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Acordo coletivo

4 de maio de 2007

Com paralisações de advertência, o IG Metall, maior sindicato da Alemanha, arrancou um aumento de 4,1% para os 3,4 milhões de trabalhadores do setor metalúrgico e desiste da primeira greve geral nos últimos cinco anos.

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Paralisações de advertência surtiram efeitoFoto: AP

As paralisações de advertência realizadas por mais 300 mil metalúrgicos nesta quinta e sexta-feiras (03-04/05) deram um resultado rápido.

A partir de junho próximo, os trabalhadores dos setores metalúrgico e eletromecânico passam a ganhar um aumento salarial de 4,1%. Doze meses depois, receberão um novo aumento de 1,7%, além de um adicional de 400 euros em abril e maio de 2007.

O Sindicado dos Metalúrgicos (IG Metall) havia reivindicado um aumento salarial de 6,5% para os cerca de 3,4 milhões de trabalhadores do setor. O sindicato patronal oferecera 2,5% de aumento mais 0,5% de bônus conjuntural válido por um ano.

Pressão das ruas

Metaller im Tarifkonflikt
Sindicato queria aumento de 6,5%Foto: AP

Após uma maratona de mais de 20 horas de negociação em Sindelfingen, cidade do sudoeste da Alemanha onde se situa a principal fábrica da Mercedes Benz, , as duas partes conseguiram superar o impasse no início da tarde desta sexta-feira.

O acordo coletivo para os 800 mil metalúrgicos de Baden-Württemberg, que impediu a primeira greve geral do setor nos últimos cinco anos, é considerado modelo para os demais 15 estados alemães. Ele tem validade de 19 meses, até 31 de outubro de 2008.

Paralelamente às negociações, o IG Metall fez pressão com greves de advertência. Na Baviera, 70 mil metalúrgicos de mais de 70 empresas foram convocados a participar das paralisações nesta sexta-feira.

Na Renânia do Norte-Vestfália estavam previstas várias manifestações e cerca de 10 mil trabalhadores de mais de 200 firmas pretendiam cruzar os braços por três horas. Pela manhã, também ocorreram paralisações nos estados de Hessen e Sarre. (gh)