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Futurando - Especial pesquisadores brasileiros na Alemanha

8 de novembro de 2018

Conheça cientistas brasileiros de ponta que estão pesquisando na Alemanha.

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Esta semana o Futurando está mais que especial. Vamos apresentar a rotina e a história de pesquisadores brasileiros que estão na Alemanha contribuindo para a evolução da ciência do Brasil, mas com o suporte técnico e acadêmico estrangeiro. O primeiro exemplo é o recém-nomeado professor da Universidade de Bonn Bernardo Franklin. Ele estuda a comunicação das células do nosso sangue. Bernardo conta com uma verba milionária para isso e tem ao lado uma equipe que ele mesmo formou.

Em Berlim encontramos a Angélica Sousa, que estuda formas de identificar e intervir nos primeiros sinais de perda de memória em pacientes com Alzheimer. Apesar de ter feito amigos e admirar a vida na Alemanha, ela não tem dúvidas quando questionada sobre o retorno ao Brasil: "quero levar de volta para o Brasil a contribuição que eu recebi".

Angélica tem no marido, Nelson Sousa, um companheiro de vida e de trabalho. Nelson incentiva a esposa e fez questão de acompanhá-la durante a estadia na Europa. E ele veio pesquisar também, só que na área de linguística. Nelson propõe uma nova forma de análise da fala humana.

O Futurando também vai apresentar um brasileiro de coração, o herpetologista Mirco Solé. Mirco é natural de Barcelona, na Espanha, mas tem pelo Brasil um carinho de mais de década. Ele é professor na Universidade de Santa Cruz em Ilhéus, na Bahia, e ganhou uma bolsa da Fundação Humboldt para pesquisar em Bonn. Mirco está projetando mapas de aumento de temperatura e os impactos sobre os anfíbios. "Queremos entender onde estão as limitações fisiológicas dessas espécies. Quanto de aumento de temperatura eles iriam suportar antes de morrer", diz.

Para fechar essa edição a conversa foi com a Camila Jericó Daminello, que faz parte do projeto Plan Smart. O objetivo do Plan Smart é transformar o rio Lahn em um rio sustentável. Porém, considerando todas as pessoas que se relacionam com o rio de alguma forma. "Eu estou aprendendo como a sociedade, a comunidade e os diferentes grupos se conversam e colaboram com o governo para que a decisão seja tomada de forma coletiva", conta.