Mandato das tropas européias no Congo começa sem incidentes
30 de julho de 2006"Está absolutamente tranqüilo, como se fosse um domingo normal", disse em Kinshasa o tenente-coronel Peter Fuss, porta-voz das Forças Armadas alemãs. "Com nossa presença, prestamos uma contribuição para que o dia esteja transcorrendo com calma e estabilidade", completou.
Os soldados europeus não se deslocaram para o centro de Kinshasa, tendo permanecido em seu acampamento no aeroporto N'Dolo. Com as eleições parlamentares e presidenciais que se realizam neste domingo (30/07) na República Democrática do Congo – as primeiras após mais de quatro décadas –, começa oficialmente o mandato das tropas da União Européia na antiga colônia belga. Está previsto que elas permaneçam qautro meses.
O tenente-coronel alemão lembra que, em caso de tumultos, o Exército e a polícia locais, bem como as tropas Monuc, das Nações Unidas, seriam os primeiros a intervir. Os soldados europeus só seriam chamados à ação depois de esgotados os demais recursos. "O Congo é um Estado soberano e somos apenas convidados aqui", esclareceu o porta-voz da Bundeswehr. Os congoleses só quereriam viver em paz e estariam felizes com a possibilidade de votar, em sua opinião.
A União Européia enviou 2000 soldados para assegurar as eleições no Congo, entre eles 780 alemães. Destes, 280 estão estacionados diretamente no aeroporto de Kinshasa; os demais 500 estão de prontidão no Gabão. A tarefa dos soldados da Bundeswehr é garantir a segurança dos observadores internacionais, em caso de inquietações. Além disso, eles operam hospitais ambulantes em Kinshasa e na capital do Gabão, Libreville.
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