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Papa e Merkel entre os favoritos para o Nobel da Paz

9 de outubro de 2015

Francisco tem a seu favor a mediação para a retomada das relações entre EUA e Cuba. Já chanceler alemã é destacada pela política de acolhimento e inclusão para os refugiados.

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Foto: Getty Images/AFP/J. Eisele

O papa Francisco, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, e ativistas contra as armas nucleares estão entre os favoritos para ganhar o Prêmio Nobel da Paz de 2015, que será anunciado nesta sexta-feira (09/10) em Oslo, na Noruega.

A Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares (Ican, em inglês) é apontada como a principal favorita pela emissora estatal norueguesa NRK e pelo site Nobeliana, especializado no assunto.

Merkel é lembrada junto com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e o religioso católico Mussie Zerai, de Eritreia, por causa dos esforços para solucionar a crise dos refugiados.

A política de acolhimento e inclusão defendida pela chanceler alemã torna ela uma forte candidata devido à atualidade do tema, afirmam especialistas. Ela é a favorita nas casas de aposta britânicas.

A NRK argumentou ainda que a oposição do papa às armas nucleares aumenta as chances dele, que tem ainda a seu favor a mediação para que Estados Unidos e Cuba retomassem relações e a encíclica dedicada às mudanças climáticas.

Tanto a NRK como o Nobeliana destacaram Setsuko Thurlow, uma sobrevivente do bomba nuclear lançada sobre Hiroshima, e o Nobeliana ressaltou ainda Sumitero Taniguchi, que sobreviveu à bomba de Nagasaki.

Especialistas também listam entre os favoritos o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder guerrilheiro Rodrigo Londoño, por seus esforços para pôr fim ao conflito com as Farc.

Também são lembrados o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ao lado do ministro do Exterior do Irã, Mohammed Javad Zarif, por causa do acordo nuclear com o Irã.

Outro na lista é o blogueiro saudita Raif Badawi, um crítico do regime local que foi sentenciado a dez anos de prisão e mil chibatadas por insultar o islã.

Ao todo, 273 nomes foram indicados ao prêmio, incluindo pessoas e organizações.

AS/efe/rtr/afp/ap