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EI reivindica ataque a igreja cristã copta do Cairo

14 de dezembro de 2016

"Estado Islâmico" diz que integrante do grupo detonou colete com explosivos dentro de catedral. Atentado a bomba deixou 25 mortos e dezenas de feridos. Governo acusa Irmandade Muçulmana pelo ataque.

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Explosão deixou 25 mortos em igreja no Cairo
Explosão deixou 25 mortos em igreja no CairoFoto: REUTERS/Mohamed Abd/E. Ghany

O grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) reivindicou nesta terça-feira (13/12) o atentado ao complexo eclesiástico onde fica a catedral cristã copta do Cairo, no Egito, que deixou 25 mortos e ao menos 49 feridos no domingo.

Num comunicado, os jihadistas afirmaram que um combatente do grupo, identificado como Abu Abdallah al-Masri, teria detonado um colete explosivo dentro da catedral. "Todos os infiéis e apóstatas no Egito e em todo o mundo devem saber que nossa guerra continua", disse o EI.

A reivindicação ocorreu após o Ministério do Interior egípcio ter anunciado na segunda-feira que identificou o autor do atentado como Mahmoud Shafik Mohammed Mostafa, um estudante de 22 anos que faria parte do movimento político proibido Irmandade Muçulmana.

As autoridades disseram que identificaram o suspeito a partir do DNA. O ministério disse ainda que foram detidas quatro pessoas, três homens e uma mulher, no âmbito do inquérito.

O ataque à catedral aconteceu durante uma celebração que reunia um grande número de fiéis. Os cristãos coptas são cerca de 10% da população do país e têm enfrentado perseguições e discriminação, sobretudo nos 30 anos de presidência de Hosni Mubarak, removido do poder em 2011.

CN/lusa/rtr/ap