Garmisch-Partenkirchen
15 de dezembro de 2007Localizada na Baviera, a 720 metros de altitude e a poucos minutos da fronteira com a Áustria, Garmisch-Partenkirchen situa-se numa paisagem de tirar o fôlego, em meio às montanhas quase sempre nevadas dos Alpes. Os 30 mil habitantes da cidade recebem a cada ano mais de um milhão de visitantes, entre os quais a nata internacional dos esportes de inverno.
Esqui, slalom, saltos, patinação artística, hóquei: a infra-estrutura local nada deixa a desejar, seja qual for a disciplina esportiva praticada na neve ou no gelo. Afinal, Garmisch-Partenkirchen sedia com freqüência campeonatos mundiais nessas modalidades, e é lá que se realiza, no início de janeiro, a primeira competição do calendário internacional de esportes de inverno, o torneio das Quatro Rampas, organizado juntamente com a Áustria.
Fama começou em 1936
A carreira internacional de Garmisch-Partenkirchen começou em 1936, quando o lugar foi sede dos Jogos Olímpicos de Inverno. Para dar um porte digno à cidade, os bávaros decidiram em 1935 juntar dois lugarejos que tinham até então vida independente. Até hoje, Garmisch e Partenkirchen cultivam uma sadia rivalidade, mantendo cada uma o seu próprio corpo de bombeiros, clube de esqui, grupo de danças folclóricas.
Agora a cidade tenta repetir a façanha, candidatando-se, ao lado de Munique e de Schönau, a sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.
Partenkirchen remonta aos tempos da colonização romana na região, no início da era cristã, quando servia de paragem aos viajantes que atravessavam os Alpes vindos de Roma em direção à Germânia. Garmisch foi mencionada pela primeira vez como assentamento germânico no ano de 802.
Bem preparada para o turismo, a cidade dupla que conservou sua atmosfera aconchegante abriga um sem-número de restaurantes com cozinha regional ou internacional, um comércio bem sortido e muitas opções para a vida noturna.
Zugspitze
Entre os cumes que rodeiam a cidade, destaca-se o Zugspitze, com 2.964 metros de altitude, o pico culminante da Alemanha. Escalar a montanha, que abriga em seu pico há mais de 100 anos uma estação de meteorologia, deve ficar reservado a esportistas muito bem treinados. Mas ninguém precisa desistir de uma visita ao mirante, ou ao hotel e restaurante que ficam naquelas alturas que só perdem a camada espessa de neve no alto verão.
Para chegar lá, o turista tem duas opções: o trem de cremalheira que parte da estação central da cidade e conduz até um platô, de onde se continua num teleférico. Ou o bondinho suspenso que parte do pé da montanha e sobe pela encosta direto ao topo, galgando quase 2.000 metros de altitude num percurso de cinco quilômetros. Nos dias de céu claro, a vista é fantástica, não importa qual a estação do ano!