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Gigantes da tecnologia assinam petição contra veto de Trump

20 de abril de 2017

Empresas como Google, Facebook e Apple pedem que tribunal barre decreto migratório contra cidadãos muçulmanos nos EUA. Companhias alegam danos para setor empresarial e economia americana.

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Protesto contra veto migratório de Trump em Wisconsin
Em Wisconsin, manifestante protesta contra veto : "Fronteiras fechadas nos fazem mais fracos, e não mais fortes"Foto: picture alliance/AP Images/A. Major

Mais de 160 empresas de tecnologia dos Estados Unidos, incluindo Google, Facebook e Microsoft, assinaram um pedido encaminhado a um tribunal em Maryland para que barrem o mais recente veto migratório imposto pelo presidente americano, Donald Trump.

Apple, Uber e Snap também aderiram à iniciativa. O argumento é que o veto dificultaria a busca por força de trabalho qualificada e prejudicaria a competitividade da economia americana.

"O segundo decreto leva a uma mudança radical nas regras que regulam a entrada nos EUA e impõe danos substanciais a companhias americanas, seus funcionários e toda a economia dos EUA", diz o documento.

A nova ordem executiva anti-imigração foi assinada por Trump no início de março, depois de uma batalha judicial que terminou com a manutenção da suspensão do primeiro veto migratório a cidadãos de sete países com maioria muçulmana – Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Irã e Iêmen.

Em substituição ao polêmico veto migratório emitido em 27 de janeiro, Trump reformulou a proposta, proibindo, por 90 dias, a entrada nos EUA cidadãos de Irã, Somália, Iêmen, Líbia, Síria e Sudão. A principal mudança foi a retirada do Iraque da lista.

A petição protocolada pelas empresas de tecnologia é do tipo "amicus curiae", que significa uma opinião independente. A ação pode ser impetrada por uma parte que não esteja diretamente envolvida, mas tenha um forte interesse no caso.

Nesta quinta-feira, Trump ordenou uma revisão do programa de vistos americanos para trabalhadores estrangeiros com alta qualificação aos EUA, o que deixou empresas americanas em alerta. O presidente argumentou que é preciso proteger os trabalhadores americanos da competição com funcionários vindos do exterior.

KG/afp/ap