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Mercosul repudia invasão de Parlamento na Venezuela

6 de julho de 2017

Quatro membros fundadores expressam "categórico repúdio à violência" e instam governo venezuelano a "pôr fim a todo discurso e ações que incentivem uma maior polarização".

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Apoiadores do governo do lado de fora do prédio da Assembleia, antes da invasãoFoto: Getty Images/AFP/J. Barreto

Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, os países fundadores do Mercosul, expressaram em comunicado conjunto seu "mais categórico repúdio" aos atos de violência que ocorreram nesta quarta-feira (05/07) na Assembleia Nacional da Venezuela e que resultaram em ao menos cinco deputados feridos, além de funcionários, jornalistas e invasores.

"Tais atos, precedidos de uma intervenção de altas autoridades do Poder Executivo, sem prévio acordo das autoridades legislativas, constituem um ataque do Executivo sobre outro poder do Estado, inadmissível no marco da institucionalidade democrática", afirmam os países. A Venezuela está suspensa do Mercosul desde dezembro de 2016.

"Instamos o governo da Venezuela a pôr fim imediatamente a todo discurso e ações que incentivem uma maior polarização, com o consequente crescimento da violência, e a garantir o respeito aos direitos humanos, à separação dos poderes e à vigência do Estado de Direito."

Também os governos de outros países da América Latina, como Colômbia, México e Peru, condenaram a violência no prédio do Parlamento venezuelano, chamando-a de "inaceitável" e "inadmissível" e conclamando os dois lados ao diálogo.

Em Madri, o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, afirmou, em mensagem no Twitter, que condena o ataque ao Parlamento e que a Espanha defende a "paz, a liberdade e os direitos do povo venezuelano".

AS/efe/ots