O rei dos dinossauros está em Berlim
Há apenas cerca de 50 T-Rex reconstruídos em todo o mundo, e a maioria deles está nos EUA. Agora, a Alemanha tem seu próprio: o esqueleto de Tristan, o maior já encontrado, está no Museu de História Natural da capital.
Cabeça pesada
Pelo fato de o crânio do tiranossauro rex ser pesado demais para os 12 metros de comprimento de seu corpo, ele está exposto separadamente numa vitrine. Uma impressora 3D criou uma cópia mais leve para completar o restante do esqueleto. Quase 100% da cabeça de 1,5 metro de comprimento estão preservados: é o crânio de tiranossauro rex mais bem conservado já descoberto.
Entrega expressa dos EUA
A equipe do Museu de História Natural de Berlim teve apenas cerca de um mês para montar os pedaços do esqueleto. Este tiranossauro rex, que foi descoberto no estado americano de Montana, foi preparado para o transporte na Pensilvânia. O esqueleto foi então enviado, caixa por caixa, cruzando o Atlântico até Berlim.
Uma celebridade
Extinto há aproximadamente 65 milhões de anos, o tiranossauro rex é um símbolo da cultura pop. Ele atuou, por exemplo, como um predador feroz no filme de Steven Spielberg "Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros". Apesar de sua caracterização hollywoodiana, pesquisadores acreditam agora que o T-Rex era mais um animal que se alimentava de restos do que um predador.
O dono do esqueleto
Quando criança, o dinamarquês Niels Nielsen era fascinado por dinossauros. Posteriormente, ele se tornou um bem sucedido dono de um banco de investimentos em Londres – e sua fortuna lhe permitiu adquirir um dos esqueletos mais bem preservados de tiranossauro rex. Ele deu ao T-Rex o mesmo nome de seu filho: Tristan.
Em boa companhia
Durante três anos, Tristan ficará exposto ao lado de outros dinossauros em Berlim. Um deles é um braquiossauro, do gênero saurópode. Quando eles foram oferecidos para empréstimo, os curadores do Museu de História Natural tiveram de entrar em ação para promover a exposição e um projeto paralelo de pesquisa. Agora, Berlim pode se gabar de uma nova atração.
Parte da família
Tristan deve atrair milhares de novos visitantes ao Museu de História Natural de Berlim – e seu brilho pode ser transmitido para os outros dinossauros expostos por lá. O dysalotosauro é um deles. Assim como o T-Rex, o gigante de cinco metros não era um comedor exigente. Os dentes do dysalotosauro sugerem que ao menos os jovens eram onívoros.
Pioneirismo arqueológico
Berlim tem uma longa história de caça aos dinossauros. No início do século 20, o Museu de História Natural encomendou uma expedição para Tendaguru Hill, no que hoje é a Tanzânia. Na época, foi a mais bem sucedida escavação de fósseis de dinossauros do mundo. Cerca de 250 toneladas de fósseis foram enviados a Berlim. Muitos ainda estão nos porões do museu, sendo estudados por pesquisadores.
Uma atração berlinense
O Museu de História Natural de Berlim, inaugurado em 1889, é o maior museu de pesquisa nesta área na Alemanha. O foco da exposição permanente é a evolução. Juntamente com o maior esqueleto de dinossauro do mundo, as exposições incluem tudo, desde minúsculos insetos até peixes. O museu é uma verdadeira atração na capital alemã, recebendo cerca de 500 mil visitantes por ano.