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Terrorismo

Iraque condena à morte alemã que pertencia ao EI

21 de janeiro de 2018

Tribunal de Bagdá declara mulher culpada por dar apoio logístico ao "Estado Islâmico" em atentados e participar de ataques contra forças iraquianas. Ela havia levado suas duas filhas, que se casaram com membros do grupo.

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Policial patrulha Tribunal de Justiça em Bagdá, capital do Iraque
Policial patrulha Tribunal de Justiça em Bagdá, capital do Iraque Foto: picture-alliance/AP/K. Kadim

Um tribunal de Bagdá condenou à morte uma alemã de origem marroquina por pertencer ao grupo jihadista "Estado Islâmico" (EI). Ela é a primeira mulher europeia sentenciada com a pena capital no Iraque.

Lamia K. confessou que viajou da Alemanha à Síria e depois ao Iraque em companhia de suas duas filhas, que se casaram com membros do EI, segundo informou o porta-voz do Conselho Supremo – a máxima autoridade judicial no Iraque –, o juiz Abdul-Sattar Bayrkdar. 

A alemã, que deverá ser enforcada, foi declarada culpada na quinta-feira (18/01) por proporcionar apoio logístico ao grupo para ajudar em seus atentados, bem como por participar de ataques contra forças militares e de segurança iraquianas. O veredito poderá ser ainda apelado.

O ministério do Exterior alemão foi informado sobre o caso na semana passada, e o embaixador alemão em Bagdá manifestou seu protesto no Departamento Europeu do Ministério das Relações Exteriores do Iraque.

Em 12 de setembro, um jihadista russo foi condenado à pena de morte por um tribunal iraquiano por pertencer ao EI e realizar "operações terroristas" contra as forças iraquianas em Mossul, a cidade mais populosa que o grupo chegou a controlar.

Em dezembro, o premiê iraquiano, Haidar al-Abadi, anunciou o final da guerra contra o EI no país, que durou três anos depois que o grupo conquistou quase a metade do território iraquiano.

FC/efe/afp/lusa/ots

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