1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Ofensiva em Aleppo deixa mais de 500 mortos

10 de fevereiro de 2016

Entre as vítimas, cerca de 100 eram civis, incluindo 23 crianças, diz ONG. Tropas do governo Assad, com auxílio de bombardeios russos, atacam rebeldes na região desde início de fevereiro.

https://p.dw.com/p/1Hsit
Bombardeios deixaram Aleppo em ruínasFoto: Reuters/A. Ismail

Mais de 500 pessoas foram mortas na província de Aleppo, na Síria, desde o início de fevereiro, quando o regime do presidente Bashar al-Assad lançou uma ofensiva contra rebeldes, afirmou nesta quarta-feira (10/02) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

De acordo com a organização, cerca de 100 civis, incluindo 23 crianças, estão entre os mortos na ofensiva, que conta o apoio de ataques aéreos russos. "No mínimo 143 combatentes pró-Assad, 264 rebeldes e jihadistas estrangeiros e 89 civis foram mortos desde 1° de fevereiro até terça-feira à noite", disse o ativista Rami Abdel Rahman, que coordena a ONG.

Rahman afirmou ainda que mais de 100 jihadistas estrangeiros, incluindo membros do braço sírio da Al Qaeda, morreram desde o início da ofensiva. O grupo de monitoramento disse que os combates atingiram nesta quarta-feira a região ao redor de Tamura, no norte da cidade de Aleppo, com apoio de bombardeios russos em vários vilarejos próximos ao local.

Desde o início da ofensiva, as tropas do governo tiveram grandes vitórias na região, cortando linhas de abastecimentos de rebeldes. No entanto, a ação provocou uma fuga em massa de civis em direção à fronteira com a Turquia.

Cerca de 30 mil de sírios estão presos na fronteira turca, que está fechada. Apesar do apelo das Nações Unidas, Ancara só permite a entrada de feridos em seu território. Atualmente, cerca de 2,7 milhões de refugiados sírios vivem na Turquia.

A ONU alertou que 300 mil pessoas no leste da cidade podem ficar sem ajuda humanitária, caso as forças de segurança do governo cerquem a área. Essa tática tem um efeito devastador e é com frequência usada pelo regime contra os rebeldes.

CN/rtr/afp