Iraque denuncia uso de armas químicas pelo EI
17 de abril de 2017Forças de segurança do Iraque denunciaram neste domingo (16/04) o uso de armas químicas pelo grupo extremista "Estado Islâmico" (EI). O armamento foi utilizado pelos jihadistas no sábado, durante um combate em Mossul. O ataque não deixou mortos.
De acordo com as forças de segurança, os combatentes do EI usaram "mísseis que continham substâncias químicas tóxicas" durante o confronto travado na parte ocidental de Mossul, a segunda maior cidade do país que foi tomada pelos extremistas em 2014.
As forças iraquianas indicaram ainda que "os mísseis tinham um efeito limitado e causaram danos limitados", e apontaram que o ataque não deixou "nenhum morto" e "não afetou o avanço" das unidades militares que continuaram com a libertação das áreas ocupadas.
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As forças iraquianas condenaram o uso das armas químicas dentro dos bairros residenciais e afirmaram que continuam com o ataque para debilitar os extremistas e expulsá-los do território iraquiano.
De acordo com as Nações Unidas, no último mês, ao menos 12 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram tratadas após uma possível exposição a armas químicas em Mossul.
As unidades da Polícia Federal progrediram neste domingo cerca de 200 metros na complexa zona central de Mossul, e conseguiram rodeá-la com o objetivo de expulsar os combatentes, segundo o comandante Raid Shaker Yaudat.
As forças governamentais começaram sua ofensiva no oeste de Mossul em fevereiro, um mês depois de expulsar o EI da parte oriental da cidade. Estima-se que 400 mil pessoas estejam presas na região da cidade controlada pelos extremistas.
CN/efe/rtr