de outubro, para acabar com "boatos sobre o aumento da criminalidade". De Maizière ressaltou ainda que não houve um aumento "desproporcional" na criminalidade. "Precisamos mostrar fatos para evitar que extremistas ganhem apoio com boatos e meias verdades", acrescentou.

Segundo o ministro, Sérvia, Kosovo e Macedônia são os países de origem da maioria dos requerentes de asilo suspeitos de terem cometido delitos. Roubo, crimes contra o patrimônio e falsificações são os crimes mais cometidos por refugiados e representam 67% do total. Delitos sexuais não chegam a 1%, e homicídio corresponde a 0,1% dos casos.

Já entre os crimes cometidos contra refugiados estão roubos, furtos e lesões corporais. O relatório mostrou também que houve um aumento significativo na criminalidade em centros de registro para migrantes.

De Maizière disse que não há razão para uma preocupação "exagerada sobre o aumento da criminalidade" com a chegada de requerentes de asilo e refugiados e acrescentou que autoridades de segurança trabalham para que a situação permaneça assim.

CN/rtr/dpa/afp/epd