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Itália vence fácil e pega a Alemanha na semifinal

(gh)30 de junho de 2006

A vitória de 3 a 0 sobre a Ucrânia foi um "passeio" para a Azzurra, que vai às semifinais e enfrenta a seleção anfitriã flanqueada por uma invencibilidade de 22 jogos.

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Luca Toni marcou dois dos três gols italianosFoto: AP

A seleção italiana teve uma tarefa fácil diante da Ucrânia nesta sexta-feira (30/06) em Hamburgo para passar às semifinais da Copa, pelas quais enfrentará a Alemanha, na próxima terça-feira em Dortmund.

A Itália e a Ucrânia haviam chegado às quartas-de-final graças à ajuda da arbitragem, que as presenteou com pênaltis inexistentes (em Shevchenko e Grosso), contra a Tunísia e Austrália, respectivamente, na primeira fase e nas oitavas-de-final.

Em Hamburgo, o árbitro belga Frank de Bleeckere, porém, não deu chance às encenações feitas várias vezes por Perrotta, no primeiro tempo, e por Shevchenko no final do jogo, tentando cavar pênaltis. A Itália nem precisou deste recurso para superar os ucranianos.

Aos 6 minutos, Zambrotta arrancou pela direita, tabelou com Totti e mandou um chute rasteiro de longa distância, no canto inferior esquerdo do goleiro Shovkovskyi. O frango do goleiro ucraniano foi o único lance espetacular da primeira etapa.

O técnico Oleg Blokhin reagiu, trouxe Vorobey para o lugar de Svidersky e passou a jogar com "apenas" seis defensores. Mas a bem organizada equipe italiana manteve o controle do jogo, sem dar chances ao ataque da Ucrânia.

O segundo tempo começou com um susto para o goleiro Buffon. Aos 3 minutos, Kalinichenko cruzou e Barzagli quase marcou contra. Na seqüência, Gusin quase marcou de cabeça, mas Buffon fez espetacular defesa. O lance mostrou que a defesa italiana também comete falhas.

Justamente no momento que a Ucrânia começava a pressionar e o 1 a 0 da Itália já balançava, a Azzurra ampliou o placar. Aos 14 minutos do segundo tempo, Toni aproveitou cruzamento de Totti e marcou seu primeiro gol na Copa.

Depois do segundo gol, Marcelo Lippi começou a poupar jogadores para a semifinal: tirou Camoranesi e Pirlo e colocou Massimo Oddo e Barone em campo. Aos 24 minutos, Zambrotta entrou na área pela esquerda, driblou a zaga ucraniana e serviu na bandeja para Toni marcar seu segundo gol, o terceiro da Itália.

O resto foi administração do resultado e festa italiana no estádio. Pelo futebol apresentado nesta sexta-feira, a Itália poderá ser uma adversário ainda mais difícil para a Alemanha do que foi a Argentina nas quartas-de-final.

A seleção alemã tentará a revanche para as últimas três derrotas sofridas para a Itália: no "jogo do século" na semifinal da Copa de 1970 no México (3 a 4 após prorrogação); na final da Copa de 1982 (1 a 3) e no último amistoso entre as duas equipes, em 1º de março deste ano em Florença (1 a 4).

ITÁLIA 3 x 0 UCRÂNIA

Itália

Buffon; Zambrotta, Cannavaro, Barzagli, Grosso; Camoranesi (Oddo), Gattuso (Zaccardo), Pirlo (Barone), Perrotta; Totti; Toni

Ucrânia

Shovkovskyi; Rusol (Vaschtschuk), Gusev, Svidersky (Vorobey); Nesmatschnyi , Tymoschuk, Gusin, Shelayev, Kalinichenko; Shevchenko, Milevsky (Belik)

Data: 30/06/2006 (Sexta-feira)
Local: Estádio da Copa, em Hamburgo
Horário: 21h (16h de Brasília)
Árbitro: Frank De Bleeckere (Bélgica)
Auxiliares: Peter Hermans, Walter Vromans (ambos belgas)
Cartões amarelos: Milevski (U), Swidersky (U), Kalinichenko
Gols: Zambrotta (I), aos 6min do primeiro tempo; Toni (I), aos 14min do segundo tempo; Toni (I), aos 24min do segundo tempo