Os desafios de produzir carne em laboratório
13 de novembro de 2019Não é de hoje que cientistas discutem a possibilidade de fabricar carne por meios artificiais, já que a pecuária de corte é considerada uma das mais danosas para o meio ambiente. Somado a isso, cresce cada vez mais o número de pessoas veganas e vegetarianas no mundo, que, por não concordarem com mortes de animais, optam por não comer carne. Mas quando a ideia de uma carne artificial vai sair do laboratório e estar disponível nas prateleiras dos supermercados? O que limita a fabricação em escala industrial? Quando vamos comer um bife de carne de laboratório e quanto ele vai custar? São perguntas que respondemos nesta edição do Futurando.
E falando em tipos de dieta, é comum que as pessoas relacionem a restrição de comida a um estilo de vida mais saudável e livre dos problemas de saúde provocados pelo excesso na alimentação. Em parte, não deixa de ser verdade. Mas, sob restrição alimentar, o organismo humano também é afetado de diversas maneiras, que podem representar um desgaste e um risco. Um estudo nos Estados Unidos relacionou restrição alimentar ao aumento no nível do cortisol, o hormônio do estresse. Outra pesquisa, na Suécia, mostrou que a luta psicológica para controlar o apetite afeta o lado emocional.
Na área da saúde, outro estudo investiga os benefícios do plasma para tratar ferimentos. Os cientistas conseguiram produzir plasma frio, eficiente contra bactérias, vírus e fungos e que, ainda, estimula o crescimento celular e melhora a oxigenação da pele e a cicatrização. Não bastasse tudo isso, os pesquisadores também descobriram que o plasma pode ser eficiente no tratamento de câncer.
E saúde hoje em dia também está ligada à sustentabilidade. A ilha de Aeroe, na Dinamarca, quer ser neutra na emissão de carbono em cinco anos. Para isso, cientistas estudam como otimizar a já eficiente produção de energia na ilha, que é superior ao necessário para abastecer os moradores, mas que não é linear. As principais fontes de energia são turbinas eólicas e plantas solares. Ou seja: às vezes há muita produção e às vezes, bem pouca. O Futurando explica os caminhos para resolver o problema.
O sol, tão importante em Aeroe para a produção de energia sustentável, é a estrela mais próxima da Terra. Sem seu calor e sua luz, a vida no nosso planeta não seria possível. Mas o sol é somente um pontinho quando comparado ao universo. Somente na nossa galáxia, estima-se que existam até 300 bilhões de estrelas. Mas você sabe do que elas são formadas? Por que brilham e como morrem? E depois que morrem, simplesmente desaparecem? O Futurando responde essas e outras perguntas.
O programa
O Futurando traz novidades sobre ciência, meio ambiente e tecnologia e é produzido todas as semanas pela redação brasileira da Deutsche Welle, em Bonn, na Alemanha.
O programa é exibido, no Brasil, pelo Canal Futura às terças-feiras, às 22h30 com reprise às quartas 16h30, quintas, sábados e segundas; pela Rede Minas aos sábados, às 14h30, com reprise às sextas-feiras, às 13h30; pela TV Brasil todas as terças, às 21h45, com reprise às quintas, às 3h15; pela TV Cultura as segundas-feiras às 19h15; pela TV Câmara Tupã todos os sábados às 18h, com reprise às terças-feiras, às 19h40 e pela TV Climatempo aos sábados às 9h30, com reprise às terças e aos domingos. Você também pode ver vídeos do programa no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
O Futurando é transmitido ainda em Moçambique pela Rede Tim, aos sábados, às 14h30.