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Eleições 2009

28 de setembro de 2009

A aliança conservadora da chanceler federal Angela Merkel poderá governar em uma coligação com os liberais. Já os social-democratas amargaram o pior resultado da história do partido.

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Coligação apostará em política de cunho social, garante MerkelFoto: AP

Os primeiros prognósticos divulgados após o fechamento das urnas na Alemanha indicam que a chanceler federal Angela Merkel poderá encabeçar a primeira coalizão de governo entre conservadores e liberais desde mais de uma década.

A União Democrata Cristã (CDU), de Merkel, e a União Social Cristã (CSU), seu parceiro regional bávaro, obtiveram aproximadamente 34% dos votos no pleito realizado neste domingo (27/09). Apesar de esse resultado ser suficiente para os conservadores se manterem no poder, é o segundo pior que eles obtiveram no âmbito federal desde 1949.

Avanço histórico para os liberais

"Conseguimos alcançar nossa meta eleitoral de obter uma maioria estável em um novo governo", disse Merkel. Segundo ela, a nova coalizão de centro-direita apostará em uma política de cunho social. Ela acredita que, apesar dos claros avanços nas urnas, os liberais não deverão impor exigências demais. "Creio que nos entendemos muito, muito bem", disse Merkel.

Com cerca de 14% dos votos, o Partido Liberal Democrata (FDP) foi o que mais cresceu nessas eleições. Ele conquistou cinco pontos percentuais em relação ao pleito de 2005, atingindo o melhor resultado de sua história.

Também A Esquerda (aproximadamente 12%) e o Partido Verde (cerca de 11%) obtiveram seus melhores resultados em uma eleição parlamentar.

Deutschland Bundestagswahlen 2009 SPD Pressekonferenz Frank-Walter Steinmeier
Steinmeier admite derrota e anuncia 'oposição feroz'Foto: AP

Social-democratas reconhecem derrota

Principal concorrente de Merkel à Chancelaria Federal, o candidato do Partido Social Democrata (SPD), Frank-Walter Steinmeier, admitiu sua derrota, mas anunciou que fará "uma oposição feroz" no Parlamento.

Com apenas aproximadamente 23% dos votos, o partido do até então ministro das Relações Exteriores amargou seu pior resultado em uma eleição federal e ao mesmo tempo a maior queda já registrada por um partido do país entre um pleito e outro.

Steinmeier, no entanto, antecipou que pretende concorrer à liderança da bancada social-democrata no Bundestag, câmara baixa do Parlamento alemão. "Agora precisamos impedir que haja um retrocesso aos anos 1990", acrescentou. Ele deixou em aberto se também concorrerá à presidência do partido.

RR/dpa/afp/lusa
Revisão: Simone Lopes