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"Estado Islâmico" ataca torcedores do Real Madrid no Iraque

14 de maio de 2016

Homens armados abrem fogo contra café frequentado por torcedores do clube espanhol em cidade no norte do país. Atentado deixa ao menos 16 mortos e 25 feriados. Real Madrid lamenta ataque.

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Trio armado abre jogo contra café frequentado por torcedores do Real Madrid no Iraque
Trio armado abre jogo contra café frequentado por torcedores do Real Madrid no IraqueFoto: Reuters/Stringer

Ao menos 16 pessoas morreram nesta sexta-feira (13/05) em um ataque a tiros a um café frequentando por torcedores do Real Madrid em Balad, no norte do Iraque. O grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) reivindicou a autoria do atentado.

Três homens armados com metralhadoras invadiram o local e abriram fogo contra os clientes no início da madrugada. Segundo autoridades, 25 pessoas ficaram feridas no ataque e pelo menos 12 morreram. Os atiradores fugiram. Ao serem interceptados pela polícia horas depois, um deles acionou o colete-bomba que usava.

De acordo com a polícia, dois policiais e dois integrantes de uma milícia xiita morreram durante a troca de tiros com os outros dois suspeitos que teriam conseguido escapar.

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Em um comunicado na internet, o "Estado Islâmico" afirmou que o ataque foi realizado por membros do grupo e tinha como alvos integrantes de milícias xiitas.

O Real Madrid lamentou o atentado. "O Real Madrid oferece seu afeto e suas condolências aos familiares e amigos das vítimas", disse o clube, em comunicado divulgado em seu site, e anunciou que os jogadores usaram uma braçadeira preta, como sinal de luto, no último jogo da liga espanhola.

"O futebol e o esporte serão sempre territórios de encontro, entendimento e paz. O Real Madrid chora por seus adeptos, que não esquecerá", completou o clube.

O ataque ao café ocorreu dois dias depois das explosões de três carros-bomba em Bagdá, que deixaram ao menos 93 mortos e mais de 165 feridos, no dia mais violento do ano na capital iraquiana. Os jihadistas também reivindicaram a autoria desses atentados.

O "Estado Islâmico", que chegou a ocupar 40% da área total do Iraque, vem perdendo espaço nos últimos meses devido ao sucesso da ofensiva das forças de segurança. Apesar de ter sido expulso de cidades importantes, como Tikrit e Ramadi, os radicais ainda controlam Mossul, a segunda maior metrópole do país.

CN/rtr/lusa/dpa