MAIOR GREVE NA GRÉCIA DESDE O INÍCIO DA CRISE DA DÍVIDA
22 de outubro de 2011
Uma pena! Sou brasileira e vivo neste país [Grécia] há mais de 18 anos. Sinto muita tristeza pela situação em geral. O cotidiano dos gregos e estrangeiros que aqui se encontram se tornou uma constante em termos de insegurança, desespero e falta total de expectativas de alguma melhora, no mínimo, em qualidade de vida. Os empregos atuais, "pendurados por um fio" no setor público e privado, os salários reduzidos, os novos impostos "inventados" como contribuição para o pagamento da divida externa, a falta de respeito com o povo são pequenas amostras de que um colapso está por vir. É pena a nova geração viver sem a mínima visão de um amanhã promissor, os idosos, que ofereceram suas contribuições durante a época produtiva de suas vidas, serem sugados dia após dia por um governo que não tem a mínima condição de mudar essa situação e continua prometendo, pensando só em manter suas 'poltronas" no poder. O mármore da Acrópole assiste tudo de camarote e pergunta: Onde estão os gregos, que no início da história constituíram a Democracia?
Andreia
A população está correta ao ir para as ruas protestar. Quem tem que pagar essa conta gigantesca são os bancos e banqueiros e não o povão que não tem salários elevados e sempre pagou corretamente seus impostos. Mas é sempre assim, a corda arrebenta sempre para o lado dos mais fracos.
Vera Miranda
Os protestos populares pelo mundo contra o mercado financeiro sinalizam que o sistema capitalista, do modo como se apresenta atualmente, não é mais adequado aos anseios de um autêntico governo democrático. A inovação, a tecnologia, a genialidade humana devem trabalhar em prol dos anseios da sociedade, criando formas mais justas de administrar as riquezas das nações, bem como conceber novos mecanismos de controle e de criação do capital – de preferência sem a incidência perniciosa de juros e da especulação –, junto com índices mais amplos de produção e de desenvolvimento de um país, incluindo de maneira mais substancial o bem-estar social e a distribuição de riquezas em seus modelos de pesquisa, tentando com isso evitar e/ou diminuir os conflitos inerentes ao desequilíbrio econômico atual.
Renato Wieser
ANISTIA INTERNACIONAL CRITICA VENDA DE ARMAS
Olá amigos da DW, sempre que vejo as imagens dos conflitos na África ou no Oriente Médio alguma coisa me intriga, como, por exemplo, em meio a tanta fome e miséria vejo como um luxo tantas armas, que sabemos não é qualquer exército que as possui. Todavia, ainda não conseguia dar uma resposta satisfatória a essa coisa que me intriga, ou melhor intrigava, posto que agora resta claro que países da UE vendem, fornecem e facilitam a entrada dessas armas porque têm interesse no desmantelamento da política desses países, enquanto isso a população morre ou de fome ou de doença de toda sorte. Portanto é vergonhoso e desumano essa ingerência do primeiro mundo.
Francisco Carlos Marrocos
EMERGENTES E A CRISE NA EUROPA
Os países emergentes não devem dispender recursos neste momento de crise tão profunda. A Europa, assim como os EUA, não fez a lição de casa após o início da crise em 2008. Não acredito que o pouco de recursos disponíveis nos emergentes fará diferença para os europeus, mas este pouco recurso fará grande diferença para os próprios emergentes.
Ed Antonio
CONSUMO DE CARNE
Apóio. Eu mesmo há muito reduzi o consumo de carne vermelha. Uso às vezes em finais de semana. Peixe, frango e até bife de soja substituem com vantagem a carne vermelha, de gado, suína, cabra, ovelha etc. Criar animais soltos também não é uma boa, como preconiza a ONG. Há o problema da degradação da natureza. Quer dizer, há muito que ser debatido. Temos que mudar usos e costumes.
Ivo Eckert
Um absurdo tamanha declaração sobre a produção de soja no Brasil. Porque esta ONG não fala da produção do CO2 pelos países industrializados? Não assinam protocolos de redução e não param de poluir o mundo.
Egon Valter Schwerz