Dez razões para conhecer a Baixa Saxônia
O segundo maior estado alemão em extensão territorial vai do centro da Alemanha até a fronteira com a Holanda e tem desde praias até planícies com campos vastos.
Diversidade no Mar do Norte
No noroeste do estado fica o Wattenmeer, o Mar de Wadden ou Mar Frísio. Ele está na lista de patrimônios mundiais da Unesco. Mais de 10 mil espécies de plantas e animais vivem aqui, sob o ritmo das marés. Um deles é atração especial entre os turistas: o leão-marinho. Os animais podem ser vistos de perto no parque nacional em Norddeich.
Os campos de Lüneburgo
O espetáculo das flores silvestres no campo da charneca de Lüneburgo (Lüneburger Heide) atrai a cada ano, em setembro, 5 milhões de turistas. A paisagem idílica é completada pelas "Heidschnucken", ovelhas típicas da região, e seu pastor. Esta área foi a primeira da Baixa Saxônia a ser protegida, em 1922. Com 23.437 hectares, é também a maior área natural protegida do estado.
Hannover, a capital
Um marco da capital do estado e centro de feiras é a nova prefeitura, com seu elevador inclinado. Lá de cima a vista impressiona: as estreitas ruelas do centro histórico, os barcos a vela no lago Maschsee e o Museu Sprengel, de arte moderna. Um dos destaques de seu acervo são as figuras femininas coloridas e em tamanho real da artista Niki de St. Phalle.
Ciclovia do Weser
A Baixa Saxônia tem condições ideais para o turismo sob duas rodas. Um exemplo é a ciclovia de 500 km ao longo do Weser. Quem acompanha o rio até sua desembocadura no Mar do Norte, passa por castelos, como o Polle, da Bela Adormecida. A viagem é marcada por várias transposições de uma margem à outra do rio.
O caçador de ratos de Hamelín
Rota obrigatória é a cidade de Hamelín (Hameln), dos contos dos irmãos Grimm. Muitas casas do centro histórico foram construídas no estilo Renascença do Weser. A cidade ficou conhecida em nível internacional com o conto do caçador de ratos, que com sua flauta teria atraído as crianças para fora da cidade, pois a prefeitura não pagou seus serviços. A história foi traduzida para mais de 30 idiomas.
Patrimônio mundial em Goslar
A mina Rammelsberg em Goslar é uma das mais antigas do mundo. Aqui junto à região montanhosa de Harz foram extraídos minérios durante mais de mil anos. A energia era fornecida por um complexo sistema de valas e barragens, sendo algumas as mais antigas da Europa. A mina e o centro histórico medieval de Goslar são patrimônios mundiais.
Catedral de Hildesheim
Também a igreja de São Miguel e a catedral de Hildesheim são patrimônios da humanidade. A cidade foi citada oficialmente pela primeira vez há 1.200 anos. Conta uma lenda que o rei Luís, o Piedoso, teria presenciado ali um milagre. Em sinal de gratidão, ele mandou construir uma capela. Mais tarde, seria construída em seu lugar a catedral de Santa Maria, que abriga um precioso tesouro medieval.
Escola de equitação
A Baixa Saxônia tem tradição equestre. Um sinal disso é que desde 1946 o cavalo faz parte do brasão do estado. E é no castelo Bückeburg, do século 17, que fica a única escola de equitação da Alemanha nos moldes de uma academia de equitação da corte (Hofreitschule). Aqui, nos estábulos do castelo, há exemplares de todas as raças de arte equestre barroca ainda existentes.
Wolfsburg, cidade da Volks
E os cavalos dentro do motor são assunto para a Volkswagen em Wolfsburg, uma das cidades mais jovens do estado, fundada em 1938 para servir de residência aos trabalhadores da montadora. Além de visitar a fábrica, o turista pode aprender sobre a história da mobilidade, e o passado e o futuro do automóvel.
Batalha histórica
No ano 9º d.C., tropas do líder querusco Armínio (Hermann) derrotaram três legiões romanas comandadas por Públio Quintílio Varo, no que entrou para a história como a Batalha de Varo (Varusschlacht). O local exato da batalha não é conhecido, sabe-se apenas que foi na Floresta de Teutoburgo, provavelmente nas proximidades de Osnabrück. A memória é mantida viva através de um museu arqueológico.