O mundo todo vai à Oktoberfest

A Oktoberfest de Munique recebe todo ano mais de 6 milhões de visitantes de todo o planeta. Manuel (29), do México, vive há um ano na Alemanha. Ele acha o clima da Oktoberfest "único, as pessoas são abertas e amáveis". A colega Macarena (27), da Argentina, reforça: "Vestir o traje tradicional da Oktoberfest é essencial, a pessoa se sente logo integrada, e não uma estranha".

Ashlee (23) da Austrália, Simone (22) da Áustria, Matheu (22) e Thibaut (24) da Franca, e a tcheca Petra (22) (da esq. para a dir.) são estudantes de Salzburgo. Eles depositam grandes expectativas na Oktoberfest: a prova dos nove será na tenda da cerveja. Petra vestiu uma "lederhose", o traje masculino: "É mais confortável do que o 'dirndl', para comer ou para dançar em cima da mesa".

Dana (60), Sue (56), Nancy (61) e Jeff (72) (da esq. para a dir.), dos Estados Unidos, só conheciam a Oktoberfest americana. Dana conta: "Muitas vezes é só uma barraca de cerveja, mais aqui a Oktoberfest é enorme!". Em Munique, o quarteto também quer provar a comida alemã. Sue e Nancy vestem o traje tradicional. Sue conta: "Eu comprei o meu 'dirndl' na última hora, na estação de trem".

Svetna (37) e Alexander (38, centro), da Bulgária, vivem há 20 anos na Alemanha. Todo ano eles vão para a Oktoberfest . Normalmente vêm pelos filhos, mas desta vez estão com o amigo Peter, de visita da Bulgária. "Sem as crianças, a gente pode entrar nas tendas com calma. Eu gosto tanto de música de sopros", revela Svetna. "Amanhã, vamos estar de volta na fila da montanha-russa".

Jun (40), sua esposa (40) e a filha April (4), da China, comem "hendl" (frango) numa das tendas. April, é claro, só está segurando a caneca para aparecer na foto. "A gente estava passeando na Suíça e deu uma esticada até a Alemanha, só por um dia, para visitar a Oktoberfest", diz Jun. "Em Pequim, também temos um festival de cerveja, mas este aqui é muito maior."

Rose (42, esq.) e Lyn (47, dir.), dos Estados Unidos, visitam regularmente a amiga Rosanna (38, centro) em Munique. A Oktoberfest é programa cativo. "Mas nós só vamos pela manhã, quando o ambiente é mais agradável. De tarde fica cheio demais", explica Rose, e aconselha: "Pelo menos uma vez na vida, todo o mundo precisa vir aqui".

Shebir (23), da Índia, está em Munique a trabalho. Nesse período, ele pretende visitar a Oktoberfest quatro vezes. "O ambiente aqui é único. Eu nunca tinha dançado antes em cima de uma mesa!" Hoje, ele está acompanhado de colegas, entre eles a alemã Steffi (37), que confessa: "Eu amo a Oktoberfest." Por isso ela tem, ao todo, quatro "dirndl" no armário.

Márcia (33) e Lia (34, dir.), do Brasil, estão preparadas para uma maratona de festas. "Aqui é como uma Disneylândia da cerveja", descreve Lia. Acompanhando o "dirndl" emprestado, Márcia veste sandálias havaianas. Será que o calçado é ideal para uma tenda de cerveja lotada? "Só uso os chinelos enquanto está chovendo lá fora, tenho mais um par de sapatos fechados na bolsa."

Dick (32, centro) escolheu uma roupa extravagante para ir à Oktoberfest: chifres de pelúcia, saia escocesa e bigode de plástico. Ele e Shane (35, esq.) são dos Estados Unidos, e estão visitando o amigo Matt (32), que mora em Tübingen. Ele conta: "Aqui, as pessoas são muito simpáticas. Infelizmente, mesmo assim eu não consegui reservar uma mesa, porque o sistema é muito complicado".

Radhika (34, dir.), da Índia, vive desde 2007 na Alemanha. Para ela, ir à Oktoberfest tem também uma função prática: "Estar aqui e encontrar gente é o melhor remédio contra o estresse. A tensão vai embora na hora, o ambiente aqui é sem igual." A amiga Monica (32), também da Índia, concorda: "Desconhecidos se sentam à mesma mesa e todos festejam juntos".