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Nagasaki lembra 71 anos da bomba atômica

9 de agosto de 2016

Cidade presta homenagem às dezenas de milhares de vítimas da bomba lançada pelos EUA com um minuto de silêncio. Primeiro-ministro japonês ressalta visita de Obama, em maio, e pede fim de armas nucleares.

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Foto: picture-alliance/dpa/A.Guzman

A cidade de Nagasaki, no Japão, lembrou nesta terça-feira (09/08) o 71º aniversário do bombardeio atômico lançado pelos Estados Unidos com um minuto de silêncio

A homenagem às 74 mil vítimas ocorreu exatamente às 11h02 (horário local), momento exato em que a bomba devastou a cidade. Outras milhares de pessoas vieram a morrer meses depois devido à radiação.

Em discurso, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, destacou que a visita do presidente americano, Barack Obama, em maio, deu "esperanças para aqueles que acreditam em um mundo livre de armas nucleares, tanto no Japão como em outros países". Na ocasião, Obama fez um apelo pelo fim da proliferação de armas nucleares.

"Não se pode voltar para a tragédia que ocorreu há 71 anos em Hiroshima e Nagasaki", afirmou Abe, lembrando que o Japão, foi "o único país que sofreu com a bomba atômica na guerra".

Japan Hiroschima Obama Kranzniederlegung Gedenkstätte
Em visita oficial a Hiroshima em maio, Obama pediu o fim da proliferação mundial de armas nuclearesFoto: picture-alliance/AP Photo/S. Kajiyama

Abe também disse que o país fará todos os esforços para encaminhar um Tratado de não-Proliferação de Armas Nucleares a ser ratificado pela comunidade internacional.

Os EUA lançaram o primeiro ataque nuclear da história sobre a cidade de Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945, matando 140 mil pessoas, e três dias depois lançou uma segunda bomba atômica sobre Nagasaki, o que resultou na rendição do Japão no dia 15 de agosto e pôs fim à Segunda Guerra Mundial.

No último sábado, autoridades e sobreviventes também fizeram um minuto de silêncio no Parque Memorial da Paz de Hiroshima. O presidente da câmara municipal, Kazumi Matsui, pediu a líderes mundiais que façam como Obama e visitem Hiroshima e Nagasaki.

KG/efe/lusa/afp