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Paciente com ebola em Nova York está curado

11 de novembro de 2014

Médico americano que havia sido infectado na Guiné está livre do vírus e receberá alta, o que significa que não há mais casos da doença nos Estados Unidos.

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Foto: Reuters/E. Munoz

O americano que foi a primeira pessoa diagnosticada com ebola em Nova York está curado e receberá alta nesta terça-feira (11/11), anunciaram autoridades de saúde. Com a recuperação do paciente, o médico Craig Spencer, não há mais casos do vírus conhecidos nos Estados Unidos.

"Após um rigoroso processo de tratamento e exames, Craig Spencer foi declarado livre do vírus", informou o Departamento de Saúde municipal nesta segunda-feira. O comunicado ressaltou que o médico "não representa um risco à saúde pública".

Spencer, de 33 anos, havia sido internado no hospital Bellevue em 23 de outubro. Poucos dias antes, ele havia retornado da Guiné, na África Ocidental, onde foi infectado ao tratar de pacientes junto à organização Médicos Sem Fronteiras.

A noiva de Spencer e dois amigos haviam sido colocados em quarentena, mas foram liberados e estão sendo monitorados, assim como centenas de outras pessoas.

A notícia da contaminação do médico causou nervosismo em Nova York, sobretudo depois que foram divulgados detalhes de que o paciente havia andado de metrô, jantado num restaurante e visitado um boliche nos dias anteriores à internação.

As autoridades de saúde da cidade reforçaram que o ebola só pode ser transmitido através do contato direto com fluidos corporais de uma pessoa infectada e que manifesta sintomas da doença. O prefeito da cidade, Bill de Blasio, pediu aos moradores que não ficassem alarmados. "Cidadãos de Nova York que não foram expostos não correm risco algum", disse.

A metrópole americana, um dos mais movimentados locais de entrada no país, garante estar completamente preparada para qualquer caso da doença, que já matou cerca de 5 mil pessoas na epidemia atual, a maioria delas na Guiné, em Serra Leoa e na Libéria.

Até o momento, nove vítimas do ebola foram tratadas nos EUA. Somente uma delas, um liberiano que contraiu o vírus no país natal, morreu.

LPF/ap/afp