Os museus mais visitados de Berlim

O memorial mais visitado de Berlim tem sido nos últimos anos o centro de documentação Topografia do Terror. Em 2018, 1,3 milhão de visitantes se informaram ali sobre os crimes cometidos pelos nazistas. No local, entre 1933 e 1945, ficavam as sedes da Gestapo e da SS. Ali foram decididos os destinos de milhões de judeus, membros das etnias dos sinti e rom, bem como de prisioneiros de guerra.

Onde ficava o Muro? Como os moradores de Berlim viveram na cidade dividida de 1961 a 1989? O segundo ponto de maior interesse na capital alemã é o Memorial do Muro de Berlim, na rua Bernauer Strasse. Ele tanto informa sobre as circunstâncias da construção do Muro como recorda trágicas tentativas de fuga da Alemanha Oriental.

Trata-se de um verdadeiro tesouro de arte antiga, islâmica e do Próximo Oriente. Embora o Altar de Pérgamo, o coração do prédio, não seja atualmente visível devido a reformas, o museu continua na terceira posição entre os museus mais visitados de Berlim. A Porta de Ishtar e a Via Processional da Babilônia ainda são de livre acesso (foto). É uma das "Sete Maravilhas do Mundo Antigo".

O Museu Histórico Alemão, na avenida Unter den Linden, promete uma viagem através de 2 mil anos de história da Alemanha. O espectro varia das conquistas de Carlos Magno, passando pelas teses de Lutero até a reunificação alemã. A coleção do museu compreende cerca de 1 milhão de objetos, mas "apenas" cerca de 7 mil estão expostos.

O busto da misteriosa rainha egípcia Nefertiti faz parte dos tesouros de arte mais famosos do mundo e está entre as peças mais importantes do Novo Museu (Neues Museum), que faz parte da Ilha dos Museus de Berlim e abriga não só tesouros do período faraônico, mas também das Idades da Pedra e do Bronze.

As ossadas do braquiossauro no Museu de História Natural formam o maior esqueleto de um dinossauro no mundo, com uma altura de 13,27, por isso é o favorito dos visitantes. O museu foi fundado em 1810 como parte da Universidade de Berlim e hoje tem cerca de 30 milhões de objetos.

O arquiteto Daniel Libeskind optou por uma arquitetura dramática: visto de cima, o prédio parece uma Estrela de Davi quebrada. O Museu Judaico de Berlim-Kreuzberg oferece uma visão geral de 1700 anos de história judaico-alemã.

Um avião usado para suprir Berlim Ocidental durante o bloqueio terrestre à cidade na Guerra Fria é um dos expoentes do Museu de Tecnologia, perto da praça Potsdamer Platz. Ali estão expostos moinhos de vento, locomotivas a vapor, navios e o primeiro computador do mundo, construído em 1936, pelo inventor de Berlim Konrad Zuse.

Como se vivia na Alemanha de regime comunista? Como era o cotidiano de seus habitantes? O Museu da República Democrática Alemã (RDA), em Berlim-Mitte, transmite isso. Os visitantes podem, por exemplo, sentar-se num Trabant, o carro popular produzido na RDA, andar por um apartamento com mobília original ou dar uma olhada na sala de escuta da polícia secreta Stasi.

Em décimo lugar no ranking dos museus de Berlim está uma obra-prima da arte rococó prussiana: o antigo palácio de verão de Sophie Charlotte, a primeira rainha consorte da Prússia. Ali podem ser admirados magníficos salões de festas e salas de estar, porcelanas preciosas, pinturas, talheres e as insígnias da Coroa prussiana.