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México recebe apoio de Obama no combate à violência

7 de janeiro de 2015

Presidente americano garante ajuda a Peña Nieto na luta contra cartéis de drogas. Em contrapartida, EUA insistem que direitos humanos em Cuba estejam na pauta na próxima Cúpula das Américas, no fim deste ano.

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Foto: AFP/Getty Images/s. Loeb

Em encontro com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, realizado nesta terça-feira (06/01) na Casa Branca, em Washington, o presidente dos EUA, Barack Obama, insistiu que os direitos humanos em Cuba sejam discutidos na Cúpula das Américas, no fim deste ano, e garantiu que o governo americano ajudará no combate aos cartéis de drogas no México.

"Eu descrevi a minha iniciativa em acabar com a política de embargo de 50 anos em relação a Cuba. Para avançarmos para o que esperamos que venha a ser uma política mais construtiva, mas uma que continue a enfatizar os direitos humanos, a democracia e liberdade política", disse Obama ao relatar o teor da conversa que tivera com Peña Nieto.

"Informei ao [presidente] Peña Nieto que iremos participar da Cúpula das Américas, mas que insistimos que estes tópicos estejam na agenda", explicou o líder americano.

Além disso, Obama reiterou que os Estados Unidos Estão empenhados em ajudar a eliminar os cartéis de drogas no México, mas que é papel do governo mexicano e das autoridades policiais em implementar medidas para acabar com o narcotráfico.

A gestão do presidente mexicano vem enfrentando duras críticas e protestos desde o sequestro e o provável assassinato de 43 estudantes, em setembro do ano passado. O crime foi cometido no sudoeste de Iguala por uma gangue envolvida no tráfico de drogas e que estaria trabalhando em conjunto com policiais corruptos.

"É óbvio que tenho acompanhado aqui nos Estados Unidos alguns dos trágicos acontecimentos relacionados aos estudantes cujas vidas foram perdidas", afirmou Obama. "Nosso compromisso é ser um amigo e apoiar o México em eliminar a praga da violência e os cartéis de drogas, que são responsáveis por tanta tragédia dentro do México", concluiu.

PV/rtr/ap