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Líderes internacionais condenam ataque em Londres

23 de março de 2017

Chefes de Estado e de governo como Merkel, Hollande, Trump e Trudeau expressam solidariedade às vítimas de atentado nos arredores do Parlamento britânico, classificando-o de "covarde" e "ataque ao coração da democracia".

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Londres, flores após ataque
Flores depositadas nas imediações do local do ataque, que deixou quatro mortosFoto: Getty Images/AFP/D. Leal-Olivias

Líderes estrangeiros se pronunciaram nesta quarta-feira (22/03) para prestar condolências a Londres após um ataque atingir o coração da capital britânica, deixando quatro mortos, incluindo o suposto agressor.

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, afirmou que seus pensamentos estão voltados "aos amigos britânicos e a todo o povo de Londres", em particular aos feridos. "Estamos firmes ao lado do Reino Unido no combate a todas as formas de terrorismo", disse em comunicado.

Leia mais: Polícia britânica prende sete por suposta ligação com ataque

O ministro do exterior da Alemanha, Sigmar Gabriel, classificou o atentado de ataque ao "coração da democracia" e "a todos nós". "Provavelmente não é por caso que este atentado tenha sido realizado nos arredores do Parlamento britânico."

Por sua parte, o presidente francês, François Hollande, declarou a repórteres que a França, "que tem sido atingida tão duramente nos últimos tempos, entende o que povo britânico está sofrendo hoje". "Todos nós estamos preocupados com o terrorismo", disse o líder, destacando que os países europeus "precisam reunir todas as condições necessárias para responder a esses ataques".

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, também condenou o incidente em telegrama enviado à primeira-ministra britânica, Theresa May. "Um ato terrorista execrável como o que aconteceu hoje é um lembrete de que enfrentamos desafios complexos acerca da segurança de nossas sociedades", escreveu. "Precisamos permanecer unidos contra esse tipo de ameaças que afetam a todos nós igualmente."

Por meio de rede social, o presidente americano, Donald Trump, disse ter conversado por telefone com May e oferecido condolências ao governo britânico, além do "total apoio e cooperação" dos Estados Unidos nas investigações. Um comunicado da Casa Branca diz ainda que Washington parabeniza "a rápida resposta da polícia britânica e dos primeiros socorristas".

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, condenou duramente o ataque. "Fiquei chocado e triste ao descobrir que pessoas inocentes foram mortas nesse ataque covarde."

"Ataque doentio e perverso"

Em pronunciamento à imprensa, May condenou o "ataque terrorista doentio e perverso" desta quarta-feira e comunicou que o Reino Unido manterá seu segundo maior nível de alerta, que significa que um ato terrorista é tido como altamente provável. "Nossos pensamentos e orações estão com todos aqueles que foram afetados", afirmou ela. "Nunca cederemos ao terror."

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, também se pronunciou, informando que o policiamento nas ruas de Londres foi reforçado para garantir a segurança dos residentes e dos visitantes. "Estamos unidos contra aqueles que procuram nos prejudicar e destruir nosso modo de vida. Sempre estivemos e sempre estaremos. Os londrinos nunca serão intimidados pelo terrorismo", disse o prefeito.

No ataque, um veículo avançou contra pedestres na ponte Westminster, nas proximidades do Big Ben, matando ao menos duas pessoas e deixando cerca de 40 feridos. Momentos depois, o motorista desceu do veículo e esfaqueou um policial, que também morreu, antes de ele mesmo ser baleado e morto por policiais. Das 29 pessoas que foram hospitalizadas, sete estão em estado crítico.

EK/LPF/rtr/afp/ap/efe/dpa